Gospel Prime (compartilhamento)
Por:
Renan Alves da Cruz
Dados alarmantes sobre o crescimento do ateísmo evidenciam que os tempos que vivemos são o tempo do fim.
Recentemente, publiquei neste mesmo espaço um artigo chamado “Os cristãos e a Universidade” em
que fornecia alguns números sobre a apostasia de jovens cristãos que,
ao entrarem na faculdade, se desviam da sã doutrina por despreparo e
incapacidade para lidar com as pressões impostas pelo ateísta meio
acadêmico.
Lá, mostrava como a porcentagem de cristãos que entram na
universidade e não sofrem impactos em sua fé é menor do que a dos que
saem do curso com a fé no mesmo estágio.
Hoje, trago números divulgados pela edição 2480 da revista Veja:
50% dos ingleses, em pesquisa recente, se consideraram sem religião. Há 5 anos atrás a porcentagem era de 25%
O número de ateus nos EUA cresceu 100% entre 2007 e 2014. Em números absolutos, uma perda de 5 milhões de cristãos.
No Brasil os ateus somam 9%. Embora baixo em relação a outros países, o número demonstra ascensão. Em 1980 o índice era de 2%.
Não podemos tentar analisar tais números sem mencionar o que a Bíblia fala sobre a apostasia:
Ora, o Espírito afirma expressamente que, nos últimos tempos,
alguns apostatarão da fé por obedecerem a espíritos enganadores e a
ensinos de demônios” 1Tm 4.1
Também as palavras de Jesus no capítulo 24 de Mateus revelam um sem
número de sinais que já vivemos. A conjunção profusa de tantos
acontecimentos em simultaneidade não deixa dúvida aos que se debruçam
sobre a Palavra: o Arrebatamento se avizinha.
Como embaixadores do Reino Celeste. Precisamos nos desdobrar agora.
Fazer um pouco mais. Num jogo de futebol, a aproximação dos 45 minutos
do segundo tempo impele aquele que busca por resultados a, mesmo que
tirando forças da fraqueza, lançar-se com tudo em busca do seu objetivo.
Nosso objetivo maior é ganhar almas para o Reino. Este objetivo
precisa ser ainda mais priorizado dentro do cristianismo. E não falo de
conversões nominais, ou de conversões terceirizadas, que já vi
acontecerem algumas vezes, em que o convertido é quase obrigado a
aceitar Jesus, como se estivesse fazendo um favor a Cristo, que implora
benevolentemente por sua piedade em deixá-lo lhe salvar!
Falo de ir além. Não sei onde você pode ir além. Mas você sabe. E se não sabe, pode buscar em Deus que Ele o mostre.
Eu, pessoalmente, sei que tenho feito pouco. Que preciso ir além.
Usar todo meu tempo, oportunidade, espaço e talento, para evidenciar
Cristo em mim.
Precisamos nos revestir de conhecimento para, mediante a permissão e
ação de Deus, termos condição de desnublar a mente conturbada dos
cristãos que apostataram da fé porque cederam ao que o mundo, os sábios,
os intelectuais, os acadêmicos, lhes demonstraram como pretensa
evidência.
A apologética é um campo ricamente documentado. Homens como William
Lane Craig, Norman Geisler, Ken Ham, Adauto Lourenço, têm produzido
material vasto, profundo e interessante, que, se bem estudados, dão
grande auxílio aos cristãos que querem militar neste processo de
“repescagem”.
Jesus está voltando. Nosso prêmio não merecido se aproxima. É hora de arregaçar as mangas e trabalhar.
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