segunda-feira, 12 de setembro de 2016

Câmara dos Deputados cassa mandato de Eduardo Cunha

UOL (compartilhamento)
A Câmara dos Deputados decidiu nesta segunda-feira (12) cassar o mandato do deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), acusado de ter mentido ao afirmar que não possuía contas no exterior em depoimento na CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Petrobras no ano passado. Assim, Cunha perde o mandato e fica inelegível até 2027. Ele também perde o foro privilegiado e pode ser julgado pelo juiz Sergio Moro.
 
A cassação foi aprovada por 450 votos a favor, 10 contra e 9 abstenções; 470 deputados participaram da sessão, incluindo o presidente da Casa, que só votaria se houvesse empate. Ao deixar o plenário após a votação, Cunha ouviu gritos de "adeus, Cunha" e "fora".

Em seu discurso no plenário antes da votação, Cunha negou ter mentido à CPI e relacionou sua cassação ao processo de impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT).


"Eu estou pagando o preço de ter meu mandato cassado por ter dado continuidade ao processo de impeachment. É o preço que estou pagando para Brasil ter ficado livre do PT", afirmou o peemedebista. "O que quer o PT é um troféu para poder dizer que é golpe", disse Cunha. "Alguém tem dúvida que se não fosse minha atuação, teria processo de impeachment?", perguntou retoricamente o deputado.
Durante sua fala, deputados petistas gritavam "golpista". Faixas e cartazes com os dizeres "fora, Cunha" e um boneco que representava Cunha com roupas de presidiário podiam ser vistos no plenário. No ano passado, Cunha foi o responsável por aceitar o pedido de impeachment de Dilma, que acabou deixando a Presidência em definitivo no último dia 31.
Após o resultado, Cunha deu uma entrevista em que criticou o governo Temer por ter apoiado a eleição de Maia à presidência da Câmara. "O governo é culpado quando fez o patrocínio [da candidatura de Rodrigo Maia], porque quem elegeu o presidente [da Câmara] foi o governo. Quem derrotou o candidato Rogério Rosso foi o governo", declarou. Ele afirmou ainda que escreverá um livro contando os bastidores do impeachment.
O agora ex-deputado disse que, mesmo depois de cassado, não irá aderir às delações premiadas da Operação Lava Jato. Ele é réu em dois processos que apuram sua participação no esquema de cobrança de propina em obras de empresas estatais. "Só faz delação quem é criminoso. Eu não sou criminoso, não tenho que fazer delação", afirmou.

Sessão de cassação tem "fora, Cunha"

Tentativa de suspensão

A sessão desta segunda começou às 20h23, após ter sido suspensa pelo presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), que justificou que ainda não havia 400 deputados presentes.
Após os discursos na tribuna, aliados de Cunha ainda tentaram adiar novamente a votação. Maia rejeitou recurso de Carlos Marun (PMDB-MS), um dos mais fiéis aliados do deputado afastado.

Eduardo Cunha permaneceu boa parte da sessão de cassação sozinho no plenário, checando mensagens no celular e sem conversar com outros deputados. Marun e Rogério Rosso (PSD-DF) foram alguns dos deputados que o cumprimentaram.

Processo durou mais de 11 meses

O processo contra o deputado durou onze meses e é o caso mais demorado que já passou pelo Conselho de Ética. A representação foi apresentada por PSOL e Rede em 13 de outubro. 
Cunha já estava afastado do mandato desde maio, por decisão do STF (Supremo Tribunal Federal) com base em pedido da PGR (Procuradoria Geral da República), que acusava o deputado de usar o cargo para interferir nas investigações contra ele.
Em julho, o deputado renunciou à presidência da Câmara, fato que precipitou a eleição de Rodrigo Maria (DEM-RJ) ao posto.
A perda do mandato retira de Cunha o direito ao foro privilegiado de ser julgado apenas pelo STF. O deputado é réu em duas ações, alvo de uma terceira denúncia e investigado em outros seis inquéritos que tiveram origem nas apurações da Operação Lava Jato.
No entanto, a decisão de remeter os processos contra Cunha ao juiz Sergio Moro, responsável pela Lava Jato na 13ª Vara Federal de Curitiba, não é automática e cabe ao Supremo avaliar cada caso de forma individual. Há a tendência no tribunal de manter no STF processos que estão perto de ir a julgamento.


Mesa-tenista brasileiro fica em segundo e recebe "prata com sabor de ouro"

Depois de surpreender na Classe 7 (para atletas com severa deficiência nas pernas, ou no braço com que joga, ou em ambos), o mesa-tenista brasileiro Israel Stroh perdeu a final da competição nesta segunda-feira (12) para o britânico William John Bayley por 3 sets a 1. Apesar da derrota na partida disputada no Riocentro, ele disse que a prata teve “sabor de ouro”.
“Esta prata tem gosto de ouro porque não existe uma medalha mais forte do que isto. Eu não era favorito, e fui ganhando, passo a passo. Então, se ganhar uma medalha de ouro em Tóquio [sede dos próximos Jogos Olímpicos e Paralímpicos, em 2020], não vai ter o mesmo gosto”, afirmou o atleta após a partida. A medalha é inédita para o Brasil em competições indidividuais de tênis de mesa.
Israel, que começou os Jogos Paralímpicos em 12º lugar no ranking mundial da Classe 7, entrou como zebra contra o britânico Bayley (primeiro na classificação mundial). Ele contava, porém, com dois trunfos: o fato de ter vencido Bayley na estreia por 3 sets a 1 e de ter derrotado favoritos durante toda a jornada nos Jogos Paralímpicos.
Quando entrou no torneio, Israel estava longe de ser um dos favoritos. No grupo de Bayley e do chinês Liao Keli (10º do ranking), ele se classificou em segundo lugar. Nas oitavas de final, tirou o ucraniano Popov Mykhaylo (terceiro do ranking). Nas quartas de final, bateu o também ucraniano Maksym Nikolenko (segundo) por 3 a 2. Nas semifinais, ganhou do chinês Yan Shuo também por 3 a 2.
Diferentemente da maioria dos brasileiros que disputam medalhas na Paralimpíada, Israel não teve o peso da torcida a seu favor. Dois fatores contribuíram para isso: a posição da mesa, que estava mais perto do local reservado aos torcedores britânicos (na maioria, membros da equipe de tênis de mesa do país) do que do público em geral, e o fato de o jogo ter sido em uma segunda-feira, dia em que o Riocentro não lotou.
O jogo
O primeiro set começou equilibrado, mas, na metade, o britânico assumiu a ponta e manteve a vantagem até chegar a 11 a 9 em 7 minutos. No fim do primeiro set, a torcida inglesa comemorou.
A derrota no começo parece ter acordado Israel. No início do segundo set, ele abriu logo 6 a 1. Os problemas começaram quando Bayley reagiu e a vantagem caiu para 7 a 5. Depois da queda, ele apertou o ritmo e fechou em 11 a 5, depois de 5 minutos. Durante todo o set, a torcida ajudou o brasileiro.
No terceiro set, o equilíbrio voltou a imperar. Bayley e Israel disputaram o set ponto a ponto. O britânico conseguiu abrir vantagem apenas no sétimo ponto (com 7 a 5), mas novamente o brasileiro acordou. Virou o jogo com 3 pontos seguidos. Bayley reagiu novamente e fechou em 11 a 9, com 7 minutos de jogo. “O terceiro set foi muito nervoso. Quando ele virou o jogo novamente, eu dei uma sentida. E aí caí no quarto set.
O quarto set foi o pior do brasileiro. Em 6 minutos, o atleta britânico fechou o jogo em 11 a 4.

Após a partida, Israel admitiu que sentiu o peso do jogo. “Senti um pouco da responsabilidade de jogar uma final. Não foi um jogo bom, foi nota 6, 6,5. Nos outros jogos, não senti. Na final, não consegui me desligar da atmosfera da partida”, afirmou. Mesmo assim, ele espera que o resultado ajude o tênis de mesa paralímpico. “Espero que mais pessoas busquem o esporte depois desta prata.”
Esporte após decepção com jornalismo
A história de Israel é um pouco diferente da de outros atletas paralímpicos. Com paralisia cerebral causada por problemas no parto, ele começou a praticar tênis de mesa aos 14 anos e teve destaque mesmo jogando com atletas sem deficiência. Chegou a largar o esporte, mas voltou, como contou após disputar a final: “Comecei com 14 anos na escola. Comecei a ganhar e disputar torneios. Com 20 anos, deixei de lado para fazer a carreira de jornalista."
"Com 24 anos, descobri a deficiência por causa de conseguir uma vaga dentro das cotas como pessoa com deficiência. Na época, jogava badmington por hobby. Aí me convidaram para jogar no parabadmington. Quando descobri que poderia jogar no parabadmington, fui para o tênis de mesa, que era o que eu gostava. Como estava decepcionado com o jornalismo, troquei de profissão e entrei no esporte”, acrescentou Israel.

sexta-feira, 9 de setembro de 2016

Daniel Martins quebra recorde mundial e fica com o ouro nos 400m

Nathalia Mendes - Enviada Especial do Portal EBC
 
Depois do título mundial, o ouro. O brasileiro Daniel Martins, 20 anos, mostrou por que domina os 400m T12 (para deficientes intelectuais) e garantiu a medalha de ouro na prova, baixando o recorde mundial, que já pertencia a ele, de 47s78 para 47s22. O venezuelano Luis Arturo Paiva chegou em segundo lugar, com o tempo de 47s83. Gracelino Tavares Barbosa, de Cabo Verde, completou o pódio, com 48s55.
No Mundial de Atletismo Paralímpico do ano passado, em Doha, no Catar, Daniel fechou a distância em 48s27, tempo suficiente para ficar com o título. No Rio de Janeiro, venceu com sobra: o paulista tomou a frente nos primeiros metros e não deu chance para que os adversários ameaçassem sua liderança. Tanto é que ele se permitiu começar a comemoração antes mesmo de cruzar a linha de chegada, tamanha distância que impôs para cima do segundo colocado.
Daniel está no atletismo desde 2013: depois de começar no futebol, o atleta migrou para as pistas e despontou como nome a ser batido na prova em que os atletas dão uma volta completa na pista de corrida. A deficiência intelectual foi constatada durante o tempo de escola, quando Daniel começou a apresentar dificuldade de aprendizado.
Esta é a terceira medalha de ouro do Brasil nos Jogos Paralímpicos do Rio de Janeiro, a segunda no atletismo: ontem (8), Ricardo Oliveira venceu no salto em distância T11. Odair Santos, correndo nos 5000m T11, garantiu a prata, primeira medalha dos donos da casa. O Brasil agora contabiliza cinco medalhas, sendo três ouros, uma prata e um bronze.

quarta-feira, 7 de setembro de 2016

O Manifesto e o desabafo de um Patriota!


“O amor que tenho pela minha pátria é irrenunciável, inegociável”
"Salve, salve... Pátria amada Brasil "


Por: Mendes Junior

O Patriota!                                                                                                                          editar

Apesar de ser um Patriota, já começo a pensar angustiado e com um sentimento indescritível, que a mim consome por dentro a alegria, a paz, orgulho e prazer de ser cidadão brasileiro, assim, como tantos outros compatriotas – acredito! Mas, o amor que tenho pela minha pátria, o meu lugar é algo inegociável e irrenunciável, mas, analisando a conjuntura que vivemos, tenho sim, pensado em amá-la fora dos seus domínios.
As pessoas de bem e integras deste país, estão sendo massacradas, nunca se viu algo tão terrível na história da nação brasileira, como temos visto; há uma ausência de homens sérios   no poder e nas instituições que são as bases do governo, do direito, da justiça e das leis de qualquer nação no mundo, porém, aqui no Brasil - os maus, os corruptos, os imorais, os criminosos estão prevalecendo sobre os bons. - E isso, se assemelha ao que está acontecendo na nação Síria e em algumas outras nações do mundo.
No nosso país se estabeleceu uma baderna e desmandos generalizados, com os mesmos efeitos na população daqui, assim como, os causados pelos homicidas na Síria, que expulsam aquela gente da sua própria pátria, são obrigados a fugir. Hoje, muitos brasileiros pensam dessa forma, - que, o que resta é ir embora!
A violência e o crime de toda natureza dominam em nossa sociedade, e aqueles que os cometem - têm mais direitos e proteção do que as suas vítimas. - E aí, qual é a saída? - O povo brasileiro está praticamente com a sua esperança morta, sem opções e sem perspectivas de dias melhores. -Muitas vezes, as catástrofes, as grandes revoluções, a tomada de poder, são acontecimentos e ações necessárias para dar lições a um povo, a uma nação e aos que a governam! - E parece que algo muito sério e grave precisa acontecer nesse país, para que se mude essa terrível realidade, a qual se encontra, um cenário de opressão assustador, um país que sucumbe diante dos nossos olhos.
A corrupção no domínio das leis. - Constituição que nada! - Quem está mandando no Brasil, são as leis do crime, da ilegalidade, políticos, advogados, juízes, policiais e terrivelmente médicos que se mostram verdadeiros carniceiros, charlatões que usam a religião, imprensa inescrupulosa, colegas de profissão, e por aí vai. E tudo isso acontece por conta da ganancia desmedida por dinheiro, se o dinheiro está em jogo vale tudo, qualquer coisa mesmo, até a vida do outro.  
Decadência profissional
-Muitos que passaram, e muitos dos que agora estão em formação "profissional" pelas inúmeras instituições de ensino "superior" do país, seguem a essa mesma conduta e cartilha abominável, acima citada.  – Falo isso, porque vivi, passei por esse ambiente e sei bem como funciona,  vi muitos dos colegas de academia, totalmente descompromissados com os estudos e o aprendizado, iam ao ambiente da faculdade como se fossem a um passeio com trajes que particularmente a meu ver, não eram adequados a um campus universitário, porém, a uma praia: bermudinhas, sainha, blusinhas – bundinhas e barriguinhas de fora - muitas vezes esses formandos não levavam, se quer uma folha de papel para fazer as anotações do assunto abordado em aula, e faziam a sala de aula, uma sala de bate-papo,  proseavam a respeito de assuntos totalmente alheios ao que era ministrado pelo professor,  esses indivíduos ficavam muito mais satisfeitos pela ausência e falta de um professor em sala,  vibravam nostalgicamente por conta disso - não faziam as atividades,  quase sempre pegavam carona no trabalho e na nota dos poucos que faziam.
-Víamos nesses ditos estudantes uma empolgação e esforço tão maior para organizar uma balada, uma farra - rapidamente aparecia o que arranjava as bebidas, os espaços para a farra, a contribuição, a carne para o churrasco, para locação do imóvel, o som e outras coisas mais, que não são necessárias externar aqui, pois, se sabe bem o que rola nessas festinhas universitárias. O que pensar diante a isso tudo? - Eram indivíduos que me preocupavam, não só ali, mas, no restante de centros acadêmicos do país a fora, mas principalmente quando fossem atuar a serviço da sociedade.
Algumas perguntas não saiam da minha mente - e a mim inquietavam muito.  - O que será da sociedade e dos cidadãos indefesos e desassistidos? Qual o compromisso e qualidade profissional que esses estudantes iram oferecer à população? Qual o compromisso com o lado humano e com a vida das pessoas? Isso sempre que me deixava aterrorizado, ainda mais, quando pensava nas seguintes áreas da medicina e jurídica.
-Muitos indivíduos estão nos ambientes das universidades, apenas por conveniência ou por cobranças dos pais, que podiam pagar seus estudos e outros pelo apelo do sistema capitalista na perspectiva de ganhar dinheiro com o curso de formação.
Durante os que vive no campos – foi possível identificar que muitos desses formandos se arrastam no ambiente da faculdade por períodos suficientes para fazerem até duas graduações, mas esse fato ocorre, porque determinados alunos, acabam fazendo do ambiente de formação, um lugar para se descontrair e recrear-se com os colegas, essas pessoas nem se identificam com a formação profissional que irão exercer, mas o fazem, porque determinada área profissional pode lhe render um "bom dinheiro" simplesmente - nada além disso, eles não têm grande afinidade e amor pela profissão que irão exercer, e muitos confessam isso - essa postura favorece muito negativamente na qualidade dos profissionais que estão inseridos no mercado de trabalho, gerando um resultado catastrófico na sociedade e na atual situação do país; - pois, o que estamos vivendo e vendo no Brasil – é um desrespeito sem precedentes às leis, à ética, à moral e aos bons costumes,  por conta de pessoas sem escrúpulos.
 Temos a constatação evidente na escalada desse caos, através dos meios de comunicação, nos noticiários que diariamente relatam a má conduta de maus profissionais, antiéticos, desumanos no exercício da profissão, prejudicando inocentes, cometendo injustiças, mutilando e até tirando a vida das pessoas, - e o pior que esses ditos profissionais, se completam pela ausência da lei, da punição, de justiça até porque a justiça, assim como a medicina está na mão deles, que assim, se auto protegem.
Outra situação que favorece terrivelmente esse quadro de terror, são as próprias universidades, que não adotam critérios rígidos, não submetem os seus formandos a um teste rigoroso de aptidão, e cobram muito pouco a conduta de valorização ao ser humano – a preocupação de muitos centros, é formar e diplomar "profissionais qualidade e caráter duvidoso.

Vemos uma avalanche de escândalos serem noticiados todos os dias, e nada é feito para coibir de fato tais absurdos - o que se vê, é uma conivência absurda daqueles que deveriam aplicar a lei de forma severa e exemplar, mas eles não fazem isso; - as provas dos crimes já não fazem sentido, já não têm nenhum peso para condenar o réu, o criminoso, e o que vemos, são eles sorrindo diante das câmeras de TV e serem premiados pelos crimes de praticam -  e isso, pela própria Justiça – indultos, relaxamento e  perdão de pena, "prisão domiciliar, delação premiada, foro privilegiado, responder em liberdade. - Verdadeiramente estamos reféns, o cidadão integro e de bem não tem que o defenda no país da corrupção - a política ou a politicagem dos políticos do Brasil, chefia a toda essa baderna e anarquia social um ataque a ética e a moral.

O domínio da corrupção política no Brasil, é algo tão inominável, que já não conseguimos encontrar um adjetivo pejorativo para descrevê-la. -Tivemos recentemente a comprovação dessa realidade brasileira, justamente protagonizada em episódio recente (impeachment) pelos réus da política, e tudo diante da vista da maior autoridade, na instância maior da Justiça da brasileira – diante do presidente do Supremo Tribunal Federal do Brasil.
Contos da história
Antigamente a história retrata que, na idade média e antiga, os plebeus eram quem "roubavam" as carruagens das comitivas reais. - Lordes, Barões, Marqueses e Duques, uma vez outra, eram abordados em suas viagens em meio as estradas de mata fechada e tinham seus pertences afanados; - certo que, muito da vida de luxo que levavam, se devia à dura carga de trabalho e de impostos que cobravam da população. - Se é verdade que ladrões aventureiros, arruaceiros e ou criminosos comuns, os roubavam, e se é que isso realmente corresponde à verdade! - Naquela época, ainda havia uma justificativa – o velho dito popular: "Ladrão que rouba ladrão tem 100 anos de perdão". O certo é que em tempos atuais, muitas das nossas autoridades, nas três esferas do poder neste país, tornaram-se ladrões, e aliaram-se aos ladrões comuns -  e estão roubando literalmente ao povo, ao pobre e cidadão de bem, e lhes impondo o terror – e roubam aquilo que é mais precioso: a dignidade humana, o direito à vida, à justiça e até direito de acreditar no bem, ou que ele ainda exista em nosso país, pois, esses homens estão estabelecendo no Brasil, o império do mal.


                                         "Feliz a nação cujo o Deus é o Senhor..."; Salmo 33:12


segunda-feira, 5 de setembro de 2016

PF investiga fraudes nos quatro maiores fundos de pensão do país

Agência Brasil (compartilhamento)

A Polícia Federal deflagrou na manhã desta segunda-feira (5) a Operação Greenfield, que investiga crimes de gestão temerária e fraudulenta em quatro dos maiores fundos de pensão do país: Funcef, Petros, da Petrobras Previ e Postalis. A operação conta com o auxílio técnico do Ministério Público Federal, da Superintendência Nacional de Previdência Complementar e da Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
Ao todo, 560 policiais federais cumprem 127 mandados judiciais expedidos nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia, Espírito Santo, Rio Grande do Sul, Paraná, Santa Catarina e Amazonas, além do Distrito Federal. A Justiça determinou ainda o seqüestro de bens e o bloqueio de ativos e de recursos em contas bancárias de 103 pessoas físicas e jurídicas que são alvos da operação, no valor aproximado de R$ 8 bilhões.
De acordo com a PF, as investigações começaram a partir de dez casos investigados que revelaram déficits bilionários nos fundos de pensão. Entre os dez casos, oito são relacionados a investimentos realizadas de forma temerária ou fraudulenta pelos fundos de pensão, por meio dos FIPs (fundos de Investimentos em Participações).
Durante as investigações, foram identificados um núcleo empresarial, um núcleo dirigente de fundos de pensão, um núcleo de empresas avaliadoras de ativos e um núcleo de gestores e administradores dos FIPs.
Os investigados responderão por gestão temerária ou fraudulenta, além de outros crimes contra o Sistema Financeiro Nacional, previstos na Lei nº 7.492/86.
Em Brasília são cumpridos 20 mandados de busca e apreensão, seis de condução coercitivas e cinco de prisão temporária. No estado de São Paulo, a Justiça expediu 46 mandados de busca e apreensão, 18 conduções coercitivas e uma prisão temporária a serem cumpridos na capital, em Santos e em Campinas. No estado do Rio, a operação cumpre 31 mandados de busca e apreensão, oito conduções coercitivas e uma prisão temporária.
Em Vila Velha, no Espírito Santos, a operação cumpre um mando de busca e apreensão e um de prisão temporária. Na Bahia, foram expedidos um mandado de busca e apreensão e um de condução coercitiva em Salvador e um de busca e apreensão em Ilheus.
A Justiça expediu ainda um mandado de busca e apreensão em Curitiba, no Paraná; três de busca e apreensão, um de condução coercitiva e um de prisão temporária em Florianópolis, Santa Catarina; além de dois de busca e apreensão e um de condução coercitiva em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul. Por fim, no Norte do país a polícia cumpre dois mandados de busca e apreensão em Manaus, no Amazonas.
O número de mandados em termos absolutos diverge do número total de alvos por que vários alvos tiveram medidas cumpridas em mais de um endereço.

Astronauta diz que do espaço pôde ver “a obra criativa de Deus”

Jeff Williams afirma que sua experiência em órbita aprofunda a compreensão do que lê nas Escrituras
 
 Gospel Prime (Compartilhamento)

O coronel do exército e astronauta da NASA Jeff Williams está na Estação Espacial Internacional, de onde fotografa a Terra. Quando voltar à Terra, no dia 6, quebrará o recorde de tempo que um americano já ficou no espaço: 534 dias.
Ele também é a pessoa que mais registou imagens a partir do espaço. Ele usa suas contas no Facebook, Twitter e Instagram para postar vídeos e imagens que mostram de uma perspectiva incomum o nosso planeta.
Como cristão dedicado, Williams por vezes menciona que tudo que está vendo é parte da criação de Deus. Na Páscoa, uma de suas postagens dizia: “fui presenteado com esta vista espetacular do poder e da beleza da obra do Criador”.

Ele já declarou que a fé é o combustível do seu trabalho e entende que sua missão como cristão e como astronauta são inseparáveis. “O trabalho que faço e tenho feito através da minha carreira militar e com a NASA tem sido perfeitamente compatível com as Escrituras”, afirmou.
Williams, que tem formação científica, diz que as únicas pessoas que realmente veem um “conflito” entre a Bíblia e a ciência são “aquelas que se recusam a reconhecer a existência de Deus”.

Esta semana ele conversou com os alunos do Seminário Teológico Batista do Sul, no Texas. Em uma videoconferência com o presidente da instituição, R. Albert Mohler Jr., ressaltou: “É algo ímpar estar aqui dentro, olhar pela janela e ver os elementos da criação de Deus no espaço, assim como nosso planeta”. Também destacou que “você pode ver a criatividade, a beleza e o propósito, todos esses elementos mostram que há uma ordem até nos detalhes”.
Enquanto falava, a Estação passava sobre a América do Norte a cerca de 400 quilômetros acima da 

Terra. Evangélico, ele disse que sua experiência em órbita “Só aprofunda a compreensão do que sabemos pelas Escrituras sobre a obra criativa e surpreendente de Deus. Essa experiência me fez ver o quanto sou pequeno”, sublinhou.

Além do trabalho na Estação Espacial, que inclui as caminhadas no espaço, contou que continua tendo o seu período devocional de oração e leitura da Palavra. Ele encontra ainda tempo para escrever sobre o que aprende.

Em 2010 lançou o livro The Work of His Hands [As Obras das Suas Mãos], que reúne fotos imagens e lições sobre “a bondade meticulosa da providência divina, o cuidado de Deus com sua criação e sua sabedoria na ordenação do universo”. Com informações CBN e Aleteia

quinta-feira, 1 de setembro de 2016

O acordão do senado em face do impeachment

Por: Mendes Junior
O Patriota!                                                                                                                      editar

-Notórias evidências de um grande acordo por trás dos bastidores da política nacional, o caráter obscuro e o conluio político entre parlamentares, mais uma vez se manifestou, e falou mais alto na votação do impeachment de Dilma Rousseff, principalmente quando da votação, a qual, caçaria os direitos políticos da ex-presidenta.

A astuta manobra, ficou claramente evidenciada na manifestação e intervenção do presidente do Senado Federal Renan Calheiros, que pela segunda vez, se alto delatou nesse processo de impeachment. A primeira auto delação dele, se deu quando afirmou perante ao Senado e diante aos seus colegas e das câmeras para todo Brasil, que ele interveio em favor da sua colega, a senadora Gleisi Rofmann e também em favor do marido da mesma, o ex-ministro do governo Lula e Dilma, o senhor Paulo Bernardo.

A segunda auto delação protagonizada pelo senador Renan foi ontem, quarta-feira 31, na segunda votação da pauta, a qual, cassaria os direitos políticos de Dilma Rousseff, que a tornaria inele givel e a impediria de concorrer a cargos públicos, por um período de 8 anos.

Em uma atitude temerária e até de extremo desespero demonstrado no semblante, o Senador não se conteve e pediu a fala ao presidente do Supremo Tribunal Federal Ricardo Lewandowski, para pedir aos colegas que não cassassem os direitos políticos de Dilma ;- ali ele evidenciava o temor de ser cobrado por não ter feito nada para impedir a cassação, seria cobrado por não ter cumprido a sua parte do acordo, arquitetado em torno cenário político desfavorável um seleto grupo de corruptos, poderia ouvir o seguinte: "-Mas Renan, você não fez nada por mim, não se manifestou para evitar a minha cassação como combinado e articulado, ou seja, como haviamos acordado naquela nossa reunião". - Essa seria abordagem que ele ouviria caso a presidenta viesse a ter os seus direitos políticos cassados. Mas, para vergonha nacional e infelizmente já sabemos como são os procedimentos dos nossos governantes, vimos a velha pratica de acordos de proteção ao coletivo político se repetir mais uma vez de maneira cínica e debochada.

Em tom temerário ao resultado positivo de cassação dos direitos políticos de Dilma, Renan expressou-se desesperado, na possibilidade de ver pior acontecer, e manifestou-se da seguinte maneira:

"...Mas, não é da constituição inabilitar a presidenta da república como consequência do seu afastamento, não; - essa decisão terá que ser tomada aqui, pelo plenário do Senado Federal. -No nordeste costumam dizer uma coisa, com a qual, eu não concordo: Além da queda, coice! Nós não podemos deixar de julgar - nós temos que julgar, mas, nós, não podemos ser maus, desumanos. - O meu voto é contrário a inabilitação"; apelou Renan.

O que vimos, se processar na votação, foi um acordão explicito da velha e conhecida política suja do Brasil, e uma punição de faz de conta como sempre, só para abaixar a poeira.- entende?! -O quero dizer, compatriotas, é que houve um acordo sem sombra de dúvidas, entre os afins, autores e atores da grande peça da corrupção. -De um lado Dilma, Lula e o PT e de outro lado Renan, Cunha e Temer - e por fora, e para ficar de fora - a Operação Lava Jato.

Mas, alguns senadores, manifestaram a sua indignação e contestaram firmemente resultado da segunda votação. - Ronaldo Caiado (DEM / GO), Lasier Martins (PDT / RS) entre outros. 

Veja o video e ouça o que disse o senador José Medeiros – PSD/MT, sobre o acordão entre PMDB e PT.



Uma tese da trama:
-O Tom da conversa, no acordo entre réus, imagino eu, que se deu mais ou menos nesses termos: - Dilma, você será caçada, o impeachment é uma cartada que temos na "manga", para aliviar a nossa barra, e com isso, nós teremos uma forma de ofuscar um pouco essa avalanche de escândalos cometidos, tanto pelos políticos do seu governo, quanto pelos da oposição, pois todos nós somos alvos da Operação Lava Jato ( PT, PMDB, PSDB, PSB, DEM, PP, PSD, PR, PDT, PC do B... ), então é necessário que nesse momento nós usemos a virtú da política para nos safarmos. - certo?  - certo! Resposta! - E todos em volta da Távola Redonda, confirmam em coro: -Negócio fechado! - Tamo junto nessa! É nois!!!

-Ainda durante a conversa, um deles diz o seguinte: - olha, do Lula, já não se ouvi muito na mídia, e fundamentalmente essa situação do impeachment vai dar uma acalmada na imprensa em evidenciar a nossas tramoias, e também, não dará mais tanto enfoque a operação Lava Jato; - O Cunha não tem se manifestado esses dias, e já não é tão intensa a veiculação da figura dele, que também tem aquele probleminha de cassação que agente vai resolver depois, - se damos prosseguimento ou não! - O Renan, - também tem uma coisinha que pesa contra ele, mas também vamos resolver! -O certo companheiros é que com esse nosso acordo, a população e aqueles de ânimos mais exaltados e indignados, vão dar uma acalmadinha, o suficiente para agente "acertar as coisas aqui" e logo eles vão esquecer! - E logo-logo, viram as próximas eleições e vamos ver o que acontece, certo? - Vamos ver como o povo esquecido do Brasil vai decidir, ok?!

Percebe então cidadão? - Deu pra entender os meandros da grande trama, que envolve basicamente 4 personagens principais que comandam a política nacional? - A agora, ex-presidenta da república Dilma Rousseff, o também ex-presidente da Câmara dos deputados Eduardo Cunha, o Presidente do Senado Renan Calheiros, o ex-presidente Lula e o agora atual presidente Michel Temer.

-Fique atento cidadão, não se esqueça dessas figuras e das suas siglas partidárias que surrupiaram milhões, dinheiro público, roubando e tirando de você cidadão, os teus direitos essenciais. Durante as próximas eleições, não se esqueça, ou seja, eleitor - dê o seu golpe nas urnas, não permita que esses facínoras continuem a se perpetuar no poder.