terça-feira, 9 de dezembro de 2014

Estados Unidos revelam métodos de tortura da CIA

Da Agência Lusa O Senado norte-americano divulgou hoje (9) relatório sobre os métodos de tortura utilizados pela CIA (a agência de inteligência dos Estados Unidos) depois dos atentados de 11 de setembro de 2001, motivando críticas entre os republicanos que receiam reações violentas em todo o mundo. As medidas de segurança foram reforçadas nas instalações diplomáticas e bases militares norte-americanas antes da publicação do relatório que, no entanto, omite o conteúdo mais sensível. O trabalho é fruto de uma investigação que durou mais de três anos, entre 2009 e 2012, com o objetivo de revelar detalhes sobre o programa criado em segredo pela CIA para interrogar os detidos suspeitos de ligações com a Al Qaeda e que incluía simulações de afogamento e privação de sono. "O presidente acredita que é importante que seja publicado, para que as pessoas dos Estados Unidos e de todo o mundo compreendam exatamente o que se passa", explicou Josh Earnest, porta-voz de Barack Obama, que acabou com o programa quando chegou à Casa Branca em janeiro de 2009. Reconhecendo que não há "um bom momento" para publicar um documento desse tipo, Josh Earnest disse ser indispensável a sua divulgação para assegurar que os fatos não voltem a ocorrer. O relatório foi aprovado, em dezembro de 2012, por uma comissão do Senado que, em abril deste ano, votou a favor da divulgação de um resumo de 500 páginas.

segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

O mau e não funcionamento dos serviços de caixas eletrônicos causam transtornos e revolta na população de Paço do Lumiar.

Por:Mendes Junior O Patriota! 

Durante esta semana de forma absurda, presenciou-se a indignação e revolta de quem precisou utilizar-se das operações nos caixas eletrônicos dos bancos: Brasil e Bradesco, localizados e concentrados principalmente no conjunto Maiobão, o formigueiro humano do município, onde também se concentra 70% do comércio local. Os serviços bancários por meio dos equipamentos eletrônicos tanto nas agencias quanto aos que se encontram instalados em pontos comercias como, farmácias e supermercados tem sido péssima qualidade e de extremo desconforto ao cidadão, ao trabalhador. Os equipamentos não funcionam bem; - constantemente estes estão com problema, o que causa desconforto e muita irritação nos usuários desses serviços; que também geram prejuízos financeiros, pois os clientes não podem efetuar as operações, como: pagamento de contas e efetuarem a retirada de dinheiro para suas compras, até mesmo para a alimentação.
Na manhã de hoje a porta de uma das agências instaladas no conjunto Maiobão, amanheceu com porta quebrada, estilhaços de vidro pela calçada e dentro da agência do BB na Avenida 13, logo cedo o funcionário fazia a limpeza do local. Especulasse que o incidente possa ter ocorrido por conta de algum usuário, que possa ter reagido e manifestado a sua indignação lançando uma pedra e quebrando a porta por conta má qualidade dos serviços. Frequentemente a população ao chegar aos caixas para efetuarem as operações, principalmente saques, geralmente se depara com a seguinte situação, o equipamento não reconhece o cartão, ou aprece a mensagem no visor procure outro terminal ou não está realizando a operação de saque, e quando realiza o valor é reduzido. O pior que o mau serviço não se resume apenas aos caixas eletrônicos, mas também ao atendimento dos funcionários que não usam critérios para atender aos clientes, muitos dos usuários têm reclamado do péssimo atendimento, pois, os funcionários se dirigem aos clientes e usuários de forma grosseira desrespeitosa, muitas vezes ignoram a pessoa humana, principalmente, se é pessoa humilde. Infelizmente é que a realidade há uma falta de preparo em atender bem as pessoas na grande maioria das agências brasileiras, e isso, vai do posto mais baixo ao mais alto, ou seja, falta gerenciamento. Usuários reclamam que chegam ao banco cedo, organizam filas para serem atendidos na ordem de chegada, porém quando os funcionários chegam, desorganizam tudo desrespeitando a ordem de chegada, muitos deles favorecem a amigos, parentes e conhecidos que vão chegando e adentrado direto para serem atendidos, sem enfrentar fila, o que causa uma grande insatisfação. E infelizmente a população fica refém por conta dessas situações todas, pois não há quem fiscalize. - Se você procura a justiça, - é capaz de ficar mais estressado ainda, pela morosidade na resolução da reivindicação do usuário, é capaz de se morrer, sem que o banco, ou o funcionário seja punido. Entretanto, é necessário que os órgãos de fiscalização façam algo, acompanhe mais de perto essas situações para que o cidadão não fique tão exposto a tanto desrespeito.

quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

Na Fiema, empresários e gestores públicos discutem resíduos sólidos

Fiema Entidade empresarial tem agora um ponto de coleta de resíduos eletroeletrônicos, que terão destinação correta, seguindo o princípio da logística reversa. A Casa da Indústria Albano Franco, sede da Federação das Indústrias do Estado do Maranhão (Fiema), se tornou um dos pontos de coleta de produtos eletrônicos descartados, que antes iriam parar no lixo comum. A instalação deste ponto de recolhimento é resultado do termo de parceria assinado pelo presidente da Fiema, Edilson Baldez das Neves, pelo presidente do Conselho Temático de Meio Ambiente da entidade empresarial, Benedito Bezerra Mendes e o gestor ambiental responsável pela empresa Maranhão Recycle, Anderson Ferreira. Pelo termo de parceria, poderão ser entregues no ponto de coleta da Fiema resíduos eletrônicos como TVs, computadores, telefones celulares, sistemas de áudio e vídeo, entre outros, não mais utilizados e que demorariam décadas no meio ambiente, causando impactos negativos se fossem jogados nos lixões. A empresa Maranhão Recycle ficará responsável por dar o destino correto aos resíduos eletrônicos. Para o presidente da Fiema, Edilson Baldez, a Federação tem a função de articular os atores interessados no desenvolvimento do Maranhão para discussão dos assuntos que envolvam o setor industrial. “A questão dos resíduos sólidos é um tema novo na agenda brasileira, portanto, ainda há muito conteúdo a ser conversado entre nós, inciativa privada, poder público e organizações, e a Fiema está de portas abertas para a criação desses fóruns”, frisou o presidente Baldez. Para o presidente do Conselho Temático de Meio Ambiente da Fiema essa é uma forma que a entidade empresarial encontrou para promover atitudes concretas na destinação dos resíduos sólidos. “Essa assinatura é uma forma de sensibilizar os empresários quanto à questão dos resíduos sólidos e a destinação correta do lixo que é gerado pelas empresas. Essa é uma responsabilidade de todos nós e a Fiema está atenta, por meio deste Conselho Temático, a todas as questões relativas ao meio ambiente e que sejam de interesse da indústria maranhense”, afirmou Mendes. De acordo com o gestor da Maranhão Recycle, Anderson Ferreira, todo tipo de equipamento elétrico e eletrônico que foi ou pode ser descartado é considerado resíduo eletroeletrônico. “A nossa empresa já faz esse trabalho aqui no Maranhão, recolhendo o produto, separando, distribuindo e dando a ele um destino final, utilizando o princípio da logística reversa. Esses produtos terão seus componentes separados, que serão reutilizados de alguma forma”, explicou Ferreira. Resíduos Antes da assinatura, empresários, gestores públicos e membros que participaram da reunião especial do Conselho Temático de Meio Ambiente debateram aspectos importantes no preparo das empresas para gerenciar seus resíduos sólidos, conforme o que ficou estabelecido pela Lei 12.305/2010, a Política Nacional de Resíduos Sólidos. A lei diz que os municípios que não construírem e executarem seus planos de gerenciamento de resíduos serão enquadrados como crimes ambientais e também prevê a construção de planos de gerenciamento de resíduos pelas empresas brasileiras. O prazo estabelecido na Política para a substituição dos lixões por aterros sanitários era agosto deste ano. A ampliação desse prazo pedida na justiça pelos municípios chegou a ser aprovada no Congresso Nacional, mas foi vetada no mês passado pela presidência da República. Isto é, agora os municípios precisam correr atrás do tempo perdido e agilizar a construção de seus planos. Essa explicação foi feita pelo presidente da Associação Brasileira de Engenharia Sanitária (Abes), Carlos Rogério Araújo, na reunião especial na Fiema, onde abordou vários aspectos dos avanços e desafios da Política de Resíduos Sólidos. A palestra seguinte foi do coordenador de Recursos Ambientais da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Luiz Jorge Dias, que falou da “Responsabilidade Compartilhada no Gerenciamento dos Resíduos Sólidos”, seguido da superintendente de Resíduos Tóxicos e Perigosos da Secretaria Estadual de Meio Ambiente, Liene Pereira, que ministrou a terceira exposição, com orientações aos empresários para colocar o plano de gerenciamento em prática. Na ocasião, também foi apresentado um case de sucesso da Fonmart (soluções em tecnologia), que já faz o gerenciamento e destinação correta dos resíduos sólidos gerados em seu processo produtivo, além de ter projetos para aproveitamento de água da chuva e energia solar para consumo próprio. A exposição foi apresentada pelo diretor da empresa, Darci Fontes Junior. Participou ainda da reunião, o microempresário maranhense, Jorge Cláudio, que reutiliza pneus velhos para produção de móveis como cadeiras, poltronas e sofás.

quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

Dinamarca lidera pela terceira vez consecutiva lista de países menos corruptos

AGÊNCIA BRASIL
Pelo terceiro ano consecutivo, a Dinamarca ocupa o primeiro lugar no ranking dos países menos corruptos do mundo. Desde que o Índice de Percepção da Corrupção foi criado pela organização alemã Transparência Internacional, em 1995, o país nórdico figura ora em primeiro, ora em segundo lugar, disputando posição com a Nova Zelândia. No relatório deste ano, divulgado hoje (3), a Dinamarca alcançou nota 92 em uma escala de 0 a 100, em que 0 significa muito corrupto e 100, livre de corrupção. No documento, a Dinamarca é citada como uma nação que tem um forte Estado de Direito, apoio à sociedade civil e regras claras de conduta para as pessoas que ocupam cargos públicos. O relatório menciona o exemplo dado pelo país nórdico ao anunciar, no último dia 7 de novembro, que vai criar um registro público com informações sobre os proprietários de todas as companhias dinamarquesas. Com o anúncio, a Dinamarca é o segundo país (depois do Reino Unido) a se integrar a um movimento mundial liderado pela organização não governamental (ONG) norte-americana Global Financial Integrity (GFI) pelo combate à lavagem de dinheiro, à sonegação de impostos e à corrupção.
Em entrevista à Agência Brasil, o professor dinamarquês Gert Tingaard Svendsen, especialista em corrupção, explicou que o desempenho da Dinamarca não é por acaso. “O país começou a lutar contra a corrupção muito cedo, ainda durante o processo de construção do Estado dinamarquês. Em 1660, o rei Frederick III iniciou um processo de recrutamento de servidores públicos com base em seus méritos, e não por suas ligações com a aristocracia. Naquela época, o rei estabeleceu um canal para que as pessoas denunciassem diretamente a ele qualquer ato de abuso de poder”, lembrou o especialista. Segundo ele, o reforço dessas práticas ao longo dos séculos, além de um amplo sentimento de “confiança” existente entre os cidadãos, é a base do Estado dinamarquês tal como o vemos hoje. Gert é autor do livro Trust, publicado este ano, em que lança o termo “confiança social”. Na obra, o professor dá exemplos básicos de como, na Dinamarca, a confiança no outro faz parte do dia a dia da sociedade. “Para uma mãe dinamarquesa, deixar um bebê no carrinho do lado de fora de um café enquanto almoça é um ato natural, já que ela confia que a criança estará segura e não será raptada. Em Nova York, o mesmo ato foi considerado irresponsável e criminoso”. Para reforçar o conceito, o professor fez uma pesquisa em 2005, em 86 países, perguntando às pessoas se elas confiavam nas outras. Na Dinamarca, 78% (três em cada quatro pessoas) disseram que sim. O Brasil ficou no final da lista: apenas 10% dos entrevistados (uma em cada 20 pessoas) disseram que confiam nas outras. professor também faz uma relação entre “confiança social” e desenvolvimento econômico. Segundo ele, quando as pessoas confiam umas nas outras e nas instituições, há maior cooperação, a burocracia é menor e os investimentos em segurança são reduzidos. Isso explica a razão pela qual, na Dinamarca, as pessoas pagam, com satisfação, uma das maiores taxas de impostos do mundo (chega a superar 50% dos ganhos). “As pessoas confiam que os recursos dos impostos serão distribuídos conforme esperado, e que elas terão retorno do investimento feito”, observou.
O prefeito de Aarhus, segunda maior cidade da Dinamarca, Jacob Bundgaard, não hesitou em receber a Agência Brasil para falar sobre corrupção. Com muita tranquilidade, ele disse que este não é um problema com o qual sua administração tem que se preocupar. “A transparência, a honestidade e a meritocracia são princípios fundamentais na nossa sociedade. Com isso, somos mais eficientes, temos um sistema mais fácil de gerir e servidores públicos altamente qualificados. Como político, meu trabalho é garantir uma administração altamente transparente, em que os processos de decisão são influenciados por argumentos, e não por dinheiro”, declarou. o cientista político dinamarquês Jorgen Dige Pedersen, que estuda a realidade brasileira, disse à Agência Brasil que o sistema público na Dinamarca pode servir de exemplo para países que querem lutar contra a corrupção. “Aqui, quando um político ganha as eleições, ele não traz seus aliados para o governo. O líder muda, mas os servidores públicos permanecem, e têm que atuar independentemente de cor política. Eles existem para servir à sociedade”, enfatizou.
Para o cientista político Jorgen Pedersen, o Brasil precisa trabalhar para melhorar a eficiência e a transparência das instituições públicas, mas “esta é uma demanda que precisa partir dos próprios cidadãos, já que os líderes políticos são os que mais se beneficiam com o modelo atual”. “As pessoas não podem mais aceitar a corrupção, nem em pequena escala, no dia a dia, nem na esfera política. Mas vejo mudanças na sociedade brasileira. Aos poucos as pessoas estão deixando de aceitar a corrupção. Este é um primeiro passo”, disse Pedersen.

terça-feira, 2 de dezembro de 2014

Flávio Dino terá encontro com entidades empresariais na Fiema

Por:Mendes Junior O Patriota! 

Entidades empresariais da indústria, do comércio de bens, serviços, turismo e da agricultura do Maranhão, tem um encontro marcado com o governador eleito do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), na próxima quinta-feira, dia 4 de dezembro, às 19h, no auditório Alberto Abdalla, localizado na Federação das Indústrias do Estado do Maranhão (Fiema), no retorno da Cohama. A ação é um compromisso de campanha, assumido por Dino, quando participou do “Encontro da Classe Empresarial com os Candidatos a Governador do Estado”, onde estiveram reunidos na oportunidade, os dois principais candidatos do último pleito eleitoral. A iniciativa e uma realização conjunta da Associação Comercial do Maranhão (ACM), Câmara de Dirigentes Lojistas de São Luís (CDL-SL), Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Maranhão (Faema), Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (Fecomércio) e Fiema. Na oportunidade, o governador deverá apresentar alguns pontos que nortearão o seu governo na condução da política econômica e de fomento aos negócios. “Devemos iniciar o diálogo sobre como será o relacionamento entre o poder público estadual e o setor produtivo. Acreditamos que um ponto de partida interessante é a agenda para o desenvolvimento do Maranhão 2015-2018, que entregamos para o então candidato Flávio Dino, em setembro, quando reunimos os principais candidatos do último pleito eleitoral”, afirmou Edilson Baldez das Neves, presidente da Fiema e anfitrião. Durante o encontro serão debatidas questões como: ampliação e melhoria da infraestrutura e da logística; do sistema de telecomunicações; atenção à legislação ambiental e gestão pública eficiente são alguns dos itens contidos na Agenda. Além da apresentação do que Dino está planejando para o seu governo, os empresários ligados às entidades empresariais que estiverem presentes podem se inscrever para fazer perguntas ao novo governador. “Seguiremos um modelo parecido com o adotado durante as eleições”, observou Baldez. Para a presidente da Associação Comercial do Maranhão (ACM), Luzia Rezende, agora as classes empresariais devem se posicionar para fazer com que o novo governo do Estado esteja ciente das necessidades desses segmentos. "Precisamos que o novo governo crie ferramentas de diálogo com os empresários, proporcionando assim a possibilidade de troca de informações que possam contribuir para o crescimento econômico do Estado", relatou a presidente. Segundo ela, os poderes públicos não podem governar sozinhos, precisam da participação dos setores da sociedade para que de fato sejam democráticos. "Esperamos um fortalecimento na relação entre Governo do Estado e classe empresariais", finalizou a presidente da ACM, Luzia Rezende. Colaboração: Ernesto Batista e Nina Mochel

CGU determina abertura de processos sobre gerentes e ex-gerentes da Petrobras

AGÊNCIA BRASIL
A Controladoria-Geral da União (CGU) determinou a abertura de processo administrativo punitivos contra empregados, gerentes e ex-gerentes da Petrobras. A decisão do ministro-chefe da CGU, Jorge Hage, foi publicada hoje (2), no Diário Oficial da União. De acordo com a decisão, sete processos foram abertos, cinco envolvendo gerentes e dois relacionados a ex-gerentes da Petrobras. Segundo a CGU, a abertura dos processos é resultado de uma sindicância administrativa instaurada no primeiro semestre. O objetivo foi investigar relações entre Petrobras e a empresa holandesa SBM-Offshore, incluindo pagamento de propina a funcionários da estatal. O prazo para conclusão dos procedimentos é 60 dias. As punições aplicadas caso os envolvidos sejam considerados culpados podem chegar à demissão. Para os que já deixaram o cargo, poderá ocorrer conversão em destituição ou demissão por justa causa, com eventual proibição de retorno a empregos públicos.

segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

Expectativa de vida do brasileiro sobe 12,4 anos entre 1980 e 2013, mostra IBGE

Agência Brasil
A expectativa de vida do brasileiro ao nascer aumentou 12,4 anos entre 1980 e 2013, segundo dados divulgados hoje (1º) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Se a perspectiva de vida era 62,5 anos em 1980, no ano passado, passou a ser 74,9 anos, de acordo com a Tábua Completa de Mortalidade para o Brasil – 2013. Nesse período, a expectativa de vida das mulheres subiu mais do que a dos homens, passando de 65,7 anos em 1980 para 78,6 anos em 2013 (12,9 anos). A expectativa dos homens subiu 11,7 anos, de 59,6 para 71,3 anos. Saiba Mais Expectativa de vida do brasileiro sobe para 74,9 anos Segundo o pesquisador do IBGE Fernando Albuquerque, o aumento da longevidade do brasileiro pode ser explicada principalmente pela redução da mortalidade infantil e das mortes dos idosos com mais de 70 anos. Essas duas faixas etárias foram as que apresentaram mais ganhos nesses 33 anos. A probabilidade de um bebê morrer antes de completar um ano de vida caiu de 69,1 por mil em 1980 para 15 por mil em 2013. A melhoria do indicador pode ser explicada por avanços no saneamento básico, aumento da cobertura vacinal, programas de atenção pré-natal e de aleitamento materno e iniciativas governamentais como o Programa Bolsa Família (de transferência de renda), segundo o IBGE. A probabilidade de uma pessoa com 70 anos morrer nessa idade caiu de 47,5 por mil para 25,2 por mil. A explicação está nos avanços médicos e tecnológicos e em ações voltadas para os idosos, como a aposentadoria rural. “A população está vivendo mais e envelhecendo de forma mais saudável. Agora, em relação à Previdência Social, o impacto não é muito bom porque a expectativa de vida aumentando influencia no cálculo do fator previdenciário”, afirma Albuquerque. Por outro lado, a faixa etária dos 15 aos 19 anos foi a que teve menos redução da mortalidade nesses 33 anos. Nos homens de 17 e 18 anos, a taxa é exatamente a mesma de 1980. “Nesse grupo, a mortalidade não se alterou exclusivamente em função dos óbitos por causas violentas, principalmente os acidentes de trânsito e os homicídios”, disse.