Três grandes conquistas, que marcaram a história da Copa Libertadores da América. Pequenos que se tornaram grandes!
San Lorenzo, campeão em 2014 |
LDU, campeão em 2008 |
Campeão em 2004 |
Por: Mendes Junior
O Patriota!
A
Copa Libertadores
da América é uma competição que no decorrer da sua história nos apresentou
alguns aspirantes ao título que surpreenderam o continente de forma inigualável
e triunfante, e nos proporcionaram uma indescritível satisfação, e que
conquistaram a nossa simpatia, e também, a nossa torcida em muitos casos, apesar
de baterem aos esquadrões do peito de alguns torcedores apaixonados. O bom e louvável nisso tudo, é ser
humilde e reconhecer a grandeza do feito dessas equipes fantásticas. É algo
muito gratificante, quando vemos surgir equipes quase que anônimas, sem nenhuma
expressão no contexto do futebol continental e/ou mundial, e mesmo assim, elas
conseguem realizar feitos memoráveis e inesquecíveis aos amantes do futebol,
protagonizam situações quase inimagináveis e para alguns até impossível. Equipes
“pequenas”, que fizeram gigantes vir ao “chão” sob o comando de grandes
estrategistas do futebol e que conseguiram chegar ao grande triunfo, ao ponto
mais alto do futebol do continente, a conquista do título de campeão das Américas.
Nesse contexto histórico de gratas surpresas, vou
citar alguns que para mim foram especiais pela forma aplicada de jogar, da
obediência dos jogadores ao esquema tático, que bloquearam as ações dos
gigantes do futebol sul americano. Vamos
regressar e relembrar alguns deles, times como: San Lorenzo da Argentina, que em 2014, chegou a grande conquista
contra o Nacional do Paraguai; - muitos, dizem que o time contou com a ajuda do
“Santo” Papa, mas, na verdade o que se viu foi time muito aplicado taticamente,
com uma forte marcação, com muita determinação e com a boa e velha raça
argentina.
Em 2004, para mim, a mais fantástica conquista
da história da competição, isso, por que tive a oportunidade de ver, uma equipe
inexpressiva, despercebida e desconhecida do grande público, armar um esquema
de jogo invejável, mais o maior esquema defensivo já armado na história, por uma
equipe do Futebol Sul Americano.
Em
2004, o Once Caldas foi praticamente impecável no seu sistema de marcação,
jogadores de uma aplicação tática descomunal, regido pelo treinador e maestro Luis Fernando Montoya , que em sintonia executou junto
com seus comandados uma sinfonia perfeita, lembrando que naquele ano, gigantes
como Santos, São Paulo sentiram o peso e força da calda, do Once Caldas, e na final, quem sentiu a
ultima patada do Once, foi o temido
e gigante da Argentina, o conhecido da
Américas, o Boca Juniors. É claro
que na história dessa conquista, a zebra, assim era vista pela crônica
esportiva até meados da competição. Podemos dizer sem dúvidas que o time contou
com a sorte, ou com o azar dos seus adversários em algumas partidas disputadas,
mas, provou que não era a folclórica zebra que geralmente costuma ficar pelo
meio do caminho, mas que realmente era um grande time. - O que se viu nos anos
seguintes, foi que algumas equipes adotaram o estilo Once Caldas de jogar.
Em
2008, vimos a LDU – do equador se
tornar o grande da América, levando o futebol equatoriano a viver o seu maior
momento dentro da história do futebol, jogando também, com forte sistema de
marcação fechadinho e a impressionante velocidade dos pontas: Bolaños e Guerrón, sem se arriscar, na
dando folga na marcação, ocupando os espaços e fechando as brechas, com meio
campo forte e com a eficiência desses dois jogadores nas pontas, apoiando o
ataque, a LDU chegou até a final e conquistou
a taça, o título máximo das Américas contra um time brasileiro, o Fluminense.
Em
2015, quem vem roubando a cena é o Guarani do Paraguai, tem sido um time muito
aplicado, que também joga marcando muito firme e que só vai ao ataque na boa; não
se arrisca, que digam os seus adversários, o Corinthians foi uma das suas vítimas,
não conseguiu ter êxito sob a forte retranca do time Paraguaio nas oitavas. Ontem,
o Guarani despachou mais um adversário, a vítima foi o Racing, jogando lá na Argentina,
onde segurou o empate em 0 x 0, que o credenciou às semifinais da competição.
Na
sua história de 14 participações na competição sul americana, essa é a 2ª vez
que o Guarani chega a uma semifinal da Libertadores. A pergunta é: Será que ele
chega lá? - É esperar pra ver! Mas, pelo jeito de jogar, há fortes indícios, para
que entre no seleto grupo dos pequenos que se tornaram grandes, gigantes na
conquista da América. Na semifinal terá pela frente um adversário dificílimo o
River Plate, que é um dos grandes destaques da competição e apontado como um
dos favoritos ao título. A outra
semifinal será disputada entre o representante brasileiro, Internacional e o representante mexicano, Tigres.
Em 2008, vimos a LDU – do equador se tornar o grande da América, levando o futebol equatoriano a viver o seu maior momento dentro da história do futebol, jogando também, com forte sistema de marcação fechadinho e a impressionante velocidade dos pontas: Bolaños e Guerrón, sem se arriscar, na dando folga na marcação, ocupando os espaços e fechando as brechas, com meio campo forte e com a eficiência desses dois jogadores nas pontas, apoiando o ataque, a LDU chegou até a final e conquistou a taça, o título máximo das Américas contra um time brasileiro, o Fluminense.
Em 2015, quem vem roubando a cena é o Guarani do Paraguai, tem sido um time muito aplicado, que também joga marcando muito firme e que só vai ao ataque na boa; não se arrisca, que digam os seus adversários, o Corinthians foi uma das suas vítimas, não conseguiu ter êxito sob a forte retranca do time Paraguaio nas oitavas. Ontem, o Guarani despachou mais um adversário, a vítima foi o Racing, jogando lá na Argentina, onde segurou o empate em 0 x 0, que o credenciou às semifinais da competição.
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