sexta-feira, 29 de agosto de 2014

O PODER IDEOLÓGICO DO MUNDO DO TRABALHO

O indivíduo enquanto objeto de produção de riqueza através da exploração de si mesmo. Por: Mendes Junior O Patriota! 29-08-2014 15:53 No mundo do trabalho, vive-se sob o domínio de um sistema de exploração extremamente arquitetado e organizado, e que tem a capacidade de atualizar as suas estratégias de dominação, as quais adestram e induzem ao homem e, determinam os seus movimentos como, a uma marionete guiada por um grande e hábil manipulador. Situação a qual, esse mesmo homem consome a si próprio e não percebe; aceita passivamente ao que lhe é oferecido; as falsas vantagens, um falso ganho, uma falsa condição de trabalho e um falso senso de satisfação. E isso, se dá pela alienação e, por falta de instituições que estejam dispostas a combater tamanha exploração e garanta ao trabalhador o efetivo e genuíno direito de defesa, diante de uma situação a qual é refém ao longo da história da civilização – contudo, é importante evidenciar que conquistas foram obtidas. Hoje, o trabalho está diretamente ligado ao fenômeno da Globalização - o novo nome do Imperialismo, as estratégias do sistema são bem camufladas a milhões de indivíduos em todo mundo, principalmente aos que buscam as primeiras oportunidades, em sua grande maioria os jovens, que mais facilmente são envolvidos pelas ideologias que são disseminadas; como, a da capacitação profissional para o grande mercado do trabalho, onde tais indivíduos são levados a acreditar, que estão diante de uma ótima oferta e chegam ao absurdo de si envaidecerem da exploração que exercem sobre si mesmos. Alguns dizem: “ah, se eu não estiver na empresa nada anda; sou eu quem resolve tudo; eu sou o cara da empresa; a empresa depende de mim; se eu não for, aí já viu...,”.
O Sistema difundiu um pensamento, uma ideologia a qual, o profissional dos tempos modernos deve se capacitar de forma incessante - o que não é de um todo, errado! Porém, não é uma verdade absoluta. Pois, o retorno é imensamente desproporcional. O maior beneficiado é o sistema de exploração, para ele o profissional deve ser uma espécie, de serve para tudo, ser multifuncional, para que ao entrar no mercado de trabalho, no ambiente o qual estará empregado, esteja preparado para desempenhar múltiplas funções, ou seja, um bom profissional para o sistema significa ter esse perfil, que execute em um só, ou em si só, as funções que seriam desempenhadas por vários indivíduos. Esses são os pré-requisitos exigidos e inegociáveis pelas grandes empresas para que um profissional seja efetivado no mercado de trabalho. Então, esse profissional multifuncional recebe uma carga de trabalho excessiva e extremamente exploratória, onde o mesmo abdica da família, dos amigos, do lazer, da sua vida pessoal, a determinado ponto, que o mesmo passa a dedicar esses momentos as empresas, nas quais trabalham, a clientes e parceiros - e por ai vai. Para muitos a hora do próprio lazer, também é hora de trabalho, sendo esta, mais uma condição que lhes é exigida. Diante dessa condição, é feita a interrogação ao profissional: Dá pra você? Você tem esse tempo disponível? – pressionado, sem opção e muito menos que o defenda, aceita! Pode-se afirmar que o homem vive uma escravização moderna, em um mundo do trabalho extremante capitalista, observa-se que todas as atividades humanas, tornaram-se ou foram transformadas em alvo de negócios, oportunidades para se ganhar dinheiro em cima delas. Com o auxílio das tecnologias esses profissionais têm a suas vidas controladas, são monitorados, e assim, são praticamente obrigados a estarem conectados 24horas, seja por meio da internet, do telefone celular e outros apetrechos tecnológicos. E isto, si dá, porque são envolvidos pelo sistema - do qual recebem um salário ilusório, irrisório, tido e defendido como “boa remuneração”, assim é propagado pelas grandes corporações contratantes, que contam com outro aliado poderoso, o marketing do perfil do profissional moderno, que é consolidado pela mídia, que trata de difundir, incutir o processo de alienação na mente das pessoas. Essas empresas com isso conseguem ter um lucro espantoso em suas receitas, pois quando teriam que pagar um valor x, a um montante de 10 funcionários, paga a um, o máximo da renumeração que pagariam a três desses 10 funcionários, tendo assim, um lucro de 70%, por meio de uma estratégia de exploração bem planejada. Então, percebe-se que o ser humano é visto e trabalhado pelo sistema, para ser a matéria prima, produto gerador de riqueza, objeto de exploração, onde a sociedade, o indivíduo, não avalia a exploração a qual é submetido.

Estreia de novo treinador e com vitória, aproxima o Sampaio Corrêa do G4 na série B.

Por: Mendes Junior O Patriota! 29-07-2014 19:27 Jogando em casa com a estreia do novo treinador, no último sábado, 26 julho, o Sampaio Corrêa conseguiu uma vitória importante diante do Vila Nova – GO, por 2 a 0, com gols de Marcio Diogo e Willian Paulista, o que aproximou a equipe maranhense do G4 do Campeonato Brasileiro serie B, e agora ocupa a 5ª colocação. O gaúcho, Luiz Carlos Cirne Lima de Lorenzi, (o Lisca), que assumiu o cargo de treinador em lugar do cearense Flávio Araújo, chegou a São Luis, bem falante sobre a sua filosofia de trabalho e as possibilidades de esquemas de jogo que poderia testar e implantar na equipe boliviana, para o bem do seu trabalho e principalmente do tricolor das multidões, Lisca conseguiu estrear com vitória, o que vai dar uma tranquilidade maior para realizar o seu trabalho a frente do Sampaio, pelo ao menos de início. Sem o peso de um mau resultado na estreia, o treinador terá mais tranquilidade para preparar a equipe do Sampaio para o compromisso diante da Ponte Preta – SP, novamente jogando em casa e com apoio da tarcida, neste sábado, 02 de agosto 2014, às 16:20hrs, no Estádio Castelão pela 14ª rodada. Confira a tabela de classificação:

sexta-feira, 22 de agosto de 2014

A HIPOCRISIA DO APRESENTADOR, ÂNCORA E JORNALISTA, BOECHAT!

A hipocrisia do hipócrita - é ter duas caras! Por: Mendes Junior O Patriota! 22.08.2014
Revendo e pesquisando alguns fatos passados, referentes à imprensa, encontrei uma prova cabal, de alguém que agora se coloca como, do contra, mas, no passado, se dizia a favor e perspicaz. Aquele que, em seus comentários joga a culpa da violência nacional, na apresentadora Rackel Sheherazade, porque ela simplesmente quis afirmar que, o cidadão não tem quem o defenda, quem o proteja – e sem alternativa, o que lhe restou foi proteger-se a si próprio. - Não vou usar a expressão chula e desrespeitosa que ele usou para ofendê-la tempos atrás, porque não é dessa forma “inteligente” que se terce um comentário tão infame, insensato e, de uma insensibilidade com a colega de profissão, na tentativa de diminuí-la, enquanto formadora de opinião, onde a mesma busca levar a sociedade a refletir acerca da caótica situação de abandono a qual si encontra, pela ausência do Estado. - Na verdade o comentário de Sheherazade, foi mais um desabafo, de mais uma refém do que estamos vivendo no Brasil. -Sempre que, o Sr. Boechat, se expressa em relação a esse tema (violência), faz comentários tendenciosos, direcionado com intenção atingir a âncora do SBT, censurada por ele e, pelos políticos que praticamente na tem feito nada, para combater essa situação de insegurança constante, por conta do crescimento da violência. Veja o que diz Boechat, e o que ele defendia algum tempo atrás! -“Vandalismo é o cacete!” Teu passado te condena! Ohh... “bom samaritano da imprensa”. -A expressão teu passado te condena, é verdadeira para todos nós. Agora, a sensatez e algo excelsior, pois, ela nos faz refletir, ter cautela, ser cuidadoso no modo de agir e tratar com as pessoas, e ainda, de observarmos e reconhecermos que lá atrás erramos, e quando temos essa capacidade; crescemos, e, nos tornamos melhores, principalmente em ralação às pessoas – mas, sabedoria e sensatez não e todo mundo que tem! -Boechat, - um conselho, você poderia se expressar dessa forma: Rackel, eu também já pensei assim, ou, mais ao menos assim: como você. -Mas, pelo que vi e ouvir Boechat, o que você falava e defendia era muito pior! -Ah, a sua credibilidade caiu muito para mim, e você apresentando jornal, a partir daquele dia, que você encheu a boca daquele excremento, para ofender a colega daquela maneira, você parece mais - é um fantoche da televisão brasileira. O homem nunca é tão autêntico - o quanto si diz ser, principalmente quando pressionado, e diante das câmeras, ele interpreta e incorpora, não representa o que ele é na verdade – a televisão é assim. Meus caros telespectadores, não sejam alienados, são raros, os que aparecem nela, e nos levam a refletir e questionar, aquilo que nos apresentam!

quinta-feira, 21 de agosto de 2014

TRABALHADORES RURAIS DESPEJADOS DA RESERVA AWÁ-GUAJÁ PERMANECEM ACAMPADOS NA SEDE DO INCRA.

Desde terça-feira 19, um grupo de 45 trabalhadores reivindicam a solução da situação de abandono após o despejo de reserva indígena. Por: Mendes Junior O Patriota! 21-08-2014 09:13
Um grupo de 45 pessoas está de campana desde terça-feira, dia 19, na sede do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária – INCRA, no bairro do Anil. O grupo está representado 200 famílias do Povoado Vitória da Conquista no município de Zé Doca, os mesmos são trabalhadores rurais que foram despejadas da reserva Awá-Guajá, por determinação da Justiça Federal. No inicio do ano, a Justiça Federal determinou a retirada de 427 famílias que ocupavam as terras indígenas, Awá – Guajá, em quatro municípios do interior do Maranhão: (Centro Novo do Maranhão, Governador Newton Belo, São João do Caru e Zé Doca). A desocupação ocorreu em fevereiro de 2014, o prejuízo causado fora extremamente prejudicial, essa população tiveram suas casas demolidas, perderam o plantio, não receberam nenhuma indenização por essas perdas e ainda não foram assentadas em uma área definitiva. O grupo acampado na sede do INCRA, é formado basicamente por trabalhadores rurais, eles reivindicam junto ao INCRA, agilidade no processo de regularizar uma área permanente para se estabelecerem com suas famílias, pois a situação a qual se encontram é humilhante, estão como pedintes, pois não podem fazer na nada terra, onde estão temporariamente assentados numa área da fazenda Juaguaribe – no município de Pedro do Rosário, noroeste do Maranhão. Após 6 meses do despejo nada foi resolvido a população está abandonada, nenhuma resposta concreta. O senhor João Adalbertino, trabalhador rural falou da difícil situação a qual se encontram os trabalhadores, hoje sem teto, sem terra e desassistidos. “O que foi acordado com a gente, o que nos prometeram nada foi cumprido, a gente não tem costume de andar pedindo, mas hoje somos obrigados a pedir pra um e outro, para poder arranjar uma condição financeira para o nosso sustento, para conseguir comprar o nosso alimento”, desabafou João Adalbertino. Os trabalhadores informaram que as sextas-básicas que estão sendo fornecidas pelo INCRA e insuficiente, não atende às necessidades dos despejados. O sr. João Adalbertino informou que a população também procurou o Instituto de Colonização e Terras do Maranhão - ITERMA, porém não houve respostas, o órgão estadual não demonstrou interesse na solução do problema. Em audiência na quarta-feira, 20, com a superintendência do INCRA, os mesmos afirmam que não tiveram uma resposta satisfatória, apenas que as reivindicações serão encaminhadas para Brasília, e que a solução da questão depende do INCRA nacional, superintendência estipulou um prazo de 30 dias, para uma resposta às solicitações dos trabalhadores. No período da desocupação e durante as negociações o Governo Federal prometeu usar terras da Reforma Agrária para assentar os trabalhadores rurais, Mas isso, até agora está só na promessa. Estava prevista uma nova audiência, marcada para hoje, mas não foi possivel, a FETAEMA, trabalhadores e a Supeirntendência do INCRA se reuniram pela manhã e ficou acertado entre as partes, que na sexta-feira será dada uma resposta, com a data, da audiência com o juiz responsável pela desintrusão dos trabalhadores. Ainda pela manhã de hoje, os trabalhadores deixaram a sede INCRA. Tentamos contato com a superintendência do INCRA na tarde de ontem, em busca de maiores informações acerca do problema, mas não foi possível estabelecer um contato.

quarta-feira, 20 de agosto de 2014

Em momento conturbado Sampaio empata em casa

Lisca, tem o cargo ameaçado pelos maus resultados Por: Mendes Junior O Patriota! 20-08-2014 16:56
O Sampaio Correa em momento conturbado no Campeonato Brasileiro Série B, jogando na noite de ontem, terça-feira 19, em seus domínios, no Estádio Castelão empatou em 0 a 0 com o Sta. Cruz– PE. Após o jogo, foi fomentada a saída treinador Lisca, que passa um momento ruim a frente da equipe após 5 jogos, pois, os resultados do seu trabalho não tem agradado a torcida e nem tem sido o esperado pela diretoria tricolor. Quando ele assumiu, a equipe se encontrava na 5ª colocação, “colada” ao G4, agora em queda, ocupa a 12ª colocação. Após cinco jogos sob o comando de Lisca, dos 15 pontos disputados o Sampaio conquistou apenas 5 pontos. Confira os resultados: 1 Vitória – 2 Empates e 2 Derrotas O Sampaio venceu uma – Vila Nova 2 x 0 – perdeu duas – Joinville por 3 x 1 e Boa Esporte por 2 x 1 e empatou duas – 3 x 3 com a Ponte Preta e 0 x 0 com o Santa Cruz. O certo é que, com a saída de Flavio Araújo, a equipe empacou e o rendimento caiu muito. Veja a tabela de classificação:

segunda-feira, 18 de agosto de 2014

Populares realizam manifetasção pela contsrução de UPA, Maiobão.

UPA ou BAR? Eis o impasse! A luta de populares pela construção da Unidade de Pronto Atendimento. Por: Mendes Junior O Patriota! 18-08-2014 18:07
Na tarde do último sábado 16 agosto, moradores do conjunto Maiobão e de bairros vizinhos, como; Upaon-Açu, Paranã, Vila Cafeteira e Vila Carlos Augusto realizaram um Ato Público em prol da construção da Unidade de Pronto Atendimento, a (UPA). Os populares se concentraram enfrente ao terreno destinado para construção, localizado na Avenida 08, no ponto final da linha dos ônibus. A manifestação foi organizada por uma comissão da comunidade e apoiada pelo Conselho Municipal de Saúde. Com o ato, os manifestantes buscam chamar a atenção das autoridades em relação ao impasse, para que assim, se manifestem em favor da população, e ainda, chamar a atenção do juiz que decidiu pelo embargo da obra, o Dr. Clésio Coelho Cunha, que é responsável pela Vara de Interesses Difusos e Coletivos, para que o mesmo reveja a decisão que impede a construção obra, pois desfavorece a população. A principal reivindicação do Ato Público é a construção da UPA e, de preferência na quadra da Avenida 08, pois já fora feito todo processo licitatório, no caso de escolher outro local, pode se perder o prazo e o recurso da obra pode voltar para Brasília. “Isso não pode acontecer, a população necessita urgentemente dos serviços de saúde, pois, aqui no município, nós não temos nenhum hospital público, nenhuma maternidade que nos atenda,” evidenciou a manifestante. Durante o manifesto foram colhidas várias assinaturas dos moradores como forma de representação da vontade popular, as quais serão encaminhadas ao juiz da causa, e assim, seja marcada uma audiência pública para que se encontre uma solução para o problema. “Queremos que os vereadores da câmara municipal, se manifestem em favor da população, pois, estão todos calados, não estão fazendo nada pela comunidade,” afirmou a manifestante. Paço do Lumiar tem hoje, uma população aproximada de 120 mil habitantes, e não conta com nenhum hospital público, dispõe somente de uma Unidade Mista, localizada na Av. 13 do Maiobão, porém, está em reforma, a mais de um ano, funcionando temporariamente nas instalações da Policlínica, que não é capaz de atender ao grande contingente pessoas do município. Pelo que tudo indica a polêmica da não construção da Unidade de Pronto Atendimento, gira entorno de um bar instalado no local, há 26 anos - o conhecido Bar do Bigode. Conforme informação de uma das organizadoras da manifestação, a empresa responsável pela obra alegou que não poderia da inicio as obras, devido a ocupação que existe na área. Em conversa com o proprietário do estabelecimento, o mesmo afirma que sobrevive do bar e restaurante, é de lá que retira o sustento da família. Indagado a respeito dos rendimentos do empreendimento, não quis si pronunciar. Com relação à área ocupada o mesmo afirmou ter conhecimento que era pertencente a União. Perguntamos a ele, se, se opunha a construção da UPA e, se ele apontaria uma sugestão para resolver o problema, o mesmo respondeu que não era contra a construção do hospital. “Agora eu não posso sair daqui desassistido, pois é daqui que retiro o meu sustento e da minha família, se eles cobrirem o prejuízo que vou ter se sair daqui, e me derem as condições para que eu possa começar o meu negócio em outro lugar, tudo bem, tá resolvido o problema”, afirmou o proprietário do estabelecimento. Observando as questões que envolvem esse caso, percebe-se que a questão fica por conta do bom senso da justiça, e pode ser resolvido. Como declarou o Sr. Bigode, basta que apenas seja assistido em relação aos prejuízos que vão ser gerados pela sua retirada do local, o mesmo não se opõe a essa condição. Comentário Agora, o que não é aceitável e, é absurda, a permanência da decisão atual, que por causa desse detalhe, milhares de pessoas venham ser prejudicadas.

A POLÍTICA EM PAÇO DO LUMIAR É SINÔNIMO DE CORRUPÇÃO E INOPERÂNCIA

Por: Mendes Junior O Patriota! 18-08-2014 14:32 Ao longo das últimas três décadas a população luminense vive oprimida e refém da conduta corrupta e inoperante da classe política no município, isso se dá em grande parte, por conta dos que devem fiscalizar, coibir e punir os crimes políticos. Porém, estes também inoperam e contribuem ainda mais para os desmandos. O que vemos, ano após ano, é uma zombaria e desdenho dos parlamentares em relação ao eleitorado. O povo luminense, já está desencorajado e principalmente desacreditado em reivindicar seus direitos junto aos órgãos e/ou instituições “competentes”, isso é o que se ouve nas lamentações em meio às conversas que se dão nas filas dos os hospitais e agências bancárias, dentro dos coletivos, nas igrejas, no bate-papo entre amigos, na prosa entre vizinhos, que se perguntam: o que fazer? Os fatos, os escândalos são visíveis. Percebe-se que não há ações por parte dos parlamentares, não há projetos, que efetivamente beneficiem a população, e sim, enganação, paliativos tolos que não melhoram os indicadores sociais, não favorecem o crescimento intelectual e bem-estar dos cidadãos, não priorizam a educação, o esporte, o lazer, a cultura, saneamento, segurança - nada sério! A maior evidência disso, está refletida nas administrações das três ultimas décadas, as quais só deixaram um rastro de corrupção e inoperância.
Os vereadores do município atuam como verdadeiros senhores de barganhas em transações cavilosas, pois, os interesses que defendem são os que beneficiam cada um deles, fazem acordos para votar e não votar, ou seja, aprovam os projetos de poder, que atendem a sua cobiça. Convoco os parlamentares da câmara municipal, a apresentar um projeto sério, que efetivamente esteja contribuindo diretamente para melhoria da vida dos seus cidadãos diretamente, não projetos em papel e de gaveta, com dados fictícios. Essa situação calamitosa da política local - é constante! Na atual administração se percebe isso, nas obras que estão sendo realizadas nos diversos bairros - obras inacabadas, empresas que iniciam os serviços e não terminam, deixam entulho nos meios fios nas calçadas, valas e bueiros abertos, o lixo é recolhido irregularmente, assim como a limpeza da cidade, e daí por diante, a farra do desrespeito com a população corre solta sem rédeas. A lei diz que os vereadores são os fiscais do povo, mas não em Paço do Lumiar, este que é um dos municípios mais corruptos da federação, prova disso, está nas ocorrências, no reflexo das administrações que se sucedem - recentemente se viu o desfecho da última gestão municipal marcada pela corrupção: peculato, desvio dos recursos públicos, favorecimentos em contratos, notas frias etc. Como se vê, os vereadores da câmara fiscalizam os seus acordos, seus interesse particulares e arquitetam tramoias e tocais para assim, manterem-se no poder, e com isso, a corrupção e a inoperância se consolida, e a população fica refém, desassistida, sem a quem recorrer. O que a população ainda pode fazer - é denunciar os desmandos e o descaso da classe política. O povo não tem poder de polícia, não pode prender, fazer justiça com as próprias mãos, ou punir de forma direta os crimes de improbidade dos seus gestores. Mas, essa mesma população, ainda espera que as instituições que têm como dever e competência de julgar e aplicar a lei, é que cumpram com tais responsabilidades - chega de vistas grossas para não aplicar as leis e punir esses indivíduos! Pois, o cidadão não suporta mais essa situação de impunidade, não se pode permitir que essa conduta maléfica continue imperando na administração pública. A cada mudança de comando só se consegue ver os rombos nos cofres e nas contas do município, os gestores exigindo e cobrando o pagamento de taxaz e mais taxas, impostos e mais impostos, que não são revertidos em beneficio da população; e são cobrados com o objetivo de cobrir os rombos deixados pelas administrações que se sucedem. O contexto deste texto, não é apenas um relato indignado, sem fundamento, não é partidarismo, não se trata de falar mal, denegrir a imagem de alguém, tudo está estampado noticiado nos arquivos da mídia, tanto impressa, quanto televisiva e na internet. Há inúmeras matérias que retratam o histórico catastrófico em Paço do Lumiar, é fato, é visível na insatisfação popular, e, principalmente na situação a qual ela se encontra, desamparada de serviços e dos seus direitos essenciais garantidos na constituição. - Caro leitor, a intenção deste articulista não é meramente expor, evidenciar e noticiar os fatos, como a mídia em geral já o faz, porém, o desejo maior é que providências sejam tomadas, para que mudanças significativas aconteçam no município. Portanto, é necessário que haja uma espécie de intervenção, para que esse caos na política do município, assim como no Brasil, tenha fim, e assim, o povo exerça sua cidadania, o que não se resume unicamente ou exclusivamente no ato de votar.