sexta-feira, 25 de janeiro de 2019

Ex-governador do Paraná Beto Richa é preso pela segunda vez em quatro meses

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            Richa é investigado por corrupção, lavagem de dinheiro e associação criminosa

O ex-governador do Paraná Beto Richa (PSDB) foi preso por agentes da Polícia Federal nesta 

sexta-feira (25).  O tucano foi detido por volta das 7 horas. A prisão preventiva de Richa foi decretada pelo

 juiz  Paulo Sérgio Ribeiro, da 23ª Vara Federal de Curitiba. O magistrado também determinou a prisão do 

contador Dirceu Pupo Ferreira, homem de confiança do tucano.

O pedido foi feito pelo Ministério Público Federal (MPF) no âmbito da Operação Integração, da Lava-Jato, que investiga um esquema de corrupção e lavagem de dinheiro na concessão de rodovias federais no Estado do Paraná que fazem parte do "Anel da Integração".
São apurados pagamentos de propinas para agentes do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), do Departamento de Estradas de Rodagem (DER) do Paraná e da Casa Civil do governo do Estado do Paraná.
A integração foi a primeira fase da Lava-Jato em 2018. Por ordens do então juiz federal Sérgio Moro, a PF prendeu o diretor-geral do DER, Nelson Leal Júnior, e o diretor-presidente da Econorte, Helio Ogama.
Richa já havia sido preso em setembro do ano passado, mas foi solto três dias depois por determinação do ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Pupo foi investigado por promotores do Gaeco em setembro de 2018 por suspeitas de tentar atrapalhar as investigações que levaram Richa à prisão naquela ocasião.

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