sexta-feira, 3 de outubro de 2014
“Eleições Limpas”
Há órgãos que divulgam na mídia, que isso é possível!
Por: Mendes Junior
O Patriota!
03-10-2014 16:56
Uma utopia em um país dominado por administradores corruptos, arquitetos de negociações ilícitas e cavilosas, sentenças e nomeações de cartas marcadas, agentes de uma política de favorecimento pessoal e partidário, onde quem fala mais alto é o projeto da manutenção do poder, e, que conta com a colaboração de um poder judiciário extremamente falho e conivente; e essa conivência se dá porque muitos dos juízes que estão no topo e no comando do judiciário do país, são apontados, indicados por dedos e vias políticas, e, por isso, muitos ficam com a sua liberdade e autonomia no julgar comprometidas. Pois, como não deveria ser; assim o é no Brasil, e a cada dia temos uma justiça cada vez mais falha, e cidadãos cada vez mais reféns de uma política e políticos que corrompem as nossas instituições, onde os ditos representantes do povo desviam bilhões em recursos que deveriam ser aplicados para atender a necessidades essências da população brasileira.
Assim é política e os políticos no Brasil, com raríssimas exceções – isso, se houver! Um Jogo entre “adversários” onde o verbo perder não é conjugado, e dificilmente é aceito, pois sempre há um jeito de se barganhar uma fatia do "bolo", da verba, da bufunfa desviada – como queiram! Um troca-troca de favores, financiamnetos de campanha e contratos em obras pós-eleição - o retorno é garantido. Algo muito certo, é que a opsição nas devidas proporções não mais existe, é uma palavra e atitude cada vez mais absoleta - deu lugar a politicagem dos plitiqueiros.
Algo importante, em condição sine qua non, é evidenciar que em meio a esse jogo há os responsáveis por monitorar, observar as ações desleais dos jogadores, as entradas e saídas violentas de verbas, a conhecida improbidade, para assim aplicarem as devidas punições aos infratores – epa! Punições?! - Geralmente nesse jogo os juízes fazem é amaciar, maquiar as penas ante as infrações cometidas e participam decisivamente no desfecho do resultado do jogo, e da continuação dele, pois os jogadores dificilmente são expulsos, e, nem se quer minimamente são suspensos, porém sempre aptos a atuarem na partida seguinte e protagonizarem mais uma grande jogada que lhes renderá uma boa “bolada”. Com essas manobras quem sempre sai perdendo é povo.
Para comprovar a tudo que fora evidenciado acima, não há nada mais e tão esclarecedor, que o próprio período eleitoral, que mostra verdades evidentes, onde os parlamentares-jogadores, os grandes craques da política resolvem abrir o jogo da corrupção, revelando as suas táticas mais astutas para a obtenção e manutenção do poder, e assim, expõem os seus podres, as grandes jogatinas do meio obscuro da politica nacional, uma enxurrada desmedida de escândalos, dentro e fora do país.
Diante de toda essa farra e anarquia política, nós, povo já não escolhemos ao candidato ético ou honesto, pois não temos mais essa opção, porém, tentamos escolher, ou somos forçados a adivinhar quem dentre deles é o menos corrupto, como se tivéssemos dando um tiro no escuro na tentativa de acertar o alvo, onde a maior probabilidade é de não acertamos ou atingirmos o nosso maior objetivo a moralização política do país, – isso é sem dúvida extremamente desconfortante, nos sentimos inúteis no que se refere à nossa condição de votantes. Sabemos que as organizações e as instituições públicas sofrem com infiltrações terríveis, a estrutura do país está altamente comprometida, condenada e sem inspeção da defesa civil a sociedade brasileira sucumbe diante da anarquia do crime, criminosos no poder: no Congresso Nacional, nos morros, nas favelas, nos presídios, de onde comandam e espalham terror em meio uma população assustada e refém – pois, o maior investimento dos governantes brasileiros aliados a grandes empresários, não é na saúde, na segurança e muito menos na educação. Mas sim, na corrupção, são cerca de R$ 70 bilhões desviados por ano, é o que revelam a pesquisas mais recentes.
O atual período eleitoral do Brasil, já está sendo considerado o mais corrupto de todos os tempos, denuncias de escândalos e crimes contra o patrimônio público minam. Os ataques e acusações entre candidatos são um retrato vivo de uma guerra marcada por um bombardeio antes nunca visto, os maiores golpes estão entre os dois principais partidos que disputam as eleições do país.
É importante destacar a citação dos nossos juízes “os vigias da Lei” nesse processo, porque diante de tudo que é exposto e evidenciado pela mídia nos seus mais diversificados meios: TV, Rádio, Impresso e Internet - fatos que são verdadeiros, e que a nós é constrangedor ver a cada nova eleição, os mesmos atores e autores na disputa dos cargos públicos, pois eles darão continuidade às suas praticas ilícitas. Pergunta-se: onde está a justiça, onde estão os juízes, a lei da ficha limpa, e até que ponto, ela é realmente limpa? - Nos perguntamos perplexos e reféns em meio a tanta impunidade dos ditos representantes do povo, que sem nenhuma cerimônia praticam os maiores crimes que massacram impiedosamente o povo.
A democracia afirma que a soberania do poder deve ser a do povo, o qual concede tal poder a seus representantes, para que estes de fato os representem. Portanto, o poder a qual os juízes devem se submeter é ao do povo, para aplicar as leis de forma justa, punindo severamente os que fazem uso do poder que lhes fora concedido - para corromper, ameaçar, furtar, desviar e oprimir ao próprio povo, pois os juízes devem ser por direito e obrigação os agentes da limpeza no ambiente da política brasileira, a qual está tão suja, pois se os magistrados assim não atuarem, e se contaminarem - esse país sucumbirá.
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