quarta-feira, 16 de novembro de 2016

Idade mínima para aposentadoria divide especialistas e centrais sindicais

Agência Brasil (compartilhamento)

Uma das dúvidas atuais é se a reforma da Previdência levará em conta a disparidade das expectativas de vida no país. Especialistas consultados pela Agência Brasil divergem quanto à possibilidade de a reforma levar em conta as diferenças regionais. Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) mostram disparidade entre estados e municípios brasileiros no que diz respeito ao tempo médio de vida dos habitantes.

A esperança de vida em Santa Catarina, por exemplo, de 79 anos – a mais alta do Brasil – está 8,4 anos acima da mais baixa, no Maranhão, atualmente em 70,6 anos, segundo o IBGE. Além disso, em 19 municípios, todos no Nordeste, a expectativa de vida da população é de cerca de 65 anos, a idade mínima pretendida na proposta do governo. Do outro lado, 20 municípios do Sul têm expectativa ao redor de 78 anos. Os dados são do Atlas de Desenvolvimento Humano no Brasil, do PNUD.

Ante esse panorama, o economista Gilberto Braga, professor de Finanças da Faculdade de Ciências Sociais Aplicadas Ibmec-RJ, acha que o “tecnicamente correto” seria adequar os regimes de Previdência às realidades locais. “Acho que a gente poderia ter dois ou três regimes de idade diferentes. Assim como o horário de verão é diferente [dependendo do local], não vejo porque não fazer isso”, disse. Segundo ele, uma maneira de fazer isso seria com uma regra de transição.
“Uma regra de transição na idade mínima, de maneira que nas regiões com menor expectativa de vida, com o passar dos anos, [a idade exigida para se aposentar] fosse aumentando”, explica o economista. Ele acredita, contudo, que não há um clima político favorável à adoção da ideia.
“Vejo que esse é um item com o qual o governo deveria se preocupar. Mas ele [governo], em um primeiro momento, está muito mais preocupado com o sistema geral. E, se colocar essa discussão na mesa, nesse momento, ela é mais prejudicial do que favorável à aceitação [da reforma da Previdência]. Do ponto de vista político, da discussão no Parlamento, eu acho difícil [prosperar]”.
Equilíbrio
O economista José Matias-Pereira, especialista em administração pública e professor da Universidade de Brasília (UnB), tem uma visão diferente. Ele reconhece que a questão das diversas expectativas de vida é “importante”. No entanto, considera difícil uma reforma da Previdência que atenda às disparidades regionais do tempo médio de vida do brasileiro.
Segundo ele, o principal problema em ter regimes de Previdência diferentes dependendo da região é a impossibilidade de o governo controlar a mobilidade da população. “Se você começa a tornar algo extremamente complexo de operar e tem uma mobilidade de um lado para o outro, daqui a pouco você não tem mais o controle efetivo. Você começa a distorcer o controle dessa Previdência”, diz.

Para ele, não cabe à Previdência tratar da questão das diferenças sociais e regionais. “Quando você faz um modelo de Previdência Social, o que você quer é que ela tenha o equilíbrio financeiro e atuarial e garanta para aquelas pessoas a condição de pagar ao longo do tempo. Esse outro objetivo, de equalizar a possibilidade de as pessoas viverem mais, é um problema de outras políticas públicas. A Previdência não pode estar preocupada com essa questão”.

Centrais sindicais
Já entidades representativas dos trabalhadores defendem que a reforma contemple as diferenças regionais e que o ônus de equilibrar as contas previdenciárias não recaia exclusivamente sobre os usuários do sistema. O presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Vagner Freitas, é a favor da cobrança de débitos de empresas em atraso com a contribuição.
“Você pode fazer várias modificações. Por exemplo, acabar com a sonegação, porque a maior parte das empresas sonega. Também acabar com o trabalho informal, porque aí [com mais trabalhadores formalizados] você vai renovando as pessoas que entram na Previdência”, afirma Freitas.

A cobrança às empresas também é defendida por João Carlos Gonçalves, o Juruna, secretário-geral da Força Sindical. “A reforma, para nós, tem outro viés. É o viés da melhoria da arrecadação, da cobrança de atrasados, de repensar uma estrutura de aposentadoria que seja igualitária para todos. O que não podemos é focar apenas na questão de diminuir o custo, pois isso é cortar o social e prejudicar quem está lá, quem já teve dificuldade e vai ter mais ainda para chegar aos 65 anos”.

O diretor de administração do Sindicato Nacional dos Aposentados, Julio Quaresma Filho, afirma que a reforma da Previdência, como está formatada, privilegia os habitantes das regiões mais desenvolvidas e com mais escolaridade.
“Quem tem um pouco mais de condições econômicas, se forma, trabalha em uma atividade um pouco mais requintada, faz alguma coisa mais técnica. Mas esse pessoal de trabalho braçal vai ter muitos problemas. E não consegue [trabalhar], com 65 anos, a fábrica vai achar que ele já não está produzindo muito, e vai dispensar”, teme o sindicalista.


terça-feira, 15 de novembro de 2016

República Federativa do Brasil.

15 de novembro de 1889, proclamação da República Federativa dos Estados Unidos do Brasil, 127 anos de República.

Por:Mendes Junior 
O Patriota!

República do latim res pública. Forma de governo em que um ou vários indivíduos são eleitos pelo povo para exercerem o poder por um tempo determinado. Estado, forma de organização de um país.
Após descoberto por volta dos anos de 1500, e invadido pelos portugueses, ou melhor, pela coroa portuguesa em fuga.  

Antes de se falar da proclamação desta nação como República, é importante destacar a alguns fatos que colaboram para a proclamação da Republica dos Estados Unidos do Brasil em 15 de novembro de 1889.
Entre os vários fatores que contribuíram e influenciaram para essa proclamação, vem desde o domínio napoleônico na Europa, o que forçou a fuga do monarca Dom João VI, para as terras Tupiniquins, que por aqui permaneceu até que o clima pelo velho continente retornasse à dias mais tranquilos, e isso ocorre, quando da derrota da terrível ameaça à coroa portuguesa na figura do conquistador francês Napoleão Bonaparte.

Com derrocada de Napoleão em 1815, Dom João VI, cautelosamente espera o clima tenso acalmar e então toma a decisão de retornar ao reino de Portugal seis anos depois, por essa circunstâncias criou-se a situação da monarquia no Brasil, então Dom João decido a retornar e retomar a coroa, e isso faz em 1821, porém voltando a Portugal, Dom João VI deixa aqui no Brasil, o seu filho e príncipe herdeiro D. Pedro, que ligaria a independência do Brasil à função de Império Português.

O Brasil fora o único império nas Américas. E essa é uma das razões para que se proclamasse aqui a República em 15 de novembro de 1889.

A monarquia no Brasil, exerceu um papel artificial, um governo de faz de conta, ou melhor, apenas por interesses econômicos e exploratórios, pois o governo monárquico se caracterizava pelo artificialismo, pois a monarquia estava voltada para Europa, de costas para América, para Brasil e principalmente para o povo brasileiro.  A coroa portuguesa não tinha preocupação alguma com as necessidades e situação em que vivia o povo, que enfrentava uma dura e caótica  realidade social, sem qualquer tipo de assistência, totalmente desassistido.

Antes da condição de República, o Brasil era apenas uma terra ocupada e explorada pelos portugueses, que estabeleceram o seu domínio neste território. O regime, os políticos, os partidos não acompanhavam a vida de nosso país, o crescimento de seu povo, suas ideias, potencialidades, etc.
Sem sombra de duvidas que entre os inúmeros problemas enfrentados pela gente desta terra, naquelas épocas, - sem dúvidas que o Regime era o problema que encabeçava o topo dessa lista, e era o principal responsável pelo caos social.

Por falar do Regime daqueles tempos, o Regime dos dias atuais não se distancia muito, não é muito diferente, o povo brasileiro continua debaixo de duras penas, por conta de maus administradores à frente do governo e da política nacional.

A República Federativa do Brasil é composta por 26 estados e um distrito federal, onde situa-se a capital da República, Brasília. O Brasil até os anos de 1968 era denominado como República Federativa dos Estados Unidos do Brasil, porém, após Lei nº 5.389, de 22 de fevereiro de 1968 e Parecer nº H-733, de 14 de setembro de 1968, da Consultoria Geral da República aboliu o trecho Estados Unidos

segunda-feira, 14 de novembro de 2016

O “diabo” Lula

Lula subestima a capacidade de evolução das pessoas.

 Gospel Prime (compartilhamento)

Para quem nasceu em um berço religioso, sobretudo cristão, sabe que o primeiro medo que nos faziam sentir, quando pequenos, era do Diabo. Lembro-me que o medo que era construído em nós não consistia na informação sobre o caráter do tal famigerado ser espiritual, mas sim, nas imagens sugestionadas que faziam nossa imaginação fervilhar.
E o medo era impresso para impedir que agíssemos de tal e tal maneira. Diziam nossos pais – ou outras pessoas adultas: “não faça isso, porque o chifrudo vai te pegar de noite” ou ainda: “o capa preta – o lamaçado, o olhos vermelhos – vai te atormentar” e etc.
Mas a gente cresce e vê que o Diabo, no interesse de ganhar adeptos, não é tão amedrontador como nas imagens criadas sobre ele. Muito pelo contrário, às vezes, ele usa outra imagem para que nossos olhares se voltem para a tal de modo a não o enxergarmos, no caso de mudarmos o lado para onde olhamos. Ou seja, o Diabo é sagas.
Estou, assim como fez Lula ¬– que foi rebatido pelo procurador geral da República, Rodrigo Janot – me utilizando de uma das figuras relacionadas à religião – o Diabo – para explicar meus desconfortos com relação ao modus operandi deste “outro ser”, pois sua nova campanha pede “um Brasil justo para todos! E para Lula!” .
O Luiz Inácio (o “Diabo”, no caso), na tentativa de esconder seu real caráter, utiliza uma imagem fictícia de um “ser maléfico” (Procuradores, o juiz Sérgio Moro e Polícia Federal) que tenta colocar fim à Democracia no País perseguindo um “inocente”. No caso, ele mesmo.
Assim como eu e muitos dos leitores que um dia temíamos o Diabo por causa da figura medonha que pintavam sobre ele, ao invés de considerá-lo pelo caráter, as pessoas estão começando a ver a realidade, pois os olhares destes, outrora, seres abjetos, estão voltados para o próprio Diabo, pois seu caráter passou a ganhar mais expressão do que as imagens amedrontadoras que ele, como bom artífice da ilusão, criava distante de si para manter a hegemonia do engano.
O Lula subestima a capacidade de evolução das pessoas. Ele se esquece que nem todo mundo tem algum tipo de distúrbio que os impede de enxergar a realidade como de fato ela é. A mentira pode se passar por verdade por certo tempo, mas um dia ela será reconhecida pelo seu nome próprio. Lula só consegue enganar aqueles que, como Maquiavel dizia, gostam de ser enganados.
O grande lance do Diabo, já que ele busca enganar as pessoas, é de que um dia ele possa se revelar como Diabo que é. Pois nem mesmo o Diabo gosta que as pessoas, eternamente, não o reconheçam como Diabo. Acho que a máscara que cobria o “diabo” Lula, está tirada, e não foi por ele mesmo, mas pela própria verdade, o que lhe causa asco, pois ele mesmo queria se relevar um dia, mas até nisso ele perdeu.

* As opiniões expressas nos textos publicados são de exclusiva responsabilidade dos respectivos autores
e não refletem, necessariamente, a opinião do Gospel Prime.

quinta-feira, 10 de novembro de 2016

Ministro do STF abre inquérito contra a senadora Gleisi Hoffmann

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Teori Zavascki decidiu hoje (10) abrir inquérito para investigar a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) no âmbito da Operação Lava Jato. Como a investigação está em segredo de Justiça, não é possível saber os detalhes do processo, que começou a ser apurado na Justiça Federal no Paraná e foi remetido ao Supremo porque a senadora tem foro privilegiado.

Gleisi Hoffmann já responde a um processo no Supremo no qual é ré junto ao seu marido, o ex-ministro do Planejamento Paulo Bernardo, pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro.
Em maio, o casal foi denunciado ao Supremo sob a acusação de ter recebido R$ 1 milhão para a campanha da senadora em 2010. De acordo com depoimentos de delatores na Lava Jato, o valor é oriundo de recursos desviados de contratos da Petrobras. Ambos foram citados nas delações do doleiro Alberto Youssef e do ex-diretor da Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa.
Rodrigo Mudrovitsch, advogado da senadora, afirmou que ainda não teve acesso ao inquérito e que vai se manifestar somente após analisar do conteúdo do material.

Agência Brasil (compartilhamento)

quarta-feira, 9 de novembro de 2016

Trump eleito, USA.

"Com a eleição de Donald Trump, o termômetro das relações mundiais fica em alerta'

 Por: Mendes Junior 
O Patriota!

Com a vitória de Trump nas eleições americanas, o mundo vive uma atmosfera de desconfiança, medo e até de uma certa insegurança. Muitos o temem porque vêm na figura de Trump uma ameaça a paz mundial, isso por conta do jeito espalhafatoso e falastrão como se mostrou durante a sua campanha eleitoral, com declarações polêmicas e posicionamentos nacionalistas a ponto de propor ações que refletem a segregação, medidas que vão dificultar a entrada de imigrantes nos Estados Unidos, principalmente em relação aos latinos, quando propôs construção de um suposto muro na fronteira com México para impedir entrada de imigrantes daquele país, outra declaração forte do candidato foi a que ele propôs em campanha de exterminar o EI (Estado Islâmico)  e barrar a entrada de muçulmanos no país, essas e outras declarações do agora eleito presidente dos USA, gera muita preocupação em nações de todo planeta, pois, Trump agora tem em suas mãos um poder extremamente respeitável, e como citado anteriormente; - temível e assustador!

Todos temem a maneira como ele pode se comportar e agir, no comando da maior potencia econômica e bélica do planeta; - percebe-se que essa preocupação é justificável, o cenário mundial em que vivemos é marcado por inúmeros conflitos, povos de várias nações buscando asilo em outros países, por conta de posicionamentos de alguns grupos e lideres radicais, que ameaçam um convivência pacifica em seus países e também no mundo.

Trump, foi um garoto problemático durante sua infância, adolescência, o que inclusive ocasionou o seu afastamento do convívio familiar, pois o comportamento problemático forçou aos pais a colocá-lo em um colégio interno de educação militar. - Hoje, Donald Trump é um homem e empresário bem sucedido no mundo dos negócios, no ramo da construção civil, porém, com alguns fracassos, que o fizeram decretar falência algumas vezes, mas, isso fez, para fugir de algumas responsabilidades, como pagar a funcionários e deixando a responsabilidades na conta dos investidores.

Pelo poder que terá em mãos, espera-se que Trump venha atuar de forma equilibrada, para melhorar as relações mundiais que andam bastante conturbadas em varias regiões do planeta, espera-se que ele use da mesma habilidade que tem nos  negócios, para solucionar muitas dessas questões de conflitos internacionais, e que não venha elevar ainda mais, esse clima de caos causado por conta extremismos que causam muitos prejuízos e sofrimentos a população mundial, que não suporta mais tantos abusos e manifestações gratuitas de violência. Trump pode ser um boa surpresa para os americanos, para mundo e para as relações comerciais com varias nações, inclusive o Brasil.
O que se espera, é que ele prove o contrário do pensamento que muitos têm relação a sua pessoa, que governe bem e para o bem, e assim, espante e mande para bem longe o fantasma que até então atemoriza a muitos.

terça-feira, 8 de novembro de 2016

Eleições: Estados Unidos escolhem nesta terça-feira seu novo presidente

Jornal do Brasil (compartilhamento)

Cerca de 120 milhões de americanos estão indo às urnas nesta terça-feira (8) para decidir quem vai ser o 45º presidente dos Estados Unidos da América. Os dois principais candidatos - Donald Trump, do Partido Republicano, e Hillary Clinton, do Partido Democrata - estão concorrendo com uma margem estreita de diferença na intenção de votos.
Levantamento feito pelo jornal The Washington Post indica que, pelos dados atualizados na segunda-feira (7), Hillary já teria ultrapassado os 270 votos, que é o número de delegados necessários para assegurar a presidência.
De acordo com o jornal, a tendência é de que Hillary alcance 275 votos do colégio eleitoral. Mas os democratas estão reagindo com cautela e evitam  manifestações de otimismo.
O vencedor das eleições para a presidência dos Estados Unidos será anunciado oficialmente em 6 de janeiro de 2017, após um complicado sistema de contagem de votos do colégio eleitoral. Mas é possível que, já hoje à noite, a imprensa esteja antecipando o nome do vencedor. O novo presidente, que também comandará as poderosas forças armadas dos Estados Unidos, mudará para a Casa Branca a partir de 20 de janeiro de 2017.
As eleições de hoje decidirão também a nova composição do Congresso norte-americano, que exige dos partidos políticos em disputa esforços similares ao processo de escolha de Donald Trump ou Hillary Clinton. Os dirigentes dos partidos Republicano e Democrata sabem que não basta ganhar o direito de ocupar a Casa Branca, é preciso também garantir maioria no Congresso para aprovar as propostas do novo presidente.
O atual presidente, Barack Obama, tem dificuldades de governar porque não tem maioria nas duas casas do Congresso. No Senado, existem 44 democratas, 54 republicanos e dois independentes. A Câmara dos Deputados (Câmara dos Representantes) tem 188 democratas e 247 republicanos. Em âmbito estadual e local, as eleições de hoje também elegem juízes, delegados de polícia e outras funções públicas importantes.
Terça-feira
O dia de eleição do presidente dos Estados Unidos cai sempre em uma terça-feira seguinte à primeira segunda-feira de novembro. Pode ser entre 2 e 8 de novembro. Embora no âmbito local, algumas unidades estaduais permitem que os empregados saiam para votar, e no plano federal, não há nenhuma legislação que obrigue as empresas a liberar seus funcionários.
No dia da eleição, os cidadãos dos Estados Unidos podem votar por votação popular para candidatos a cargos públicos a nível local, estadual e nacional. As eleições para funcionários locais e estaduais podem ser realizadas em anos ímpares ou pares, dependendo das leis locais e estaduais.
A forma como as pessoas votam depende do estado em que vivem. Em Oregon, todos os votos são emitidos pelo correio e todos as cédulas têm que ser recebidos em um momento dado no dia de eleição.
No estado de Washington, quase todas as pessoas votam por correio e os envelopes que contêm os papéis de votação têm de ser carimbados com a data do dia da eleição. Em outros estados, as pessoas votam em postos de votação, onde longas filas podem ser formadas. 
Para evitar filas, vários estados norte-americanos permitem que os eleitores encaminhem seus votos com vários dias de antecedência pelo correio ou depositem as cédulas em locais previamente determinados. O dia da eleição não é um feriado federal, mas pode ser um feriado anual ou bienal em alguns estados.
Eleições indiretas
Isso ocorre porque, nos Estados Unidos, a eleição é indireta, ou seja, os candidatos não são eleitos diretamente pelo povo, como no Brasil, e sim por um colégio eleitoral. Os votos dos eleitores de cada estado (ainda que dados para candidatos específicos) servem para eleger delegados no Colégio Eleitoral. São estes os responsáveis pela escolha final do futuro presidente.
Os 50 estados norte-americanos e mais a capital Washington têm um número definido de delegados no colégio eleitoral, que é proporcional ao tamanho de cada unidade territorial. A Califórnia, por exemplo, o estado mais populoso do país com mais de 37 milhões de habitantes, tem 55 votos no colégio eleitoral. O estado de Wyoming, pouco povoado, e a capital Washington, têm três delegados cada. Como há 538 delegados, para que um candidato ganhe as eleições presidenciais é preciso alcançar metade do total mais um. Ou seja, precisa ter 270 votos.

segunda-feira, 7 de novembro de 2016

Produção de veículos tem queda de 17,7% no ano, diz Anfavea

Agência Brasil (compartilhamento)
De janeiro a outubro, a produção de veículos no país caiu 17,7%, totalizando 1,7 milhão de unidades. Já na comparação de outubro sobre setembro, ocorreu alta de 2,3% com a produção de 174.150 veículos. Em relação a outubro do ano passado, no entanto, houve recuo de 15,1%.
As vendas internas foram 0,6% inferiores às de setembro. Segundo o presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Antonio Megale, isso indica praticamente uma estabilidade, levando em consideração o fato de outubro ter tido um dia útil a menos do que setembro, além da folga pelo Dia do Servidor Público, o que, de acordo com o executivo, influencia na comercialização. No acumulado do ano, o total licenciado chegou a 1,66 milhão, número 22,3% abaixo do de igual período do ano passado. Na comparação com igual mês de 2015, foi registrada queda de 17,2%.
O resultado de outubro foi puxado pelos veículos pesados. No caso dos veículos leves (carro de passeio e utilitários, como vans), os dados indicam uma pequena recuperação, com alta de 1,3% na comparação com o mês anterior. Sobre igual período do ano passado, houve redução de 18,7% e, no acumulado do ano, queda de 22,8%.
O presidente da Anfavea informou que pouco mais da metade dos negócios (51,7%) referem-se às vendas com financiamento e o restante, a operações à vista.
Caminhões e ônibus
As vendas de caminhões apresentaram retração de 17,9% sobre setembro; de 40,4% sobre o mesmo mês de 2015 e de 31% no acumulado de janeiro a outubro.
No segmento de ônibus, de janeiro a outubro, houve queda de 16,7%. Em relação a outubro do ano passado, as vendas diminuíram 34% e, no acumulado do ano, foi verificada queda de 32,3%. Apesar desse fraco desempenho, Megale vê sinais de melhora. Segundo ele, a expectativa de a próxima safra agrícola do país superar as 200 milhões de toneladas de grãos abre a possibilidade de uma recuperação da procura por caminhões e máquinas agrícolas.
Máquinas agrícolas e rodoviárias
Entre setembro e outubro, as vendas de máquinas agrícolas e implementos rodoviários como colheitadeiras e retroescavadeiras, aumentaram 0,4%. Em relação a outubro do ano passado, foi constatada alta de 28,4%. No acumulado do ano,  no entanto, o resultado ainda é de queda (-13,2%).
Exportação
O valor das exportações teve queda de 3,9% ao atingir US$ 955,3 milhões. No ano, as vendas externas somam U$$ 8,6 bilhões, montante 1,9% menor do que o de igual período ano passado.
Perspectivas
Megale informou hoje (7) que os dois últimos meses do ano devem ser mais expressivos no que se refere à produção e às vendas de veículos ao mercado interno. No entanto, ele informou que, por enquanto, não haverá alteração nas projeções de fechamento relativas ao desempenho do setor.
“Tenho certeza de que novembro será um dos melhores meses", disse. De acordo com Megale, a Anfavea ainda está trabalhando para definir as previsões para 2017. Porém, na avaliação dele, os sinais de retomada do crescimento econômico já indicam que haverá um impacto positivo sobre a indústria automobilística. “Acreditamos que haverá crescimento de pelo menos um dígito”, previu.
Edição: Juliana Andrade