Gospel Prime (Compartilhamento: Mendes Junior - O Patriota!)
O portal Gospel Prime está em Brasília e procurou ouvir diversos
membros da Bancada Evangélica sobre o trabalho realizado pelos
parlamentares. Conversamos com Ezequiel Teixeira (PTN/RJ), e ele
explicitou o motivo e sua postura favorável ao impeachment.
O fundador e presidente da Igreja Projeto Vida Nova explica que não
se trata de luta contra uma pessoa, mas sim contra um sistema. Para ele,
este é um “espírito maligno infiltrado nas instituições”. Ressaltando
que “abomina a corrupção”, ele afirma que deseja um Brasil “de cabeça
para cima”.
Teixeira tem enfrentado no Rio de Janeiro um processo que acredita
ser de perseguição. Ex-secretário dos Direitos Humanos, ele enfrentou
uma crise financeira, sendo que funcionários ficaram 5 meses sem
receber. Ele investigou as finanças da secretaria e mostrou que
ativistas LGBT recebiam grandes somas para seus projetos.
Enquanto era secretário, entrou em “guerra” contra ativistas da
comunidade LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais).
Decidiu pelo fechamento de quatro centros de assistência a esse público.
Ele afirma que a questão foi baseada em orçamento, não por questões
religiosas.
O jornal O Globo publicou uma entrevista com Ezequiel Teixeira dia 17
de fevereiro, onde ele afirmou que Deus poderia curar homossexuais,
assim como cura câncer ou Aids. No mesmo dia, a Ordem dos Advogados do
Brasil (OAB) repudiou as declarações de Ezequiel e pediu sua exoneração,
que foi acatada pelo governador Pezão (PMDB).
No dia 19, cerca de 48 horas depois de perder o cargo, a Defensoria
Pública do Estado do Rio entrou com uma ação de reparação de danos
morais coletivos contra o ex-secretário. O processo pede que Ezequiel
pague uma indenização no valor de R$ 1 milhão. O montante teria de ser
usado em “ações de promoção dos direitos da população LGBT” feitas pela
secretaria que ele dirigia, segundo o jornal O Dia.
Após se desligar da secretaria no Rio, reassumiu seu mandato como
deputado federal, onde retomou a defesa dos princípios cristãos que
norteiam a sociedade, algo que ele afirma serem “inegociáveis”. Ela faz
questão de frisar que “não houve esquema” na sua ida para a secretaria,
mas era uma tentativa de se fazer um bom trabalho na área dos direitos
humanos.
Ao ser questionado sobre o envolvimento dos evangélicos na política, o
parlamentar defende que “o crente tem de se envolver em política”. Para
Ezequiel, nosso chamado não foi para sermos “politicamente correto”,
apenas correto. “Quanto mais os crentes se envolveram na política, mais
favorável será para o Brasil”, ressalta.
Ele não tem dúvidas que a situação vivida pelo Brasil é um mover de
Deus, fruto da oração dos santos. “A Igreja não compactua com a
corrupção… ela ama a retidão e a justiça”, assevera. Por isso é
importante a oração dos evangélicos nesse momento que o país atravessa.
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