Por: Mendes Junior
O Patriota! editar
-Notórias
evidências de um grande acordo por trás dos bastidores da política
nacional, o caráter obscuro e o conluio político entre
parlamentares, mais uma vez se manifestou, e falou mais alto na
votação do impeachment de Dilma Rousseff, principalmente quando da
votação, a qual, caçaria os direitos políticos da ex-presidenta.
A astuta
manobra, ficou claramente evidenciada na manifestação e
intervenção do presidente do Senado Federal Renan Calheiros, que
pela segunda vez, se alto delatou nesse processo de impeachment. A
primeira auto delação dele, se deu quando afirmou perante ao Senado
e diante aos seus colegas e das câmeras para todo Brasil, que ele
interveio em favor da sua colega, a senadora Gleisi Rofmann e também
em favor do marido da mesma, o ex-ministro do governo Lula e Dilma,
o senhor Paulo Bernardo.
A segunda
auto delação protagonizada pelo senador Renan foi ontem,
quarta-feira 31, na segunda votação da pauta, a qual, cassaria os
direitos políticos de Dilma Rousseff, que a tornaria inele givel e a
impediria de concorrer a cargos públicos, por um período de 8 anos.
Em uma
atitude temerária e até de extremo desespero demonstrado no
semblante, o Senador não se conteve e pediu a fala ao presidente do Supremo Tribunal Federal Ricardo Lewandowski,
para pedir aos colegas que não cassassem os direitos políticos de
Dilma ;- ali ele evidenciava o temor de ser cobrado por não ter
feito nada para impedir a cassação, seria cobrado por não ter
cumprido a sua parte do acordo, arquitetado em torno cenário
político desfavorável um seleto grupo de corruptos, poderia ouvir o
seguinte: "-Mas Renan, você não fez nada por mim, não se
manifestou para evitar a minha cassação como combinado e
articulado, ou seja, como haviamos acordado naquela nossa reunião".
- Essa seria abordagem que ele ouviria caso a presidenta viesse a ter
os seus direitos políticos cassados. Mas, para vergonha nacional e
infelizmente já sabemos como são os procedimentos dos nossos
governantes, vimos a velha pratica de acordos de proteção ao
coletivo político se repetir mais uma vez de maneira cínica e
debochada.
Em tom
temerário ao resultado positivo de cassação dos direitos políticos
de Dilma, Renan expressou-se desesperado, na possibilidade de ver pior
acontecer, e manifestou-se da seguinte maneira:
"...Mas,
não é da constituição inabilitar a presidenta da república como
consequência do seu afastamento, não; - essa decisão terá que ser
tomada aqui, pelo plenário do Senado Federal. -No nordeste costumam
dizer uma coisa, com a qual, eu não concordo: Além da queda, coice!
Nós não podemos deixar de julgar - nós temos que julgar, mas, nós,
não podemos ser maus, desumanos. - O meu voto é contrário a
inabilitação"; apelou Renan.
O que vimos,
se processar na votação, foi um acordão explicito da velha e
conhecida política suja do Brasil, e uma punição de faz de conta
como sempre, só para abaixar a poeira.- entende?! -O quero dizer,
compatriotas, é que houve um acordo sem sombra de dúvidas, entre os
afins, autores e atores da grande peça da corrupção. -De um lado
Dilma, Lula e o PT e de outro lado Renan, Cunha e Temer - e por fora,
e para ficar de fora - a Operação Lava Jato.
Mas, alguns
senadores, manifestaram a sua indignação e contestaram firmemente
resultado da segunda votação. - Ronaldo Caiado (DEM / GO), Lasier
Martins (PDT / RS) entre outros.
Veja o video e ouça o que disse o senador
José Medeiros – PSD/MT, sobre o acordão entre PMDB e PT.
Uma tese da trama:
-O Tom da
conversa, no acordo entre réus, imagino eu, que se deu mais ou menos
nesses termos: - Dilma, você será caçada, o impeachment é uma
cartada que temos na "manga", para aliviar a nossa barra, e
com isso, nós teremos uma forma de ofuscar um pouco essa avalanche
de escândalos cometidos, tanto pelos políticos do seu governo, quanto pelos da oposição, pois todos nós somos alvos da Operação
Lava Jato ( PT, PMDB, PSDB, PSB, DEM, PP, PSD, PR, PDT, PC do B... ),
então é necessário que nesse momento nós usemos a virtú da
política para nos safarmos. - certo? - certo!
Resposta! - E todos em volta da Távola Redonda,
confirmam em coro: -Negócio fechado! - Tamo junto nessa! É
nois!!!
-Ainda
durante a conversa, um deles diz o seguinte: - olha, do Lula, já não
se ouvi muito na mídia, e fundamentalmente essa situação do
impeachment vai dar uma acalmada na imprensa em evidenciar a nossas tramoias, e também, não dará mais tanto enfoque a operação Lava
Jato; - O Cunha não tem se manifestado esses dias, e já não é tão
intensa a veiculação da figura dele, que também tem aquele
probleminha de cassação que agente vai resolver depois, - se damos
prosseguimento ou não! - O Renan, - também tem uma coisinha que
pesa contra ele, mas também vamos resolver! -O certo companheiros é
que com esse nosso acordo, a população e aqueles de ânimos mais
exaltados e indignados, vão dar uma acalmadinha, o suficiente para
agente "acertar as coisas aqui" e logo eles vão esquecer!
- E logo-logo, viram as próximas eleições e vamos ver o que
acontece, certo? - Vamos ver como o povo esquecido do Brasil vai
decidir, ok?!
Percebe
então cidadão? - Deu pra entender os meandros da grande trama, que
envolve basicamente 4 personagens principais que comandam a política
nacional? - A agora, ex-presidenta da república Dilma Rousseff, o
também ex-presidente da Câmara dos deputados Eduardo Cunha, o
Presidente do Senado Renan Calheiros, o ex-presidente Lula e o agora
atual presidente Michel Temer.
-Fique
atento cidadão, não se esqueça dessas figuras e das suas siglas
partidárias que surrupiaram milhões, dinheiro público, roubando e
tirando de você cidadão, os teus direitos essenciais. Durante as
próximas eleições, não se esqueça, ou seja, eleitor - dê o seu
golpe nas urnas, não permita que esses facínoras continuem a se
perpetuar no poder.
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