O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), medido pela Fundação
Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) na cidade de São Paulo,
encerrou 2015 com alta de 11,07% no acumulado desde janeiro. A taxa
ultrapassou em mais que o dobro a variação de 2014 (5,2%). Dos sete
grupos pesquisados, o que mais pressionou o orçamento doméstico foi
habitação com 13,38%, seguido por alimentação (11,43%).
No último
mês de 2015, os preços subiram com menos intensidade do que no mês
anterior, com o IPC passando de 1,06% (novembro) para 0,82% (em
dezembro). A maior taxa foi registrada em alimentação, mas a alta foi
inferior à constatada em novembro, ao alcançar 1,55% ante 2,26%. Em
habitação, a variação passou de 0,49% para 0,48%.
No grupo
transporte também ocorreu redução no ritmo de aumento, com a taxa
passando de 1,1% para 0,36%. O mesmo foi verificado em relação aos
grupos saúde (de 0,63% para 0,35%) e educação (de 0,17% para 0,13%). Em
despesas pessoais, o índice avançou de 0,82% para 1,31% e, em vestuário,
os preços ficaram estáveis em 0,5%.
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