sexta-feira, 29 de maio de 2015

Libertadores, grandes surpresas, grandes conquistas.



Três grandes conquistas, que marcaram a história da Copa Libertadores da América. Pequenos que se tornaram grandes!

San Lorenzo, campeão em 2014
LDU, campeão em 2008
  
Campeão em 2004

 Por: Mendes Junior

O Patriota! 

A Copa Libertadores da América é uma competição que no decorrer da sua história nos apresentou alguns aspirantes ao título que surpreenderam o continente de forma inigualável e triunfante, e nos proporcionaram uma indescritível satisfação, e que conquistaram a nossa simpatia, e também, a nossa torcida em muitos casos, apesar de baterem aos esquadrões do peito de alguns torcedores apaixonados. O bom e louvável nisso tudo, é ser humilde e reconhecer a grandeza do feito dessas equipes fantásticas. É algo muito gratificante, quando vemos surgir equipes quase que anônimas, sem nenhuma expressão no contexto do futebol continental e/ou mundial, e mesmo assim, elas conseguem realizar feitos memoráveis e inesquecíveis aos amantes do futebol, protagonizam situações quase inimagináveis e para alguns até impossível. Equipes “pequenas”, que fizeram gigantes vir ao “chão” sob o comando de grandes estrategistas do futebol e que conseguiram chegar ao grande triunfo, ao ponto mais alto do futebol do continente, a conquista do título de campeão das Américas.
 Nesse contexto histórico de gratas surpresas, vou citar alguns que para mim foram especiais pela forma aplicada de jogar, da obediência dos jogadores ao esquema tático, que bloquearam as ações dos gigantes do futebol sul americano.  Vamos regressar e relembrar alguns deles, times como: San Lorenzo da Argentina, que em 2014, chegou a grande conquista contra o Nacional do Paraguai; - muitos, dizem que o time contou com a ajuda do “Santo” Papa, mas, na verdade o que se viu foi time muito aplicado taticamente, com uma forte marcação, com muita determinação e com a boa e velha raça argentina.  
Em 2004, para mim, a mais fantástica conquista da história da competição, isso, por que tive a oportunidade de ver, uma equipe inexpressiva, despercebida e desconhecida do grande público, armar um esquema de jogo invejável, mais o maior esquema defensivo já armado na história, por uma equipe do Futebol Sul Americano.
Em 2004, o Once Caldas foi praticamente impecável no seu sistema de marcação, jogadores de uma aplicação tática descomunal, regido pelo treinador e maestro Luis Fernando Montoya , que em sintonia executou junto com seus comandados uma sinfonia perfeita, lembrando que naquele ano, gigantes como Santos, São Paulo sentiram o peso e força da calda, do Once Caldas, e na final, quem sentiu a ultima patada do Once, foi o temido e gigante da Argentina, o  conhecido da Américas, o Boca Juniors. É claro que na história dessa conquista, a zebra, assim era vista pela crônica esportiva até meados da competição. Podemos dizer sem dúvidas que o time contou com a sorte, ou com o azar dos seus adversários em algumas partidas disputadas, mas, provou que não era a folclórica zebra que geralmente costuma ficar pelo meio do caminho, mas que realmente era um grande time. - O que se viu nos anos seguintes, foi que algumas equipes adotaram o estilo Once Caldas de jogar.

Em 2008, vimos a LDU – do equador se tornar o grande da América, levando o futebol equatoriano a viver o seu maior momento dentro da história do futebol, jogando também, com forte sistema de marcação fechadinho e a impressionante velocidade dos pontas: Bolaños e Guerrón, sem se arriscar, na dando folga na marcação, ocupando os espaços e fechando as brechas, com meio campo forte e com a eficiência desses dois jogadores nas pontas, apoiando o ataque, a LDU chegou até a final e conquistou a taça, o título máximo das Américas contra um time brasileiro, o Fluminense.

Em 2015, quem vem roubando a cena é o Guarani do Paraguai, tem sido um time muito aplicado, que também joga marcando muito firme e que só vai ao ataque na boa; não se arrisca, que digam os seus adversários, o Corinthians foi uma das suas vítimas, não conseguiu ter êxito sob a forte retranca do time Paraguaio nas oitavas. Ontem, o Guarani despachou mais um adversário, a vítima foi o Racing, jogando lá na Argentina, onde segurou o empate em 0 x 0, que o credenciou às semifinais da competição.
Na sua história de 14 participações na competição sul americana, essa é a 2ª vez que o Guarani chega a uma semifinal da Libertadores. A pergunta é: Será que ele chega lá? - É esperar pra ver! Mas, pelo jeito de jogar, há fortes indícios, para que entre no seleto grupo dos pequenos que se tornaram grandes, gigantes na conquista da América. Na semifinal terá pela frente um adversário dificílimo o River Plate, que é um dos grandes destaques da competição e apontado como um dos favoritos ao título.  A outra semifinal será disputada entre o representante brasileiro, Internacional e o representante mexicano, Tigres.
 

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