Não há um
justo, nenhum sequer!
Um texto muito significante e esclarecedor
da palavra de Deus; para se refletir, agir e seguir. Ensina-nos e nos adverte
com clareza acerca da nossa natureza e condição de ser, falho e pecador. Leia
com bastante atenção, medite e faça uma autoanálise de si próprio, enquanto
pessoa, enquanto crente em Deus. O autor e servo do Senhor, o irmão Victor Santos foi muito abençoado com a santa inspiração do Santo Espírito de Deus que o capacitou para escrever a reflexão a seguir:
Por Victor dos Santos
Certo dia, Jesus surpreende a todos com sua
interpretação da lei, dizendo: “Ouviram o que foi dito: Não adulterarás. Eu,
porém digo a vocês que todo aquele que olhar para uma mulher para a cobiçar, já
em seu coração cometeu adultério com ela” (cf. Mt 5.27 e 28).
Difícil esse ensino de Jesus! Há
quem diga que somos santos, mas não sejamos hipócritas. Não só baseado
neste texto, mas lendo os ditos do Cristo percebemos que não há quem se salve,
não há justo, todos desonram a lei, seja na prática ou no pensamento; seja com
gestos, ações, palavras ou desejos, praticamos nossos adultérios, homicídios e
roubos. Isso parece uma mensagem dura, mas já dizia Paulo: Não há um justo,
nenhum sequer! (cf. Rm 3.10).
Em nossa contemporaneidade essas palavras de Jesus
nos assustam! Afinal, elas falam sobre desejo. Além disso, o ensino não diz
respeito sobre uma prática errada cometida, mas sobre uma vontade que se dá na
mente, quão difícil isso é! Desejos marcam todas as pessoas nessa terra, então,
por que Jesus estaria exigindo de nós algo tão difícil?
Lembremos então que Jesus não é como a religião,
seus ensinos não são opressores e seus objetivos eram o inverso. Ele levava as
pessoas ao arrependimento, mostrando a todos quem realmente são,
as tirando da falsidade de sempre, excluindo as máscaras. O
encontro com o Cristo não é para a condenação, mas para a libertação. Por isso,
ao se deparar com a mulher adúltera ele disse: “Eu também não te condeno,
vai-te em paz” (cf. Jo 8.11).
O apóstolo Paulo lutou contra seus desejos, o bem que
ele pensava muitas vezes não fazia, mas desejava o mal que não queira fazer (Rm
7.19). Jesus, ao proferir as palavras citadas sobre adultério não estava
condenando ninguém, muito menos exigindo algo que o homem não possa cumprir. Em
Mateus capítulo 5 o mestre Jesus estava explicando que veio cumprir a lei
e, era maior do que a lei.
Os religiosos da época pensavam que eram “bons”
porque a lei dizia para não adulterar e pensavam que não cometendo a
prática do pecado eram pessoas justas. Então, Jesus diz (em minhas
palavras): Vocês pensam que são bons por cumprir a lei, mas ninguém é bom,
vocês não praticam o pecado, mas o desejam, suas mentes estão cheias de
pecados, a de todos estão! Não pensem que estão justificados pelo que
demonstram pela aparência, se não fosse a misericórdia do Pai, todos estariam
condenados.
Podemos concluir com dois princípios:
1. Nunca posso julgar ninguém pelo que ela fez, com
certeza já fiz o mesmo que ela em minha mente, por isso, ninguém é justo e
somos todos dependentes da misericórdia de Deus.
2. Não se condene pelos seus pensamentos, isso
é humano. Mas, seja sincero consigo mesmo, os desejos vem e vão sobre cada um
de nós, Deus é o único que nos justifica e nessa dependência dEle podemos
vencer a cada vontade pelo seu Espírito.
* As opiniões expressas nos textos publicados são de
exclusiva responsabilidade dos respectivos autores
e não refletem, necessariamente, a opinião do Gospel Prime.
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