É prudente, ter o cuidado com o excesso de
elogios sem críticas!
Seleção Brasileira de Futebol
Por: Mendes Junior
O Patriota! editar
Com
a convocação dos jogadores que irão a Copa intensificou-se a temporada de tietagem
e paparicação exacerbada da mídia nacional em torno da Seleção Brasileira de
Futebol rumo à Copa do Mundo na Rússia.
A
epopeia mui fantasiosa que se repete, e como sempre, de forma exacerbada em torno
dos jogadores selecionados; uma postura protagonizada por alguns jornalistas
esportivos principalmente estabelecidos na Rede Globo de Televisão - a grande fábrica de ilusões!
Jornalistas como o brilhante Tino Marcos - um grande contador e produtor
de histórias edificadas em torno da vida e da carreira de atletas dos mais
variados campos, pistas e arenas do esporte; evidenciando suas lutas,
dificuldades, sonhos, objetivos, quedas, superação e o apogeu, como, o de uma
convocação para uma Copa do Mundo.
Tino Marcos |
São
relatos muito bem elaborados, história bonitas com uma pitada carregada de
ufanismo, e ainda, pela imaginação fértil de um grande ilusionista dos contos
esportivos do esporte brasileiro (Tino
Marcos), que busca criar uma atmosfera de superioridade entorno dos atletas como se fossem
super-homens - e dessa forma, gerar um sentimento de veneração e emocionar
a uma gama de torcedores, fãs e amantes desse esporte que é a grande paixão nacional.
O
que vemos em tudo isso – é uma demasiada exposição entorno da imagem desses atletas que tem suas deficiências, se não técnicas, mas emocionais como qualquer outro ser humano,
que podem ser derrotados ou vencidos; surpreendidos pelo inesperado,
como o apagão que vimos na Copa de 2014.
Assim como, na Copa passada, acompanhamos a exibição de uma superprodução entorno dos 23 convocados - candidatos a heróis, ainda sem triunfo em mundiais - e parte desses atuais jogadores, derrotados por uma Alemanha impetuosa, com pés no chão e na bola e, jogando um futebol consciente e eficiente que a levou a conquista do campeonato mundial disputado na terra dos super bajulados, muitas festinhas, muito pagodinho, caretas e visitas das mais atípicas ao futebol, no ambiente de concentração, aí aconteceu, o que aconteceu com os “super astros” da Seleção de 2014.
Assim como, na Copa passada, acompanhamos a exibição de uma superprodução entorno dos 23 convocados - candidatos a heróis, ainda sem triunfo em mundiais - e parte desses atuais jogadores, derrotados por uma Alemanha impetuosa, com pés no chão e na bola e, jogando um futebol consciente e eficiente que a levou a conquista do campeonato mundial disputado na terra dos super bajulados, muitas festinhas, muito pagodinho, caretas e visitas das mais atípicas ao futebol, no ambiente de concentração, aí aconteceu, o que aconteceu com os “super astros” da Seleção de 2014.
– Então, mais consciência, pés no chão e menos
bajulação, até porque muitos desses jogadores, não têm mais tanta identificação
com Seleção do país, o sentimento genuíno para com a gloriosa Camisa Verde e
Amarela. A maioria deles já conquistaram
tudo fora da Seleção, estabilidade financeira e profissional, além dos títulos
mais badalados do futebol internacional, principalmente os que atuam em clubes
europeus, e com isso, já prostituíram o sentimento patriótico autêntico em seus
corações, onde já não pulsa mais com tanta força e amor como em tempos de
outrora. –“70 neles outra vez Brasil”.
Tietagem e paparicação,
esses excesso não ganham jogo.
Infelizmente
toda essa superprodução, supervalorização e ilusão criada a ponto de passar a
ideia que esses jogadores seriam um tipo sobre-humano de atletas - astros da
bola, de um futebol brasileiro que está em baixa, decadente e desprotegido das
investidas dos clubes estrangeiros, com suas cifras milionárias, principalmente
os da Europa, com isso, os clubes nacionais cada vez mais perdem a referência
internacional, e isso, está bem claro pelas ultimas participações em disputas
de títulos mundiais, o que vemos são os nossos times apáticos, sem ousadia e
jogadores amedrontados, intimidados de jogar aquele que um dia foi o futebol
arte, de dribles, habilidade, que partia pra cima dos adversários e os fazia
tremer, hoje somos nós que trememos.
A alusão e ilusão midiática que quer nos fazer
acreditar que a atual Seleção conta com jogadores acima da média, não passa de
mais demonstração ufanista - é apenas mais um engano que alguns da Mídia
Esportiva fomentam, colocando a emoção acima da razão e da sensatez; com o velho jargão: “Sempre favorita”.
Repito, ilusões fantásticas da mídia, que inserir na mente e no imaginário de
apaixonados torcedores, que sem discernimento, ultrapassam os limites da
racionalidade, sobrepondo sobre esta, o emocional, criando expectativas que
muitas vezes, não serão convertidas naquilo que se espera e se quer; -e aí, as
narrativas fantásticas podem torna-se drásticas, em uma narrativa de terror e
frustração - diante a uma dura realidade como em 2014.
– Vamos torcer..., mas, torcer com consciência
da possibilidade que todas as seleções e seus atletas estão sujeitos, Vitoria x Derrota; Sucesso x Fracasso.
A"ascensão" da nossa Seleção x Decadência do nosso futebol
Embora,
o competente Tite tenha dado uma arrumada na nossa Seleção, o futebol brasileiro
está muito longe disso, e não está concertado e muito menos recuperado, pois o
nosso futebol - não se resume ou se estabelece apenas na figura da instituição
Seleção Brasileira, ele se estabelece na organização interna e na valorização
dos nossos clubes; e na moralização da administrativa dos nossos
dirigentes, pois, fora de campo temos
visto a condução que é dada ao nosso futebol, por conta de péssimos dirigentes,
que fazem desse esporte um balcão de negócio para o ganho de dinheiro e
enriquecimento ilícito, figuras como: João Havelange, Ricardo Teixeira, Jsé Maria
Marim, Marco Polo Del Nero e
outros.
O futebol tornou-se um grande negócio – bilionário! Absurdamente rentável, e o futebol brasileiro, uma de matéria prima lucrativa, um produto de exportação, que cada vez produz menos resultados aqui; e mais resultados lá fora, principalmente para os clubes europeus.
–Então, que ninguém se iluda, que nosso futebol foi ou está resgatado, simplesmente, e apenas pelo bom trabalho do Tite à frente da nossa Seleção, pois, ainda precisamos de muitos outros Tite`s, para reestruturar, organizar, restabelecer o futebol brasileiro como um todo; e devolver a ele o brilho e maestria dos seus tempos mais áureos.
O futebol tornou-se um grande negócio – bilionário! Absurdamente rentável, e o futebol brasileiro, uma de matéria prima lucrativa, um produto de exportação, que cada vez produz menos resultados aqui; e mais resultados lá fora, principalmente para os clubes europeus.
No Brasil, além de negócio, tornou-se uma grande negociata de bandidos que o dirigem. Num país que apesar de “produzir” jogadores da mais alta qualidade técnica - já, há muito tempo está em decadência, por conta que, o que mais interessa é o ganho financeiro, e o que menos interessa é a proteção e preservação do genuíno futebol nacional, representado pelos nossos clubes.
- As provas dessa derrocada se refletem nas últimas decisões dos Mundiais de Clubes - Vimos o Santos cair, o Atlético e por último, o Grêmio que nada fez diante do Real Madrid. Estamos nos acostumando a ver nossos jogadores acovardados, amedrontados diante dos superclubes-seleções da Europa, muitos desses clubes com elencos compostos, formados por jogadores brasileiros.
–Então, que ninguém se iluda, que nosso futebol foi ou está resgatado, simplesmente, e apenas pelo bom trabalho do Tite à frente da nossa Seleção, pois, ainda precisamos de muitos outros Tite`s, para reestruturar, organizar, restabelecer o futebol brasileiro como um todo; e devolver a ele o brilho e maestria dos seus tempos mais áureos.
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