“Desenhista que pensa” é a página e o pseudônimo de um artista
evangélico, membro da Assembleia de Deus. A opção pelo anonimato é uma
forma de evitar a superexposição virtual de sua vida pessoal, não de seu
talento.
Segundo contou ao Gospel Prime, sua motivação foram as muitas páginas
com tirinhas esquerdistas e anticristãs no Facebook. Decidiu devolver
na mesma moeda, usando cartoons e animações para trazer ao povo “uma
nova reflexão sobre as coisas que as pessoas aceitam sem pensar”.
Como tantos de sua geração, observa que existe um movimento
intelectual pobre na nação, onde embora multidões tenham ido para a rua,
as mudanças não acontecem. Se para muitos ele é só um representante do
“movimento coxinha”, seu posicionamento é claro. Pelo evangelho e contra
a onda ateísta e comunista que disputa os corações e mentes da
juventude brasileira.
As armas do “Desenhista que pensa” estão apontadas para o discurso
inconsistente, travestido de politicamente correto, que grassa nas redes
sociais do país. Acredita que existe muito “marxismo inconscientemente
inserido”. Com senso de humor, ele destrói muitas dessas ideias em suas
tirinhas postadas diariamente na internet. Ao mesmo tempo, responde com
preceitos cristãos, incluindo versículos em muitas delas.
Conta que observa como a esquerda e o ateísmo criam mentiras e
fábulas sobre o cristianismo, para conseguir levar o movimento adiante.
Com isso, todo evangélico acaba tachado de “direitista” e
“fundamentalista”, conceitos hoje tão distorcidos. Por isso, mesmo com
pouco tempo, os quadrinhos do Desenhista acabaram se tornando populares
entre quem pensa diferente. Para o cartunista, isso determina seu
posicionamento, por exemplo, favorável a líderes políticos como o
deputado Marco Feliciano.
Obviamente, acaba recebendo muitas críticas e, como tem se tornado
comum, até ameaças de morte. Curiosamente, ele comemora. “Fico muito
contente, pois vendo isso tenho certeza que estou no caminho certo”.
Quem acompanha seu trabalho vê os “prints” que ele posta, mostrando a
triste realidade da guerrilha virtual contra os valores cristãos.
O Desenhista acredita que a Igreja brasileira, refletindo uma
característica cultural, deveria usar mais as artes como uma maneira de
expressar a fé e comunicar o evangelho. Isso influenciou a escolha do
seu “sobrenome artístico”.
Ele justifica: “a maioria dos artistas brasileiros são influenciados,
eles não pensam, acreditam em tudo que apresentam para eles como
verdades, nem chegam a contestar ou observar por diversos ângulos o
mesmo tema”. Para ele, o movimento atual é orquestrado e precisamos
estar atentos. “Todo cristão tem de pensar, e muito!”, pede.
Uma de suas mais recentes produções é uma animação sobre o que
significou a morte de Jesus na cruz. Para o Desenhista, “o fim do mundo
está muito próximo, e é preciso alcançar o máximo de pessoas possíveis”.
Quem quiser conhecer mais seu trabalho, pode acessar www.facebook.com/desenhistaquepensa
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