quarta-feira, 11 de novembro de 2020

Procuradoria pede afastamento de Helder Barbalho do governo do Pará


 Ação apura compra de equipamentos

Prejuízo teria chegado a R$ 5 milhões

“MP está aparelhado”, diz governador

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A Procuradoria-Geral de Justiça do Pará pediu, nessa 3ª feira (10.nov.2020), o afastamento do governador do Estado, Helder Barbalho (MDB). Ele é alvo de ação civil por improbidade administrativa.

Os promotores pediram o bloqueio de bens de Barbalho e de outros 8 denunciados na ação. O grupo é acusado de agir em conjunto em operação ilegal para a compra emergencial de 400 ventiladores pulmonares.

O procurador-geral de Justiça do Pará, Gilberto Martins, diz que a compra de ventiladores permitiu “enriquecimento ilícito dos envolvidos e a violação de diversos princípios, considerando que se tratou de compra superfaturada e fraudulenta, totalmente montada e direcionada, fruto de negociação escusa e repleta de ilegalidades e imoralidades”.

A aquisição dos equipamentos teria causado prejuízo de R$ 5 milhões aos cofres estaduais. A denúncia sustenta que o governador tinha ligações com 1 representante da empresa contratada, a SKN do Brasil.

Estão anexadas na ação mensagens trocadas entre Helder Barbalho e André Felipe de Oliveira, da SKN do Brasil, pelo WhatsApp. Em uma das conversas, ocorrida em 6 de maio de 2019, o empresário manifesta interesse de conversar com o governador. Barbalho responde que estaria em Brasília 2 dias depois e pede ao empresário que o encontre no “apartamento do papai”, referindo-se ao senador Jader Barbalho.

Também foram denunciados o chefe da Casa Civil do Estado, Parsifal de Jesus Pontes, o ex-secretário de Saúde, Alberto Beltrame, além de outros servidores do Estado envolvidos na operação e sócios da SKN.

Ao pedir o afastamento do governador, a denúncia diz que há 1 padrão de “corrupção sistêmica” no governo paraense, com “ingerência direta do réu”, referindo-se a Helder Barbalho.

O governo do Pará enviou ao Poder360 o posicionamento de Barbalho sobre o caso. O governador acusou o MP (Ministério Público) de “aparelhamento” e afirmou que a compra dos ventiladores pulmonares não resultou em prejuízo financeiro ao Estado. Eis a íntegra da nota:

“O Procurador-Geral de Justiça nomeado pelo ex-governador Simão Jatene por duas vezes, extrapola suas funções e tenta criar um factóide político-eleitoral ao fazer 1 novo ataque que nada tem a ver com Justiça. Não houve prejuízo financeiro ao Estado. Atuei com firmeza para que a empresa responsável pelos respiradores devolvesse todo o recurso aos cofres do Estado. Atuei com firmeza para suspender a compra das cestas básicas. Sempre defendi os recursos públicos e estou provando isso na Justiça.

O Procurador revela 2 pesos e duas medidas ao ignorar as acusações da polícia de corrupção sobre seu cunhado, secretário de Saúde do atual prefeito de Belém. Mais ainda: não tem isenção necessária para atuação no cargo, já que sua esposa é funcionária da Prefeitura de Belém e foi cedida pelo prefeito ao Tribunal de Contas dos Municípios. Tal aparelhamento do Ministério Público Estadual é inédito, inadmissível e nocivo à democracia e independência entre os poderes.”

OPERAÇÃO SOS

Em 29 de setembro, a pedido do MPF (Ministério Público Federal), a Polícia Federal deflagrou a operação S.O.S., que apurava supostos desvios de recursos públicos na Saúde do governo Helder Barbalho.

O gabinete do governador, no Palácio dos Despachos, foi alvo de mandado de busca e apreensão. Os secretários estaduais Antônio de Pádua (Transporte) e Parsifal de Jesus Pontes (Casa Civil) e o assessor especial Leonardo Maia Nascimento foram presos.

O


Vice-governador do Texas oferece recompensa a quem provar fraude eleitoral

Político é aliado de Donald Trump

Busca provas sobre irregularidade

Compartilhamento de informações (Poder 360)


 

O vice-governador do Texas, Dan Patrick, anunciou nessa 3ª feira (10.nov.2020) o pagamento de recompensa em dinheiro para quem fornecer provas de fraude nas eleições presidenciais nos Estados Unidos.

O político republicano, que é aliado do atual presidente Donald Trump, disse que vai pagar ao menos de US$ 25 mil por informação comprovada de fraude no pleito.

De acordo com Patrick, o valor total disponibilizado para as recompensas é de US$ 1 milhão. Em sua conta no Twitter, ele afirmou que a proposta é importante para “restaurar a fé em futuras eleições”.

“A busca de fraude eleitoral feita pelo presidente Donald Trump não é apenas essencial para determinar o resultado desta eleição. É essencial para manter nossa democracia e restaurar a fé em futuras eleições”, escreveu.

No sábado (7.nov), as principais empresas de comunicação dos Estados Unidos declararam Biden como o vencedor da disputa presidencial.

Apesar de os jornais e TVs garantirem a eleição do democrata, o atual presidente, Donald Trump, entrou na Justiça para pedir a recontagem de votos em Estados onde considera ter sido o vencedor.

O procurador-geral dos Estados Unidos, William Barr, autorizou na 2ª feira (9.nov) investigações sobre supostas “irregularidades na apuração de votos na eleição norte-americana. Barr, no entanto, afirmou que a apuração não deveria ser baseada em alegações capciosas.