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Foto: Roberta Martins |
Condutores de veículos revelam a dificuldade em trafegar pela Rua
22, localizada entre as Avenidas 7 e 8
do conjunto Maiobão. Eles informam que tem o seu direito de ir e vir, cerceado.
Os condutores reclamam que ao fazerem a convergência para adentrar na referida
rua, dão de cara com cones e seguranças, que impedem o tráfego de veículos na
via pública, e assim, não é possível prosseguir o trajeto; e são obrigados a
retornar. Os condutores afirmam que essa situação só acontece por conta que
nessa rua, funciona um empreendimento do prefeito, Josemar Sobreiro,
onde está instalada escola Cefran,
que é de sua propriedade.
O Desrespeito descarado e escrachado do gestor para com a população
luminense, é que no município e no próprio conjunto há varias áreas, as quais,
o transito é muito mais intenso e perigoso, por onde circulam um grande número
de estudantes da pré-escola e ensino fundamental, que compreendem o público (infantil e de
pré-adolescentes), que são mais vulneráveis a riscos de acidentes; uma
preocupação constante dos pais, por conta do tráfego acentuado de veículos
nessas vias.
No entanto, não vemos por parte da gestão municipal, o mínimo de
preocupação em relação a esses estudantes.
O distrato, é que nesses locais, você não ver se quer uma faixa de
pedestre, placas de sinalização e até mesmo fiscalização eletrônica, como,
câmeras e semáforos para coibir a imprudência de condutores que procedem irresponsavelmente
ao passarem por essas vias, realizando manobras perigosas, retornos proibidos,
entrando na contramão, em velocidade acima da permitida, entre outras, irregularidades;
- o que demonstra o total descaso da gestão em relação ao interesse público.
A exemplo dessa situação de risco
acentuado cita-se aqui, as escolas que estão localizadas nas imediações da Avenida
12; próximas a Unidade Mista, como: Instituto Presbiteriano de Educação
Infantil, a escola Padre Maurício, que funciona no prédio da Associação de
Moradores do Conjunto Maiobão, o trecho já é recordista em incidência de
coalizões entre veículos, assim como, a escola Bandeira Tribuzi, na Av. 13,
onde vemos o grau de dificuldades e o
alto risco, que os estudantes enfrentam todos os dias ao fazerem a travessia,
devido ao trânsito intenso nesses locais, onde não há qualquer tipo de
sinalização para proteger a integridade física e até mesmos suas vidas..
Tratamento desigual
Aí perguntamos: Será que os alunos, ou melhor, as vidas dos alunos da
escola do prefeito, Josemar Sobreiro, são mais valiosas do que os das
outras escolas? Não precisam ser protegidas? Não tem valor? Não são humanos? -
Nessa atitude, nesse tipo de gestão imunda, para si; para benefício próprio e
inoperante, percebemos o quanto o atual gestor se insere no histórico e no
contexto lastimável dos gestores que o antecederam e já estiveram à frente da
administração de Paço do Lumiar. Informa-se aqui, que direito a vida, a
segurança, a educação, a saúde, ao lazer; é para todos e não somente para
alguns particulares. Esses direitos estão descritos e prescritos na Constituição Federal, para que sejam preservados. São direitos fundamentais para à
proteção do ser humano, pois todos, indistintamente e sem exceção, têm a mesma
dignidade.
Direito Público
A supremacia do interesse público sobre o particular é uma determinação
da Lei. Sendo o bem comum a finalidade única do Estado, em um eventual
confronto entre o interesse individual e o interesse coletivo, sempre
prevalecerá o segundo; ou seja, no caso acima, o interesse público da
coletividade. Porém, a ação do gestor se contrapõe ao interesse público, em
virtude do seu interesse particular, ele cerceia, veta o direito do cidadão de
ir e vir, para que o seu fale mais alto, seja estabelecido por força de
imposição ilegal e imoral, um caso explicito de improbidade administrativa.
Colaboração: Roberta Martins, líder comunitária.
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