Estadão
SÃO PAULO - O programa do governo federal de entrega de máquinas para pequenos municípios recuperarem estradas vicinais foi enterrado neste segundo mandato da presidente Dilma Rousseff. As 18 empresas que ganharam bilhões em 2014 vendendo escavadeiras, niveladoras e caçambas para 5 mil municípios por meio do PAC 2 Equipamentos não receberam neste ano nem 3% do que ganharam no mesmo período do ano passado, poucos meses antes das eleições nacionais.
Em 2014, essas empresas figuraram entre as 200 que mais faturaram com contratos com a União, que promovia a entrega de equipamentos em cerimônias oficiais pelo interior do País, contando às vezes até com a presença da presidente.
De janeiro a abril daquele ano, elas receberam R$ 2,5 bilhões, segundo levantamento do Estadão Dados feito nas contas do governo federal - valor que caiu para R$ 75 milhões neste ano. Se for levado em conta apenas o gasto via Ministério do Desenvolvimento Agrário, responsável pelo programa de compra de máquinas, as empresas não receberam nem um centavo do governo em 2015.
A curva dos gastos federais com a compra desse tipo de equipamento no primeiro governo Dilma é crescente: a quantia repassada às revendedoras de máquinas foi subindo de maneira vertiginosa até 2014, ano em que o governo registrou o maior déficit primário nas contas públicas da série histórica, iniciada em 1997.
O valor gasto com essas empresas naquele ano chegou a R$ 5,5 bilhões - 60% disso foi desembolsado pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário. No total, a pasta diz ter comprado mais de 19 mil máquinas que foram distribuídas para praticamente todos os municípios brasileiros de pequeno porte, com o objetivo de recuperar estradas vicinais, facilitar o acesso das zonas rurais aos centros urbanos e melhorar o escoamento da produção agrícola.
Acompanhamento. O programa, porém, foi levado a cabo sem que nenhum indicador de execução dessas obras tivesse sido criado e monitorado pelo governo federal. Desde o início, o único objetivo colocado para o programa, como consta o Plano Plurianual 2012-2015, era doar máquinas aos municípios. A falta de acompanhamento para saber se os municípios estavam usando as máquinas de maneira correta e se as estradas estavam melhorando foi alvo de críticas em relatório da Controladoria-Geral da União sobre as contas de 2013 do Ministério do Desenvolvimento Agrário.
Segundo a CGU, apenas acompanhar o total de doações é “insuficiente para concluir sobre a efetividade da ação ou sobre a efetividade na recuperação das estradas vicinais”. O órgão diz que o governo federal não investiu na capacitação de mão de obra para operar os equipamentos e não designou responsáveis no ministério para verificar os resultados.
“Constata-se, ainda, ausência de normativos definindo os procedimentos e rotinas de avaliação dos resultados quantitativos e qualitativos da ação, no âmbito do Ministério do Desenvolvimento Agrário, por meio de indicadores de gestão (indicadores de eficácia, eficiência e efetividade) que monitorem o uso e a manutenção dos equipamentos, a quantidade e a qualidade das obras e/ou serviços realizados, e os impactos para o público-alvo”, afirma o relatório.
Na época, o ministério informado à CGU que havia contatado a Universidade de Brasília para, em parceria, criar os indicadores necessários de avaliação do programa. Questionado pela reportagem, no entanto, a pasta não disse quais foram os indicadores criados ou a conclusão dos estudos. Afirmou apenas que a parceria com a UnB foi concretizada e que os resultados estão sendo avaliados.
Segundo o ministério, o programa atingiu seus objetivos. “A demanda pelos equipamentos partiu dos próprios municípios, que não tinham condições de equipar seus parques de máquinas para realizar a recuperação e manutenção das estradas vicinais e o enfrentamento aos períodos de seca”, informou em nota. De acordo com a pasta, o programa já estava planejado para não ter continuidade em 2015 e seu foco não foi em 2014, ano em que os gastos se concentraram.
sexta-feira, 24 de julho de 2015
segunda-feira, 20 de julho de 2015
Os atributos de um amigo verdadeiro .
Estudo Bíblico sobre Amizade. Os atributos de um
amigo verdadeiro!
O
Dr. John Mackay, presidente do Seminário de Princeton, em seu livro “O sentido
da vida”, disse que não há relação mais espiritual e sublime que a amizade. A
relação de amigos é mais elevada que a de irmãos, noivos ou esposos, pois há
muitos irmãos, noivos e esposos que não são amigos. Vamos analisar três
aspectos acerca do grande valor da amizade. Como podemos conhecer um amigo
verdadeiro?
1. Um amigo é alguém que está do nosso lado ainda quando todos nos abandonam
A Bíblia diz: “Em todo tempo ama o amigo, e na angústia se faz o irmão” (Pv 17.17). Um amigo é o primeiro a entrar, depois de todos terem abandonado a casa. Ele se aproxima não para tirar-lhe algo, mas para oferecer-lhe tudo, sua amizade. Há duas caricaturas de amizade, que não passam de uma falsa amizade. A primeira é a amizade tabernária. Nenhum liame existe entre os amigos “tabernários” além do desejo comum de matar o tempo, de tomar uns copos, de contar pilhérias um tanto escabrosas, de maldizer o próximo e fazer farra. Esses amigos dispersam-se na hora da angústia, como os amigos do Filho Pródigo fugiram, deixando-o faminto e necessitado. A segunda amizade falsa é a amizade utilitária. É a daqueles para quem todo “amigo” é uma conveniência, um meio atual ou potencial de facilitar-lhes os interesses. Essa amizade é uma espécie de pesca de favores, honras, posições e lucros. Essa espécie de amizade constitui-se numa ameaça para a moralidade pública. Distribuem-se os cargos não pelos méritos pessoais dos candidatos, mas pelo número de “amigos” que possuem. Mas, se há “amizade” falsa, existe também a amizade verdadeira. O amigo verdadeiro ama em todo tempo. O vendaval só conseguirá que os verdadeiros amigos deitem raízes mais profundas, entrelançando-se-lhes as radículas no solo do amor eterno.
2. Um amigo é alguém que não precisa usar máscaras para desfrutar de intimidade
A Bíblia diz: “… há amigo mais chegado do que um irmão” (Pv 18.24). Um amigo verdadeiro não precisa de formalidades e convencionalidades para se aproximar de nós. Ele nos conhece e nos ama não apenas por causa das nossas virtudes, mas também apesar dos nossos defeitos. O verdadeiro amigo é aquele que está perto nas horas de celebração e também nos tempos de choro. Ele é capaz de chorar conosco na dor e cantar conosco nos dias de festa. A verdadeira amizade derruba paredes e constrói corredores; nivela os vales e constrói pontes. A Bíblia destaca a amizade de Davi e Jônatas. Essa amizade foi santa, íntegra e fiel. Esses dois jovens buscavam o bem um do outro. Eles protegiam um ao outro. Um amigo verdadeiro não se nutre de suspeitas nem dá ouvidos à intriga. Não há amizade sem lealdade. A intriga é o verdugo da amizade. A amizade é edificada sobre o fundamento da verdade e cresce com o cultivo da intimidade.
3. Um amigo é alguém que prefere o desconforto do confronto à comodidade da omissão
A Bíblia diz: “Como o ferro com o ferro se afia, assim o homem ao seu amigo” (Pv 27.17). Uma amizade verdadeira não é construída sobre a cumplicidade no erro, mas sobre o confronto da verdade. As feridas feitas pelo amigo são melhores do que as lisonjas do bajulador. Uma amizade leal não se acovarda na hora do confronto. Há circunstâncias em que a maior prova de amizade está em aceitar o risco de perdê-la, em nome da própria amizade. A Bíblia nos ensina a falar a verdade em amor. A Bíblia nos orienta a servir de suporte uns para os outros. A Bíblia nos manda corrigir aos que são surpreendidos na prática de alguma falta, e isso, com espírito de brandura. Não existe amizade indolor. Não existe amizade omissa. Um amigo é alguém que tem liberdade, direito e responsabilidade de exortar, corrigir e orientar seu confrade quando vislumbra a chegada de um perigo ameaçador. Nesse mundo timbrado pela solidão e pelo isolamento, onde florescem as “amizades virtuais”, precisamos cultivar amizades verdadeiras, amizades que glorificam a Deus, edificam a igreja e abençoam a família!
1. Um amigo é alguém que está do nosso lado ainda quando todos nos abandonam
A Bíblia diz: “Em todo tempo ama o amigo, e na angústia se faz o irmão” (Pv 17.17). Um amigo é o primeiro a entrar, depois de todos terem abandonado a casa. Ele se aproxima não para tirar-lhe algo, mas para oferecer-lhe tudo, sua amizade. Há duas caricaturas de amizade, que não passam de uma falsa amizade. A primeira é a amizade tabernária. Nenhum liame existe entre os amigos “tabernários” além do desejo comum de matar o tempo, de tomar uns copos, de contar pilhérias um tanto escabrosas, de maldizer o próximo e fazer farra. Esses amigos dispersam-se na hora da angústia, como os amigos do Filho Pródigo fugiram, deixando-o faminto e necessitado. A segunda amizade falsa é a amizade utilitária. É a daqueles para quem todo “amigo” é uma conveniência, um meio atual ou potencial de facilitar-lhes os interesses. Essa amizade é uma espécie de pesca de favores, honras, posições e lucros. Essa espécie de amizade constitui-se numa ameaça para a moralidade pública. Distribuem-se os cargos não pelos méritos pessoais dos candidatos, mas pelo número de “amigos” que possuem. Mas, se há “amizade” falsa, existe também a amizade verdadeira. O amigo verdadeiro ama em todo tempo. O vendaval só conseguirá que os verdadeiros amigos deitem raízes mais profundas, entrelançando-se-lhes as radículas no solo do amor eterno.
2. Um amigo é alguém que não precisa usar máscaras para desfrutar de intimidade
A Bíblia diz: “… há amigo mais chegado do que um irmão” (Pv 18.24). Um amigo verdadeiro não precisa de formalidades e convencionalidades para se aproximar de nós. Ele nos conhece e nos ama não apenas por causa das nossas virtudes, mas também apesar dos nossos defeitos. O verdadeiro amigo é aquele que está perto nas horas de celebração e também nos tempos de choro. Ele é capaz de chorar conosco na dor e cantar conosco nos dias de festa. A verdadeira amizade derruba paredes e constrói corredores; nivela os vales e constrói pontes. A Bíblia destaca a amizade de Davi e Jônatas. Essa amizade foi santa, íntegra e fiel. Esses dois jovens buscavam o bem um do outro. Eles protegiam um ao outro. Um amigo verdadeiro não se nutre de suspeitas nem dá ouvidos à intriga. Não há amizade sem lealdade. A intriga é o verdugo da amizade. A amizade é edificada sobre o fundamento da verdade e cresce com o cultivo da intimidade.
3. Um amigo é alguém que prefere o desconforto do confronto à comodidade da omissão
A Bíblia diz: “Como o ferro com o ferro se afia, assim o homem ao seu amigo” (Pv 27.17). Uma amizade verdadeira não é construída sobre a cumplicidade no erro, mas sobre o confronto da verdade. As feridas feitas pelo amigo são melhores do que as lisonjas do bajulador. Uma amizade leal não se acovarda na hora do confronto. Há circunstâncias em que a maior prova de amizade está em aceitar o risco de perdê-la, em nome da própria amizade. A Bíblia nos ensina a falar a verdade em amor. A Bíblia nos orienta a servir de suporte uns para os outros. A Bíblia nos manda corrigir aos que são surpreendidos na prática de alguma falta, e isso, com espírito de brandura. Não existe amizade indolor. Não existe amizade omissa. Um amigo é alguém que tem liberdade, direito e responsabilidade de exortar, corrigir e orientar seu confrade quando vislumbra a chegada de um perigo ameaçador. Nesse mundo timbrado pela solidão e pelo isolamento, onde florescem as “amizades virtuais”, precisamos cultivar amizades verdadeiras, amizades que glorificam a Deus, edificam a igreja e abençoam a família!
Por: Edvaldo Alves
A AMIZADE!
Um amor amigo que não
consigo esquecer... . Escrito no passado, mas tão presente e vivo, como ao dia
de hoje!
Por: Mendes Junior
O Patriota!
Por: Mendes Junior
O Patriota!
O meu carinho por você
é atemporal, não tem preço, nem distância, não é necessário ver-te para que continue
tendo um apreço muito grande por você, e te amando; - amiga! As lembranças dos teus
gestos, vivem bem junto a mim e assim prossigo intercedendo a Deus, por ti, e
que a te, Ele conceda o melhor, em todas as áreas da tua vida, principalmente
por quem vai ter a responsabilidade de cuidar de você, Meu Amor Amigo!
Saudades nas canções e
a tua imagem no meu coração! Eu não vou deixar morrer o nosso Amor Amigo, saiba
disso! (Catedral)
A gratidão é para mim,
uma das maiores virtudes de um homem! Sempre digo isso! Porque aprendi, porque
é nobre, é decente, é honesto! Muito grato pela mensagem e as felicitações do
Natal, talvez você tenha se perguntado será que ele recebeu a mensagem, como
que isso pudesse alegrar, confortar o seu coração por saber que havia recebido,
porém não me manifestei. Peço-te perdão! Não respondi, não foi por orgulho, ou
por ter esquecido você, ou por está chateado com você, não foi! Mas, porque a
respeito e nunca quis atrapalhar, ou fazer você tropeçar e também tropeçar por
gostarmos um do outro, por está razão, é que, algumas vezes pedi que orássemos,
talvez você não tenha entendido o por quê? Pois, quando dizemos e de fato
amamos; respeitamos a pessoa a quem amamos e as pessoas as quais estão em volta
dela, e por isso, suportamos, pois, o amor que está na palavra de Deus, e que
cremos, assim nos ensina.
Eu tenho uma certeza,
que é: Que não nos suportávamos, - você entende?! Por isso, esse distanciamento
era necessário, para nos amarmos tão somente como irmãos e amigos! Amém!
Da mesma forma que você escreveu pra mim, que estaria
nas melhores páginas da sua vida, a recíproca é verdadeira, pois da mesma forma,
você é pra mim! Minha puxuluquinha cheirosa de papai!!!
Na última sexta-feira, finalizou o meu contrato no
MDA, não fiquei triste pelo término dele, mas pelas amizades que construir ali
dentro, a minha outra parte que restava deixava aquele local significante pra
mim, pois, a outra já havia saído - você! De uma maneira bem difícil de
entender, estranha, mas são coisas que acontecem, tenho certeza que é para nos
acrescentar ensinamentos, lições, aprendizado, sabedoria.
Você e o Vicente são pessoas que realmente entraram
no meu coração, os mais chegados que irmãos, você saiu e ele se apresentou e se
dedicou como um amigo excelente e companheiro para mim. O cuidado que eu teria
com vocês seria bem pequeno e falível, mas, o de Deus é excelsior, a quem peço
que cuide de vocês.
“Existe no silêncio uma tão grande sabedoria que às
vezes ele se transforma na mais perfeita das respostas.” (Fernando Pessoa).
Eu não saberia qual seria a reação que teria se
ficássemos frente um ao outro, bem próximos, não sei se falaria, se a abraçaria
ou simplesmente a veria e levemente desviaria o rosto ou o abaixaria, e ficaria
em silêncio e seguiria o caminho, hoje confesso que não consigo definir como
seria esse momento. Penso também que há um belo e grande sentimento entre nós,
porém, parece que não soubemos trabalhar isso, entende?! Havia como que um
receio de misturarmos as coisas.
Obs. Ninguém levanta
bem cedo, prepara e traz um pedaço de bolo para alguém, se este não representa
muito para si e na sua vida... Verdade? (
) Sim ( )Não
A culpa foi do bolo!
Pois era um bolo especial, recheado de um ingrediente especial, a saber:
Amor!!!
Dedicado para alguém
especial:À Amiga, Maressa Costa! E também, um abençoado dia do Amigo, a outros amigos que estão na minha galeria, a qual chamo, de galeria show! Acerca do amigo a palavra de Deus diz: "... mas há amigos mais chegados do que um irmão". Provérbios 18:24.
-Este texto foi escrito tempos atrás, por um amigo demonstrando o apreço por sua amiga.
-Este texto foi escrito tempos atrás, por um amigo demonstrando o apreço por sua amiga.
segunda-feira, 13 de julho de 2015
Mortalidade de jovens e evasão escolar são desafios do ECA, dizem especialistas
ECA
Agência Brasil
Agência Brasil
Passados 25 anos da sanção do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), a legislação tem como principais desafios, segundo especialistas ouvidos pela Agência Brasil,
a ampliação de recursos a serem investidos na garantia dos diretos das
crianças e dos adolescentes a fim de reverter indicadores como o de
mortalidade de adolescentes entre 16 e 18 anos e o de evasão escolar de
jovens no ensino médio.
De acordo com o Fundo das Nações Unidas
para a Infância (Unicef), o número de assassinatos de jovens
adolescentes no Brasil passou de aproximadamente três, em 1990, para
mais de 24 por dia no ano passado.
“Veja que o país fez uma
mudança importante na proteção da vida das crianças, mas não conseguiu
proteger os adolescentes, especialmente, os negros e os que vivem em
comunidades populares”, frisou o coordenador do Programa Cidadania dos
Adolescentes do Unicef, Mário Volpi.
Situação semelhante é
verificada em relação à educação das crianças e dos adolescentes. Após o
início da vigência do ECA, o percentual de crianças matriculadas no
ensino fundamental saltou de 80% para mais de 98%, segundo dados do
Ministério da Educação, compilados pelo Unicef. No ensino médio,
entretanto, cerca de 50% dos adolescentes entre 15 e 17 não estão no
banco escolar.
Saiba Mais
Conselhos tutelares
De
acordo com o gestor de Relações Institucionais da Pastoral da Criança e
do Adolescentes da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB),
Clóvis Boufleur, os conselhos tutelares, que são considerados um grande
avanço do ECA, também enfrentam problemas, como precariedade no
funcionamento.
“Os conselhos estão muito frágeis nos municípios,
nos governos estaduais porque se discutem muitos assuntos, mas, como não
se tem recurso, não se faz muita coisa. Política sem dinheiro não
avança”, criticou Clóvis Boufleur.
Um dos principais problemas
desses órgãos é a falta de estrutura. “Alguns conselhos não têm
computadores, não têm acesso à internet ou não têm salas privativas para
atender adequadamente às famílias e às crianças e aos adolescentes. O
conselho tutelar foi o principal órgão criado pela lei para zelar e
fiscalizar os diretos da criança e do adolescente”, acrescentou o
coordenador do Movimento Nacional de Direitos Humanos em São Paulo, o
advogado Ariel de Castro Alves Ariel Castro Alves.
Para a
Fundação Abrinq, que defende o exercício da cidadania de crianças e
adolescentes, o bom funcionamento dos conselhos tutelares é essencial
para garantia de direitos. “O país precisa melhorar a infraestrutura, a
qualificação de profissionais e a destinação de orçamento para a
operacionalização efetiva, especialmente dos conselhos tutelares”,
afirmou a gerente executiva da Abrinq, Denise Cesário.
Internet
De
acordo com o Unicef, o ECA ainda precisa ser aprimorado para incluir
dispositivos relacionados aos crimes cometidos por meio da internet.
“Depois
do Marco Civil da Internet, precisamos fazer uma alteração sobre os
temas relacionados ao uso da internet. Esse é um tema que não está no
estatuto e que precisa ser discutido. A internet é um espaço fantástico
de socialização, de comunicação, de entretenimento, mas também de risco,
abuso, pedofilia, homofobia, racismo”, observou o coordenador do
Programa Cidadania dos Adolescentes do Unicef, Mário Volpi.
sexta-feira, 10 de julho de 2015
Governo tenta relativizar pedofilia e recebe críticas na web
Projeto Humaniza Redes coleciona polêmicas e é tido por muitos como um modo de censura
Por:
Jarbas Aragão
Governo relativiza pedofilia e recebe críticas na web
Humaniza Redes é um projeto do governo federal para as redes sociais.
Lançado pela presidente Dilma após a “guerra virtual” que se travou na
internet na época das eleições de 2014.
Na ocasião, o discurso era que se reforçava “o compromisso do governo
com a liberdade de expressão”. Para muitos era uma tentativa de
monitorar as opiniões no Facebook, Twitter e assemelhados.
Esta semana, o perfil oficial do Humaniza Redes divulgou um texto que relativiza a pedofilia.
De certa forma, querem amenizar a violência praticada, alegando que
quem abusa de menores não é, necessariamente, pedófilo. Alega que para
isso é necessário “desmistificar” a questão. Chama, por exemplo de
“mito” a declaração “toda pessoa que abusa de uma criança ou adolescente
é pedófilo”.
As reações no perfil do Humaniza Redes foram imediatas e bastante críticas à postura de um canal de informação que fala em nome do Governo. Em quase todos os casos, a resposta oficial tinha uma lógica falha, tentando justificar a postagem. A reação dos usuários mostra que não funcionou. Mesmo assim, a imagem foi compartilhada milhares de vezes e teve mais de mil curtidas em menos de 24 horas.
Aliás, o perfil do Humaniza Redes acumula uma série de posts que mostram bem a ideia de que ninguém pode questionar a agenda gay, sem ser classificado como “discurso de ódio”.
Para quem acompanha as imposições do governo liberal ora no poder, isso não é novidade. Todas as questões da “agenda” de comportamento apelam para o relativismo. Foi assim com a questão da união civil de homossexuais, o kit-gay nas escolas e a autorização para que menores de idade troquem de sexo mesmo sem a autorização dos pais.
A análise do colunista de Veja Rodrigo Constantino é veemente, “Sexualização precoce das crianças, seguida pela relativização da pedofilia… está na agenda de muito “progressista”. É o próximo passo após tanta subversão de valores e tanto ataque à família tradicional… Essa gente é doente, mas quer abolir o conceito de doença mental, e por isso odeiam tudo aquilo que é normal. Abomina a pedofilia? Então saiba que para esses “progressistas” você é um preconceituoso careta!”
quinta-feira, 9 de julho de 2015
Nelsinho Piquet: “alívio define o que eu senti naquele momento”
Esporte/Terra
Em entrevista exclusiva ao Motorsport.com, o campeão da temporada de estreia da F-E fala sobre a temporada, o título e as escolhas da carreira
Nelsinho Piquet vive um grande momento
profissional após se sagrar o primeiro campeão da F-E, categoria que
atraiu milhares de fãs de automobilismo e se consolidou já no ano de
estreia. O brasileiro, no entanto, passou por momentos difíceis durante a
carreira até reencontrar o caminho das vitórias e reescrever a própria
história no mundo da velocidade.
Em entrevista exclusiva ao Motorsport.com, Nelsinho falou sobre os
primeiros passos após a saída da F1 até chegar à temporada vitoriosa na
F-E, definindo a conquista do título como um alívio depois de todos os
problemas enfrentados. Confira as palavras do piloto brasileiro:
Dúvidas quanto ao futuro da carreira após a saída da F1?
“De jeito nenhum. A única coisa que me assustou um pouco é que eu
perdi um pouco daquele sonho, daquele tesão que eu tinha de vencer. Meio
que deu uma desanimada. Não tinha mais aquele fogo que eu sentia nas
categorias anteriores, então me senti um pouco desanimado. Mas voltei a
sentir isso na Nascar, a partir do momento em que eu realmente comecei a
entender o carro, quando eu corri em Daytona pela primeira vez,
realmente aquilo lá voltou. Dali em diante não tive mais esse problema.”
Nascar: uma escolha errada?
“Depende. Se for para olhar pelo lado de escolher correr em um
lugar no qual eu poderia ganhar dinheiro, ganhar meu salário todo ano, a
Nascar foi um erro. A categoria é realmente muito difícil para um
piloto internacional, pois os patrocinadores sempre vão para pilotos
americanos. Eles não estão interessados em levar pilotos internacionais
para lá, de jeito nenhum. Mas pelo lado da experiência, foi fantástico.
Se eu pudesse voltar e correr sem me preocupar com patrocinadores, eu
voltaria. As corridas são muito difíceis. É uma corrida de pilotos, não é
uma corrida de carros, como é a Fórmula 1.”
Início na F-E
“Quando chegamos à China, eu tinha acabado de assinar um contrato
para apenas cinco corridas. A equipe era pequena, simples. Não era uma
equipe com um grande patrocinador, estrutura estabelecida e planejamento
completo, como outros times do grid. No nosso caso, tudo aconteceu na
última hora, então nossa desvantagem já começava ali. Então a primeira
corrida foi um pouco desastrosa, apesar de eu ter pontuado. Para ser
sincero, comparando o conhecimento que tínhamos do carro naquele momento
com o que temos hoje, eu fico surpreso com o fato de termos cruzado a
linha de chegada. Não fazíamos ideia de como economizar bateria, de como
fazer a bateria trabalhar da maneira mais eficiente possível. Sabíamos
ajustar o carro para uma volta rápida, só isso.”
Momentos fundamentais: aprendizado com a bateria e extensão do contrato
“Após a prova na China, eu me reuni com a equipe e, sabendo que eu
tinha mais quatro chances de mostrar serviço, sugeri que procurássemos
alguém que tivesse experiência e pudesse nos ajudar a entender como
lidar com a bateria. Contratamos dois engenheiros alemães, que começaram
a trabalhar conosco a partir da segunda corrida. Eles entenderam
rapidamente como o carro funcionava e nos ajudaram bastante. Então os
resultados vieram, eu consegui um pódio já na terceira corrida do
campeonato. Entender o funcionamento da bateria foi fundamental para
nós.”
“Na semana da prova de Punta (del Este), em que conquistei meu
primeiro pódio, eu nem sabia se iria correr. Um dos motivos para eu
assinar o contrato de cinco corridas foi a minha patrocinadora dos
tempos de Nascar, que entrou na F-E parte como patrocinadora, parte como
investidora na categoria. Disse a eles que precisava de uma ajuda extra
e eles responderam dizendo que poderiam ajudar com algo suficiente para
cobrir cinco corridas, no máximo. O problema é que os pagamentos
atrasaram um pouco, o que acabou deixando a equipe um pouco chateada.
Mas na última hora o pagamento foi feito e peguei o voo para Punta del
Este. Na corrida, fiquei em segundo e a equipe ficou muito feliz. Na
prova seguinte (Buenos Aires), a gente fez outro pódio. Depois disso,
eles (China Racing) vieram até mim e disseram: ‘vamos fazer o seguinte:
vamos rasgar esse contrato e você vai correr até o final do ano’. Eu
respondi: ‘está ótimo’. Eles conseguiram outros patrocinadores e,
daquele momento em diante, as coisas melhoraram. Então eu pude focar
somente na pista.”
Sentimento após confirmar o título da F-E
“Uma mistura de muitas coisas, mas provavelmente ‘alívio’ seja a
palavra que define melhor o que eu senti naquele momento. Minha carreira
não tem sido muito fácil, pois eu tenho escolhido caminhos um pouco
difíceis, categorias muito complicadas – como a Nascar e o Rallycross –
todas muito específicas e diferentes daquilo que eu aprendi a vida
inteira. Batalhei muito e até consegui vitórias e bons resultados, mas
não campeonatos. Isso acabou passando uma imagem para o público de que
eu não era um piloto capaz de ser campeão.”
“Foi a primeira vez que eu participei de um campeonato em que os
carros eram iguais e todos tinham condições de vencer, basicamente.
Então eu tirei proveito disso. Foi um campeonato muito bacana, muito
difícil, muito disputado. No final, com bastante estresse e aperto,
conseguimos vencer por um ponto.”
quarta-feira, 8 de julho de 2015
DPMR se reúne com a coordenação do PNDTR no Maranhão e com representantes de classe e sociedade civil organizada na sede do INCRA - MA.
Por: Mendes Junior
O Patriota!
Na
terça-feira (07) se reuniram na sede do INCRA – MA, a Diretoria de Políticas para Mulheres Rurais (DPMR/MDA), asseguradores e coordenadores do programa PNDTR no
Maranhão. A reunião promovida pela DPMR teve
um caráter estratégico, com objetivo de aproximar os diálogos com os sujeitos
sociais; tanto movimentos sociais e seus representantes, quanto, órgãos dos
governos federal e estadual em torno do Programa Nacional de Documentação da Trabalhadora
Rural; - e também, promover a rearticulação do comitê gestor estadual do
programa, no sentido de elaborar agendas para que todos possam se sentir corresponsáveis
pela rearticulação do comitê, que tem a coordenação do MDA e do INCRA, mas
também com a participação e colaboração de outros parceiros de tamanha
importância.
Estiveram presentes à
reunião: Joana Santos Pereira, coordenadora de acesso a terra e cidadania (DPMR/MDA); Vicente Carlos de Mesquita,
delegado federal da DFDA/MDA no Maranhão; Maria José Palhano Silva e Maria do
Socorro Viana Pereira, representantes da (Aconeruq);
Suely Cordeiro Abreu, Bertolina
Celia Martins Soares e Maria da Graça Amorim (FETAEMA); Luciane Dias Figueiredo (MIQCB) e os asseguradores e coordenadores
do PNDTR no estado, Dirce Maria Lindoso Matos (INCRA-MA) e Marco Aurélio Dutra
(DFDA-MA).
A coordenadora de acesso a terra e cidadania,
Joana Santos falou a respeito da ausência das políticas no Maranhão.
“Ausência de políticas na vida das pessoas, especificamente aqui no
Maranhão, é uma ausência histórica; - a gente vem de uma tradição política no
estado, que sempre deu costas para os direitos dos trabalhadores e trabalhadoras,
mas o Maranhão vive uma conjuntura de esperança nessa nova politica, nessa nova
gestão do estado, que repensa o diálogo das políticas com as comunidades, que é
de estão no interior do estado, como forma de corrigir esse quadro gravíssimo e
dar uma resposta à sociedade”, evidenciou Joana Santos Pereira.
Joana Santos evidenciou
o protagonismo do Maranhão no histórico de lutas dos movimentos sociais, como, o movimento das mulheres trabalhadoras
rurais, o
movimento quilombola, o movimento das quebradeiras de coco, e afirmou:
“Esses movimentos
sempre foram referência de lutas, - e só se conquista direitos, com lutas, é o
que penso”, pontuou.
Durante a reunião a
coordenadora de acesso a terra e cidadania, também destacou a atuação do Programa Nacional
da Trabalhadora Rural (PNDTR) no Maranhão, que já realizou neste de 2015, a
emissão de mais de 8, 4 mil documentos civis. – Para ela, esses números
apresentam um resultado bastante significativo para o exercício da cidadania
das trabalhadoras rurais do estado.
Marco
Aurélio Dutra, da equipe de coordenação do programa no estado, evidenciou a
necessidade do programa contemplar a todos os públicos.
“Apesar de o programa ter como prioridade o atendimento às mulheres
trabalhadoras, não deve deixar de contemplar outros públicos; como: a família rural;
filhos, cônjuges e homens trabalhadores, para que a ação do programa seja ainda
mais eficaz e coerente com a sua proposta que é a garantia do direito de
exercício da cidadania e a inclusão social de todos, sem exclui”; pontuou
Marco Dutra.
Os membros do comitê
evidenciaram sobre a necessidade da reorganização do cronograma anual de realização
dos mutirões, que por conta da exigência do MDA para que esse relatório de
atividades seja enviado e apresentado logo no inicio do ano; não é possível ser
feita uma avaliação mais bem elaborada da real necessidade dos municípios que
previamente são relacionados e encaminhados.
A coordenação do programa
evidenciou que para corrigir esse contratempo, é necessário que no decorrer das
atividades, essa avaliação de mobilização seja articulada conjuntamente entre comitê
e entidades representativas, para organizar e identificar aos municípios com
maiores dificuldades e escassez de acesso às políticas públicas, para que sejam
contemplados; observando aspectos como, distância dos grandes centros, o
quantitativo de beneficiários, nível social, precariedade de recursos e
deslocamento; para que municípios com essas características sejam priorizados
pela ação do programa.
Ficou decido na
reunião, que o comitê gestor do PNDTR, se reunirá no próximo dia 28 de julho; e
terá como pauta: rever a organização do comitê gestor; organização das agendas
e organizar a agenda referente à vinda do ministro, Patrus Ananias ao Maranhão.
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