A Sondagem Industrial do Maranhão apontou queda no volume de produção do setor em novembro de 2014. Em relação a outubro, a pesquisa registrou 45,4 pontos, sinalizando, pelo segundo mês consecutivo, diminuição da produção. Os dados foram coletados no período de 1 a 10 de dezembro de 2014 pela Federação das Indústrias do Estado do Maranhão (Fiema), que organiza a pesquisa em conjunto com a Confederação Nacional da Indústria (CNI).
De acordo com o
estudo, o resultado foi devido ao recuo significativo das empresas de pequeno
porte, que apresentaram queda de 10,5 pontos no volume de produção, comparado
ao mês anterior, atingindo 40,6 pontos. Contrariamente, as empresas de médio e grande
portes obtiveram aumento de 2 pontos, marcando 47,8 pontos.
Tanto as
empresas brasileiras quanto as nordestinas assinalaram forte queda na produção
em novembro, alcançando 45,4 e 47,1 pontos, respectivamente. No mês, a
Utilização da Capacidade Instalada (UCI) caiu em 6 pontos percentuais, mas
permaneceu estável (66%). A UCI efetiva-usual, por sua vez, teve uma mínima
redução, indo para 40,5 pontos.
O estudo revelou,
ainda, que o estoque planejado para novembro também se retraiu, ficando em 44,1
pontos. Em oposição, o estoque de produtos finais cresceu, marcando 48,7
pontos, devido à elevação do índice das médias e grandes empresas. Já o número
de empregados apresentou forte baixa em relação a outubro, atingindo 41,5
pontos.
No que se refere
à expectativa dos industriais para os próximos seis meses, no geral, há certo
pessimismo. Principalmente, devido às seguidas quedas na demanda pelos produtos
e pela redução das compras de matérias-primas. Esse quadro se configura em
razão da diminuição dos indicadores das pequenas empresas e da maioria dos
índices das médias e grandes empresas.
O indicador da
Sondagem Industrial do Maranhão varia de 0 a 100 pontos. Menor que 50, indica
queda, UCI abaixo do usual, estoque produtos finais abaixo do planejado ou
expectativa negativa. Maior que 50, indica aumento, UCI acima do usual, estoque
produtos finais acima do planejado ou expectativa positiva.
Os questionários
da pesquisa foram aplicados pela Fiema com indústrias dos segmentos de alimentos,
vestuário, couros, derivados do petróleo, biocombustíveis, química, limpeza e
perfumaria, plásticos, minerais não metálicos, metalurgia, produtos de metal, veículos
automotores, móveis, manutenção, reparação e instalação de máquinas e equipamentos.
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