O homem pós moderno é
consumido pela necessidade de ser visto
"Até que ponto, eu e você estamos inseridos nesse contexto?
- Acerca desse assunto, percebe-se claramente que uma parcela incontável da sociedade mundial, está submetida, ou melhor, se submeteu ao senhorio da auto exposição; - e isso, se evidência fundamentalmente na idolatria a própria imagem, o que engloba praticamente todos os públicos do infantil ao adulto. Essa é uma análise que faço inicialmente a partir de mim mesmo, percebe-se que as pessoas querem de alguma forma, ser notadas, se sentirem importante; e buscam a todo custo ter a atenção, ser percebidas por alguém, não importa quem, o trágico é que as pessoas também perderam a consciência daquilo que expõem de si próprias; e o seu valor é medido pelo que os outros comentaram e visualizaram, infelizmente muitas dessas pessoas estão acometidas do mesmo mal e buscam para si um reconhecimento que não é palpável, real; - é vazio e não preenche; o mal da virtualidade mostra o grau da decadência das relações humanas, a falta do calor humano, do abraço, e o que pior o esfriamento do amor, ou seja, das relações que proporcionam contato fisico entre as pessoas", Mendes Junior .
Leia atentamente o artigo escrito abaixo por Samuel Torralbo e você vai entender melhor a respeito desse tema.
A idolatria da auto imagem
O homem pós moderno é consumido pela necessidade de ser visto
Por: Samuel Torralbo
Dentre os diversos significados que habitará o anticristo, está aquele que
certamente na atualidade é um dos maiores movimentos humanos, a cultura da
idolatria da auto imagem, enquanto que Cristo Jesus refletia exatamente a
imagem de Deus, o anticristo refletirá o rosto potencializado da humanidade em
seus desvios, apostasias e impiedades.
Quando você observa o homem pós moderno sendo consumido pela necessidade
de ser visto, curtido, aplaudido, ovacionado, e tudo isso potencializado pelas
mídia sociais, onde parece não existir mais sentido no lugar secreto, mas pelo
contrario tudo precisa estar vinculado ao lugar publico, percebe-se logo a
disseminação rápida do espírito do anticristo.
Infelizmente chegamos em um momento da história onde o momento de
descanso e lazer só faz sentido se for visto pela multidão, o momento intimo nos
relacionamentos também não escapam dos selfies, estender as mãos para o
necessitado somente faz sentido se estiver seguido de cliques e publicações,
até o “culto a Deus” está sendo atingido por essa cultura, onde o culto só é
maravilho se todos souberem disso e por fim curtirem, somos a geração que se
alimentará em pouco tempo de curtidas, o sucesso e o fracasso será medido pela
quantidade de curtidas que recebermos, de pessoas que mal conhecemos, que
também esperam serem curtidas nessa roda gigante de vazios e culto a auto
imagem.
O chamado do cristão nunca foi para cultuar ou promover a auto imagem
(mesmo que esta esteja vinculada a uma suposta promoção do Reino de Deus), mas
antes o nosso chamado é para se tornar no processo da caminhada pessoas semelhantes
a Cristo Jesus, e se me lembro bem, o Senhor Jesus não tinha acessória de
marketing espiritual, pelo contrario, inúmeras vezes quando acabava de curar
alguém, dizia “Que isso fique entre nós”, quando Satanás lhe propôs exposição
publica com gloria e reinos desse mundo, no mesmo instante Ele recusou porque
estava a serviço do Pai.
Na interação da Trindade o que temos não é uma individualização de auto
imagem, mas pelo contrario, o Pai da testemunho do Filho, o Filho representa o
Pai e o Espírito Santo testifica do Filho, e agora a expectativa de Deus para
com todos aqueles que forem salvos pela graça é o testemunho e a submissão ao
Salvador – Cristo Jesus, cumprindo aquilo que João Batista entendeu – “Convém
que ele cresça e que eu diminua” (João 3.30)
De modo que, jamais deve habitar nos filhos de Deus a cultura e o culto
a auto imagem, o nosso alimento não pode ser as curtidas e os aplausos humanos,
mas antes a nossa comida precisa sempre ser a busca continua da presença de
Cristo Jesus, para refletir a cada dia a Sua imagem e semelhança para a glória
de Deus.
* As opiniões expressas nos textos publicados são de exclusiva
responsabilidade dos respectivos autores
e não refletem, necessariamente, a opinião do Gospel Prime.
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