Projeto Humaniza Redes coleciona polêmicas e é tido por muitos como um modo de censura
Por:
Jarbas Aragão
Governo relativiza pedofilia e recebe críticas na web
Humaniza Redes é um projeto do governo federal para as redes sociais.
Lançado pela presidente Dilma após a “guerra virtual” que se travou na
internet na época das eleições de 2014.
Na ocasião, o discurso era que se reforçava “o compromisso do governo
com a liberdade de expressão”. Para muitos era uma tentativa de
monitorar as opiniões no Facebook, Twitter e assemelhados.
Esta semana, o perfil oficial do Humaniza Redes divulgou um texto que relativiza a pedofilia.
De certa forma, querem amenizar a violência praticada, alegando que
quem abusa de menores não é, necessariamente, pedófilo. Alega que para
isso é necessário “desmistificar” a questão. Chama, por exemplo de
“mito” a declaração “toda pessoa que abusa de uma criança ou adolescente
é pedófilo”.
As reações no perfil do Humaniza Redes foram imediatas e bastante críticas à postura de um canal de informação que fala em nome do Governo. Em quase todos os casos, a resposta oficial tinha uma lógica falha, tentando justificar a postagem. A reação dos usuários mostra que não funcionou. Mesmo assim, a imagem foi compartilhada milhares de vezes e teve mais de mil curtidas em menos de 24 horas.
Aliás, o perfil do Humaniza Redes acumula uma série de posts que mostram bem a ideia de que ninguém pode questionar a agenda gay, sem ser classificado como “discurso de ódio”.
Para quem acompanha as imposições do governo liberal ora no poder, isso não é novidade. Todas as questões da “agenda” de comportamento apelam para o relativismo. Foi assim com a questão da união civil de homossexuais, o kit-gay nas escolas e a autorização para que menores de idade troquem de sexo mesmo sem a autorização dos pais.
A análise do colunista de Veja Rodrigo Constantino é veemente, “Sexualização precoce das crianças, seguida pela relativização da pedofilia… está na agenda de muito “progressista”. É o próximo passo após tanta subversão de valores e tanto ataque à família tradicional… Essa gente é doente, mas quer abolir o conceito de doença mental, e por isso odeiam tudo aquilo que é normal. Abomina a pedofilia? Então saiba que para esses “progressistas” você é um preconceituoso careta!”
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