No último final de semana, quem precisou ser vacinado, em virtude de algum ferimento causado por objeto cortante, em acidente doméstico ou de trabalho, mordida de animais e outros casos. Ficou impossibilitado de ser medicado, pois não havia vacinas nas unidades e postos de saúde nas cidades da área metropolitana e também nos hospitais da capital, São Luís.
Paço do Lumiar foi um exemplo de várias ocorrências, muitos pacientes chegavam à Unidade Mista a procura de medicação para suas enfermidades as quais necessitariam de aplicação de vacinas, porém não puderam tratar-se de maneira adequada, pois, os medicamentos estavam em falta, por atraso no repasse da secretaria estadual de saúde. Situação que faz parte da herança nociva da antiga gestão estado.
Vacinas importantes como à antitetânica e antirrábica, que exigem uma imediata aplicação haviam terminado, o que gerou grande preocupação nos pacientes que temiam por um agravamento e prejuízo maior a saúde.
“Isso é um absurdo, um desrespeito muito grande. A gente tem que contar com a sorte e principalmente com Deus; - porque se não, a gente morre! O repasse de imposto para nós não falta, porém a falta de medicamento e especialidades médicas e constante aqui. Outra situação é o mau atendimento principalmente dos médicos”, desabafou um paciente a procura de atendimento na Unidade Mista do Maiobão.
Muitos questionavam: onde vou tomar esse medicamento, já que eu tenho toma-lo hoje? As atendentes passavam uma informação descabida, pois informavam: - o Senhor Ou a Senhora tem que procuram um posto de saúde! – Para que essa informação, se não havia medicamento em nenhum posto município. Isso demonstra o despreparo e o desrespeito de alguns profissionais da saúde para com a população.
O médico que prestava atendimento na Unidade Mista do Maiobão, no domingo 04, além de estar passando a dosagem a ser aplicada no caso vacina antirrábica erroneamente, receitando três doses, quando já há uma indicação do Ministério da Saúde, para apenas duas doses. -Isso dentro dos 10 dias de margem de segurança. Além de tudo, após o termino do atendimento, o médico falava aos pacientes verifica se tem o medicamento com o pessoal aí! – É brincadeira! Por que estes ditos profissionais, não passam a real situação para o público. Esse tipo de atitude só causa revolta e indignação na população.
O pior é que indicavam locais incertos e com conhecimento de causa, uma falta de comunicação entre os setores; postos e hospitais. Isso é inadmissível, pois esse tipo de situação não pode, e principalmente não deve continuar ocorrendo dentro do sistema de público de saúde; que deve ter uma comunicação integrada, com informação precisa e correta.
- Para que você vai maltratar com um cidadão que já está doente, mandando ele se deslocar para outro lugar, o qual ele não vai ser atendido? O Doente só vai se desgastar e se debilitar mais ainda. Isso tem que acabar!
Pacientes de diferentes bairros se deslocavam em busca de vacina; para o Pronto Socorro do Anil, não havia as vacinas; para as UPA`S não havia vacinas; para o Socorrão no centro, não havia vacina.
Alguém tem que intervir com relação a essa de falta de informação aos cidadãos que se encontram fragilizados e debilitados, para evitar tamanho desgaste. Fica aqui um solicitação ao novo secretário de saúde do estado, que posso trabalhar em cima dessa situação na busca de solucioná-la.
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