sexta-feira, 4 de janeiro de 2019

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De olho na disputa para o comando da Câmara e do Senado, a ordem do presidente Jair Bolsonaro aos correligionários do PSL e a aliados de primeira linha dada em dezembro era a de observar e não levantar, ao menos por enquanto, bandeira para nenhum candidato.
"É como a gente brinca no quartel: ouvir muito, falar pouco e não assinar p***a nenhuma", diz o recém-eleito senador Major Olímpio (PSL-SP), um dos articuladores do PSL e aliado de Bolsonaro no Congresso.
Deputado federal, Olímpio foi eleito senador por São Paulo e teve o nome lançado pelo PSL para já estrear na nova Casa concorrendo à Presidência do Senado.
Segundo Olímpio, na reunião com a bancada do PSL no começo de dezembro, Bolsonaro alertou que a eleição no Congresso é um processo dinâmico, que candidatos se retiram da disputa e novos nomes podem surgir até 1° de fevereiro – data da eleição para escolher os presidentes das duas Casas.
Por isso, Bolsonaro reiterou no encontro que não pretendia, por ora, vincular o apoio do governo a um candidato específico. O então presidente eleito dizia esperar o mesmo do PSL.

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