segunda-feira, 9 de março de 2015

INTEGRANTES DO MST E REPRESNTATES DE ÁREAS DE ASSENTAMENTO DE CINCO REGIÕES DO MARANHÃO OCUPAM SEDE DO INCRA.

Por: Mendes Junior
O Patriota!


Na manhã desta segunda feira 09, cerca de 400 integrantes do Movimento Sem Terra (MST) ocuparam a sede do Instituto de Colonização e Reforma Agrária – INCRA no Bairro Anil.
Os lideres do movimento irão se reunir no decorrer desta semana com a superintendência do INCRA e outras autoridades ligadas à causa, na busca de um posicionamento e tomada de uma ação definitiva para solucionar a situação constante de conflito, insegurança e incertezas em relação a um problema, que é crônico no Maranhão.


 Os cerca de 400 trabalhadores ocupam praticamente todas as dependências do prédio com barracas de acampamento na garagem, redes armadas pelas varandas e colchonetes pelos corredores. Durante o dia de hoje, no auditório órgão, os ocupantes ao batuque de latas entoavam coros, cantigas e gritos que ecoavam a realidade da vida e da luta diária de milhares de trabalhadores e trabalhadoras rurais das varias regiões do estado, as letras denunciavam o descaso, o desrespeito, sofrimento, humilhação, a condição de desassistidos, e ainda, o sufocamento do pequeno agricultor por conta do agronegócio, além de questões como, a contaminação dos alimentos por conta do uso de agrotóxicos pelos grandes produtores colocando em risco a vida de quem os consome.

 Reivindicações 

Divina Lopes, uma das lideres a frente da ocupação, evidenciou as reivindicações dos trabalhadores por meio do MST.
Entre as principais reivindicações, e que motivaram a ocupação do INCRA, estão: a desapropriação das terras, nos 21 assentamentos e acampamentos de cinco regiões do estado, onde os trabalhadores se encontram de maneira indefinida; a concessão de crédito para investimentos na produção; a construção e reforma de habitações pelo Programa de Habitação Rural e a prestação de Assistência Técnica às famílias de agricultores das áreas de assentamento.

O movimento integra a Jornada Nacional de Reforma Agrária e Defesa da Reforma Agrária Popular
“Nosso movimento também está  denunciando o projeto do agronegócio, projeto o qual se estabelece pela concentração de terras, pela apropriação das riquezas naturais e minerais, então dessa forma, nós estamos realizando essa denúncia ,em relação aos grandes projetos capitais do agronegócio”, evidenciou Divina Lopes.

Descaso x Reforma Agrária
Nessa luta muitos já morrem e outros permanecem com suas vidas em situação vulnerável. Esses camponeses, em grande parte agricultores familiares, vivem e condições sub-humanas, em assentamentos e acampamentos sob lonas e cobertas de palha, em terras que nunca são desapropriadas e/ou regularizadas, devido à morosidade e a vista grossa do governo, e assim, vivem sob as constantes ameaças de despejos e violência. Em 2014, foram registrados no estado, segundo dados da Anistia Internacional cinco mortes de lideranças por conta de conflitos agrários, aumentando assim um saldo negativo de milhares de vidas que já se perderam.

Sem uma definição concreta do governo em relação à questão, para que assim essas pessoas possam ter o direito de se estabelecerem nesses assentamentos, e assim, terem a segurança para plantar e colher, tendo a certeza e garantia do Estado, que não serão expulsos da terra e ainda, perseguidos ou mortos pelos seus eventuais donos e/ou posseiros. Outro aspecto que representa uma constante ameaça aos moradores do campo, ou melhor, aos pequenos agricultores; é a crescente expansão e apropriação de terras pelo agronegócio, que cada vez mais reduz os espaços para o pequeno trabalhador do campo produzir e sobreviver, pois, essas áreas são cada vez menores e o pequeno agricultor é cada vez mais suprimido e torna-se invisível - diante do que chamo massacre do Agro business, o gigante do capital. 

Aqui se faz uma ressalva em relação a esses movimentos, pois sabe-se que em meio às pessoas que realmente precisam, há interesses de terceiros, ou seja, pessoas que buscam tirar proveito da situação, que vão desde a questão política e financeira.
 Mais fotos: 





sexta-feira, 6 de março de 2015

Centrais sindicais e movimentos sociais convocam Dia Nacional de luta para 13 de março

Mobilização nacional 06/03/2015 |
 FENAJ
Em manifesto lançado nacionalmente, centrais sindicais, entidades representativas de movimentos sociais e organizações de ativistas convocaram mobilizações em todo o país para o dia 13 de março. O Dia Nacional de Lutas destacará, entre seus eixos, a defesa dos direitos da classe trabalhadora, da Petrobrás, da Democracia e da Reforma Política. A FENAJ orienta os Sindicatos de Jornalistas e a categoria a participar das manifestações em seus respectivos estados e cidades.

A expectativa para a mobilização que está sendo organizada para as 16 horas do dia 13 (sexta-feira da próxima semana), na Avenida Paulista, em São Paulo, é de reunir pelo menos 40 mil pessoas. Entre as questões trabalhistas que serão combatidas constam as medidas de ajuste fiscal do governo (As MPs 664 e 665), que restringem o acesso ao seguro desemprego, ao abono salarial, pensão por morte e auxílio-doença, e o PL 4330, que libera a terceirização ilimitada para as empresas, aumentando o subemprego e reduzindo salários.

"Se o governo quer combater fraudes, deve aprimorar a fiscalização; se quer combater a alta taxa de rotatividade, que taxe as empresas onde os índices de demissão imotivada são mais altos do que as empresas do setor, e que ratifique a Convenção 158 da OIT", diz O manifesto, assinado pela Central Única dos Trabalhadores (CUT), Federação Única dos Petroleiros (FUP), Central dos Trabalhadores do Brasil (CTB), União Geral dos Trabalhadores (UGT), Nova Central Sindical dos Trabalhadores (NCST), Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB), União Nacional dos Estudantes (UNE), Movimentos dos Trabalhadores Sem Terra (MST), Central dos Movimentos Populares (CMP), Movimento de Atingidos por Barragem (MAB), Fora do Eixo, Mídia Ninja, Levante Popular da Juventude, Federação dos Trabalhadores na Agricultura Familiar (FAF) e Movimento Nacional das Populações de Rua (MNPR).

O documento sustenta, também, que um dos maiores desafios dos movimentos sindical e social hoje é combater o retrocesso político no país e defender, de forma unificada e organizada, o projeto de desenvolvimento econômico com distribuição de renda, justiça e inclusão social.

A defesa da Petrobrás como empresa que mais investe no Brasil e é estratégica para o desenvolvimento do país – mais de R$ 300 milhões por dia, e que representa 13% do PIB Nacional -, sustenta o manifesto, se traduz em não permitir que as empresas nacionais sejam inviabilizadas para dar lugar a empresas estrangeiras. Mas nem por isso significa colocar panos quentes nos escândalos de corrupção. "Defender a Petrobrás é, também, defender a punição de funcionários de alto escalão envolvidos em atos de corrupção. Exigimos que todos os denunciados sejam investigados e, comprovados os crimes, sejam presos. Tanto os corruptores, como os corruptos", diz o texto.

Defendendo a democracia e combatendo o retrocesso político, as entidades convocam a classe trabalhadora e setores populares a participarem das mobilizações do dia 13 de março e afirmar a necessidade da reforma política no país para acabar com a corrupção e financiamento empresarial das campanhas eleitorais. "Não cabe às grandes empresas e às corporações aliciar candidatos e políticos para que sirvam como representantes de seus interesses empresariais em detrimento das necessidades do povo".

quinta-feira, 5 de março de 2015

SP: mulheres conquistam pela 1ª vez aumento salarial maior que o dos homens

Agência Brasil                                                                                                                                                                                  A maioria das mulheres continua ganhando menos do que os homens no mercado de trabalho, mas, pela primeira vez, no ano passado, a mão de obra feminina teve valorização maior na região metropolitana de São Paulo. O ganho por hora trabalhada aumentou 5,3%, passando de R$ 9,31 para R$ 9,80. Para os homens, esse valor teve queda de 0,2%, caindo de R$ 12,07 para R$ 12,04. Os dados fazem parte da pesquisa sobre a mulher no mercado de trabalho, feita em conjunto pela Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Fundação Seade) e o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), divulgada hoje (5).
A renda das mulheres atualmente é 81,04% do que recebem os homens. Em 2013, elas ganhavam R$ 77,01% da renda deles. O rendimento médio real das mulheres foi calculado em R$ 1.594 e dos homens, em R$ 2.215. A jornada semanal deles é maior (43 horas), contra 38 delas. As mulheres conseguiram melhoria de renda, principalmente, na indústria (3,3%), no comércio (3,1%) e nos serviços (1,6%) e obtiveram crescimento acima do recebido pelos homens em áreas que até, recentemente, eram predominantemente masculinas, como informática, atividades financeiras, seguros e serviços relacionados. 
Segundo o levantamento, nem todas as trabalhadoras conseguiram expansão da renda. As que atuam no setor público, tiveram recuo de 1,6% e as do setor privado, pequena elevação, de apenas 1,1%. O segmento que fez a diferença foi o grupo que trabalha por conta própria, fornecendo seus serviços ou produtos a empresas. Em média, essas mulheres conseguiram ganho 5,8% acima do obtido, em 2013. As autônomas que atendem, diretamente, ao público, enfrentaram queda de 4,2%.
A taxa de participação das mulheres no mercado de trabalho ficou estável em 55,1%. No caso dos homens ocorreu ligeiro recuo, passando de 70,6% para 70,5%. O desemprego cresceu para ambos os sexos. A taxa é maior entre as mulheres, tendo atingido 12,2% da População Economicamente Ativa (Pea) contra 11,7%, em 2013. Com esse aumento foi interrompida a trajetória de queda registrada desde 2004. A taxa de desemprego entre os homens passou de 9,2% para 9,6%.
De acordo com a pesquisa, gradualmente, a taxa de desemprego feminina vem se aproximando da masculina. A diferença de 5 pontos percentuais, em 1998, diminuiu para 3,9 pontos percentuais, em 2011, e 2,6 pontos percentuais, no ano passado.
Na justificativa, a Fundação Seade e o Dieese apontam para o fato de que as mulheres têm assumido cada vez mais o posto de chefes de família, além de uma evolução na capacitação para a disputa de vagas com mais escolaridade.
Quanto ao nível de ocupação, o saldo entre as contratações e demissões foi negativo em 0,1% paras mulheres com um corte de 39 mil postos de trabalho, o que reflete, principalmente, o desempenho na indústria de transformação com queda de 1,6% e no comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas (-11,2%).
Essas retrações foram de alguma forma minimizadas por ocupações em alta de 16,1% no segmento de construção; serviços (2,8%) e outras atividades, por exemplo, as relacionadas à arte, cultura, ao esporte e à recreação (3%).
Para os homens, o nível de emprego foi positivo em 0,7%, com maiores chances de trabalho nas atividades voltadas à arte, cultura, ao esporte e à recreação (10,2%).
As condições de trabalho das assalariadas melhorou, com aumento de 1,5% nos contratos com carteira assinada e redução de 6,5% nas tarefas executadas sem carteira. Esse avanço foi observado, sobretudo, em razão da presença maior no setor público, em que a ocupação da mão de obra feminina cresceu 5,9%, enquanto a participação dos homens declinou em 1%.
A proporção de assalariadas com carteira assinada subiu de 50,3% (em 2013) para 51,1% (em 2014), no setor privado, e de 10,2% (em 2013) para 10,8% (em 2014), no setor público. A parcela que atua em empregos domésticos caiu de 14% para 13,7%. O relatório destaca que esses cargos são ocupados mais por mulheres de faixas etárias mais elevadas e com menor escolaridade.

terça-feira, 3 de março de 2015

Alertas de desmatamento crescem 90,5% na Amazônia Legal

DesmatamentoOs alertas de desmatamento na Amazônia Legal registraram aumento de 90,5% entre agosto de 2014 e janeiro de 2015, comparado ao período de agosto de 2013 a janeiro de 2014. A área afetada subiu de 1.162,7 quilômetros quadrados (km²) para 2.215,5 km². Os dados são do Sistema de Detecção de Mapeamento em Tempo Real (Deter) do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).

O instituto divulgou ontem (2) os dados de novembro de 2014 a janeiro de 2015. Em novembro, foram verificados 77 km² de alertas. Em dezembro, subiu para 85 km² e, em janeiro, o registro alcançou 129 km². Em agosto, os alertas atingiram 890 km². Em setembro e outubro, foram 736 km² e 298 km² de alertas, respectivamente.
O Deter, que permite detectar desmatamentos com áreas maiores que 25 hectares, é um levantamento para orientar a fiscalização do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) em terra.
Entretanto, nem todos os desmatamentos são identificados pelo satélite do Inpe, por causa da cobertura de nuvens. As chuvas também dificultam o trabalho dos madeireiros. Por isso, há uma redução nos alertas de desmatamento no período.
O Deter, o Projeto de Monitoramento da Floresta Amazônica por Satélites (Prodes) e o Projeto de Mapeamento da Degradação Florestal na Amazônia Brasileira (Degrad) formam o conjunto de sistemas para monitoramento e acompanhamento do estado da Amazônia Legal.
De agosto de 2013 a julho de 2014, os últimos dados do Prodes apontaram uma redução de 18% na taxa anual de desmatamento, na comparação com o período anterior – agosto/2012 a julho/2013. O resultado do mapeamento de 2014 apresentou taxa de 4.848 km² desmatados, contra 5.891 km² do período anterior.
O Prodes computa como desmatamento áreas maiores que 6,25 hectares com remoção completa da cobertura florestal, o corte raso.
Os dados do Degrad para 2011, 2012 e 2013 mostraram estágio de degradação em 24.650 km², 8.634 km² e 5.434 km², respectivamente. A análise conjunta dos projetos permite identificar o quanto da degradação florestal de determinado ano é convertida para corte raso nos anos seguintes.
Nove estados compõem a Amazônia Legal: Acre, Amapá, Amazonas, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins.

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

Uma breve conversa com Haroldo Herbert Silva, ou simplesmente, Haroldo Silva.



 "Uma história dentro da história do rádio maranhense".


 Por: Mendes Junior
O Patriota!

- Ao encontrar, ver e ouvir pessoas como Haroldo Silva, pelo que já fez na sua trajetória profissional como comentarista esportivo, a quem poderíamos chamar de Doutor Honoris Causa da imprensa esportiva. Vejo que atualmente, muitos não atentam para dar o valor merecido a este que é sem duvida um dos maiores comentarista esportivo do Maranhão, e da época mais brilhante do rádio no Brasil.
Um indivíduo com conhecimento ímpar e com uma capacidade no falar, - e falar bem, e que ainda impressiona pela maestria a qual se expressa, eloquente no diz e envolvente ao discorrer seus comentários.
Há uma nova geração atuando no rádio que se acha... . Em relação a esses novatos, - nem todos, não vamos generalizar. Porém, evidenciamos e relembramos uma expressão emitida pelo próprio Haroldo em uma das suas muitas entrevistas, muito semelhante a: “cuspidores de microfones”.

Em um breve encontro no sindicado dos jornalistas, na casa do trabalhador - Calhau, aproveitei para interpelar a experiência de quem conhece muito, e muito tem a ensinar.

Mendes Jr.: Haroldo, você que viveu em uma época, a qual, poderíamos adjetivar como, a época áurea desse veículo, - como você ver e analisa a radiofonia atualmente, e também, o arrendamento de programas pelas emissoras?
Haroldo Silva: Antigamente as emissoras tinham suas próprias equipes, o seu corpo funcional, eram funcionários, profissionais que si identificavam com veículo, davam a ele uma identidade e consequentemente, o publico, o ouvinte também si identificava com uma determinada emissora. As empresas tinham uma linha a ser seguida e essa mesma linha definia: essa é rádio tal, locutor tal e assim por diante. Hoje, com a entrada do arrendamento as emissoras estão cheias de gente e cada um toma a direção que quer, e de qualquer jeito, já não há uma identificação, a não ser pelo prefixo, perdeu-se muito a qualidade, e isso, é extremamente nocivo compromete e muito o padrão da excelência, como se buscava no passado, o ouvinte perde muito, é um dos principais prejudicados,  pontuou Haroldo.
Mendes Jr.: – Especificamente para o profissional, quais as consequências trazidas por conta do arrendamento?
Haroldo Silva: Do ponto de vista profissional foi extremamente prejudicial, como falei contribui para entrada de muita gente, e a grande maioria sem qualificação, ou despreparada, não é feito um acompanhamento, nem um tipo instrução pela direção das rádios a essas pessoas, a não ser para que os mesmos não ataquem os interesses dos seus proprietários. 
Depois que as emissoras adotaram o artifício do arrendamento, quem mais perdeu foram os profissionais, que além de trabalharem durante anos para determinados veículos, agora, não têm garantia alguma de direitos trabalhistas – o que é um absurdo! Para mim, o arrendamento deveria ser, o quanto antes proibido, pois é uma prática prejudicial à classe profissional, deveria ser criada uma lei proibindo as emissoras de arrendar programas”, conclui Haroldo Silva.


Agradecimentos:

 A HAROLDO HERBERT SILVA pela atenção deferida à nossa pessoa, e por ter, nos proporcionado um bom e significante momento.

Opinião
Mendes Jr: Por fim, manifesto a aqui as minhas opiniões sobre: o maléfico arrendamento e a condição vexatória da imprensa esportiva no estado. 

O arrendamento principalmente ao que se refere à imprensa esportiva, é um dos principais obstáculos para a formação e manutenção de uma boa equipe. Praticamente quem atua na área, vive em uma situação de mendicância batendo às portas dos comércios para conseguir pagar o horário do programa, ou abordando pelas arquibancadas, escadarias e corredores dos estádios, e nos Cts, a dirigentes de equipes, ou algum torcedor mais afortunado para lhes conceder uma ferpela (trocado) para pagar o transporte, para tomar “uma”, e outros artifícios; isso, na tentativa de alimentar e manter viva a chama e amor pelo esporte.
Em meio à classe há verdadeiros guerreiros, gente batalhadora e correta no que faz, num esforço descomunal, para manter a magia da imprensa, da crônica esportiva, mas, há também, muitas figuras não gratas, pois sempre há a parte podre e nociva.

Infelizmente, muitos se acostumaram à pratica de mendigar, por conta, da escassez de recursos, de salários; são forçados a se submeterem a tal condição, - e só quem ganha nessa história de arrendamento, são os proprietários das emissoras, e isso se dá por falta de uma fiscalização e pela conivência de órgãos que deveriam fiscalizar, como, delegacias do trabalho, ministério do trabalho, e ainda, por ausência de um sindicato de classe, o qual deveria ser atuante e perspicaz, para assim combater a condição vexatória em que muitos colegas si encontram.


quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

Juros para pessoas físicas atingem maior patamar desde março de 2011


 Agência Brasil

A taxa média de juros para pessoas físicas com recursos livres (quando os bancos têm autonomia para aplicar o dinheiro) alcançou 52,6% ao ano em janeiro de 2015. A taxa subiu 2,5 pontos percentuais em relação à de dezembro e 6,9 pontos percentuais em 12 meses. O patamar de janeiro é o maior desde o início da nova série histórica do Banco Central (BC), em março de 2011. Antes, a maior taxa de juros, de 51,25% ao ano, havia sido registrada em outubro de 2011. O BC revisou as séries históricas relativas aos juros em função de uma mudança de metodologia.
A principal alteração com a nova metodologia para cálculo dos juros é a introdução dos juros do cartão de crédito, que ficaram em 73,3% ao ano. Os juros para a modalidade subiram 2,7 pontos percentuais em janeiro na comparação com dezembro de 2014, e 7,7 pontos percentuais em 12 meses. Os juros do cartão são divididos entre crédito rotativo e crédito parcelado.
Com relação à taxa específica do crédito rotativo no cartão, os juros atingiram em janeiro 334% ao ano, crescendo 2,4 pontos percentuais sobre dezembro e 24,5 pontos percentuais em 12 meses. O patamar alcançado só foi inferior aos 334,29% ao ano alcançados em junho de 2012. Para o crédito parcelado no cartão de crédito, os juros ficaram em 106,7% ao ano, um aumento de 2,6 pontos percentuais em relação a dezembro do ano passado e 0,2 ponto percentual em um período de 12 meses.
Os juros do cheque especial ficaram em 208,7% ao ano, alta de 7,7 pontos percentuais no mês e 54,6 pontos percentuais em 12 meses. O patamar atingido em janeiro é o maior desde abril de 1996, quando os juros da modalidade alcançaram 212,26% ao ano.
O chefe do Departamento Econômico do BC, Tulio Maciel, admitiu que houve aumento "em praticamente todas as modalidades de taxas de juros". Segundo ele, o movimento pode ser relacionado ao ciclo de política monetária, ou seja, à política de elevação da Selic, taxa básica de juros da economia, adotada nos últimos meses pela autoridade monetária."É possível [também] que parte da alta de juros reflita mudanças anunciadas nas taxas em programas no âmbito do BNDES [Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social]", acrescentou.
A taxa média de juros do crédito direcionado, que segue regras do governo, ficou em 8,2% ao ano em janeiro para pessoas físicas, avançando 0,3 ponto percentual sobre dezembro, e em 8,5% ao ano para pessoas jurídicas, com acréscimo de 0,9 ponto percentual no mês.
O BC informou ainda que o mês de janeiro registrou queda na inadimplência das pessoas físicas. O indicador relativo aos débitos com recursos livres ficou em 5,4%, ante 5,5% em dezembro. O patamar atingido no mês passado é o menor desde o início da série histórica, em março de 2011.

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

GOVERNO INÍCIA PIOR DO QUE TERMINOU.



“Uma segunda chance mal retribuída”


Política
 
Por: Mendes Junior

O Patriota!


Um segundo mandato, que iniciou pior do que terminou o primeiro. As ações do governo da presidenta Dilma Rousseff frustram os brasileiros, o preço dos combustíveis, já aumentaram por duas vezes, o que gera  o efeito dominó, que consequentemente eleva os preços de praticamente tudo que se consome no país, aumento na tarifa de energia elétrica, MP que visa cortar direitos trabalhistas entre outras medidas impopulares que afetam diretamente a vida do cidadão. - “Uma segunda chance mal retribuída”
- Não só parece, e não é uma mera especulação ou visão pessimista e/ou partidária; é notório que para a grande maioria da população brasileira, os efeitos negativos e nocivos ao bem-estar social, neste segundo momento do governo da presidente Dilma ou do PT, como queiram, começou pior que terminou. Isso é evidente pelo desgaste do próprio partido por conta do envolvimento de vários dos seus parlamentares em esquemas de corrupção, tendo como grande pivô atual, as investigações da operação Lava Jato, o caso Petrobras, entre outras irregularidades que se repetem e sucedem dentro do Partido dos Trabalhadores ao longo de 12 anos de poder, rumo aos 16.
O governo da presidenta já sofreu algumas derrotas significativas, como, a eleição do deputado Eduardo Cunha, do PMDB a presidência da Câmara em primeiro turno, aprovação do Orçamento Impositivo, a abertura de uma nova CPI da Petrobras, e a aprovação de um requerimento para que ministros compareçam toda semana ao plenário para detalhar as ações de suas pastas. A coisa está tão feia, que se fala até em impeachment da presidenta. Uma recente pesquisa do instituto Datafolha revelou o baixo índice de aprovação da atual gestão. Nas redes sociais, milhões de internautas comungam de um mesmo sentimento, insatisfação; e mobilizam manifestações pró – impeachment.
 A situação é tão desconfortável que fez ecoar as vozes insatisfeitas de membros do próprio partido, que ainda fazem parte de uma parcela quase extinta de parlamentares com alguma reserva de valor ético, como ex-governador Olívio Dutra (PT / RS), que afirmou; “o PT caiu na vala comum”. Demonstrando uma profunda decepção com a defesa feita pelo partido em favor do tesoureiro João Vacari Neto ante as acusações de corrupção. Por tanto, o Partido dos Trabalhadores, é hoje, um partido que faz oposição a si mesmo, divido em duas alas.
Com relação à vala comum, citada pelo petista, - esta se expande pelo país a fora, de maneira vertiginosa, pois o seu conteúdo fétido e contagioso tem contaminado, os corredores, poços, e outros ambientes, e o que pior, tem contaminado os que deveriam ser agentes de limpeza da vala comum, que a cada dia o seu conteúdo extremamente nocivo e contaminador cresce, transborda; e quem sofre os efeitos, as consequências é a população pobre, a classe trabalhadora e assalariada, que não pode pagar um “plano de saúde”, “um plano de justiça” para se proteger, - do que chamo de um ataque homicida de uma epidemia de corrupção, nas três esferas dos poderes: Executivo, Legislativo e Judiciário.
Em meio à crise política e a decadência da governabilidade nacional, em decorrência de uma crise crônica de corrupção; - é esperar pra ver o que vai acontecer com os rumos de um país extremamente e cada vez mais carente de homens públicos sérios e íntegros no exercício de suas atribuições, enquanto ditos representantes do povo.