Nos sistemas do Brasil, a morte de alguns tem status! A mídia, os sistemas: Legislativo e Juciário fazem a seleção de quem é importante, e, de quem é insignificante. M. Patriota!
Por: Mendes Junior
O Patriota!
-Hipocrisia obscena e fétida de correntes
políticas-ideológicas, as quais, uma grande parcela do povo brasileiro faz parte e
sucumbe na ignorância de uma cultura de segregação, de um posicionamento e
discurso de ódio - do conflito social; que é apregoado por suas lideranças, as
quais dizem combater; porém, esse posicionamento e discurso é muito mais protagonizado
por essas pessoas, que por aquelas, as quais, elas acusam, como é caso, da vereadora que era integrante de uma
militância, e, que adotava um discurso de extrema intolerância e revanchismo em
relação aos que se opunham aos seus posicionamentos ideológicos.
Assistimos o sensacionalismo da
cobertura demagógica orquestrada, a mega divulgação protagonizada pela mídia
nacional, especialmente pela Rede Globo
de Televisão, que tratou de disseminar por meio de seus correspondentes
pelo mundo, principalmente na Europa, acerca do fato ocorrido.
A emissora vem fazendo a maior
dramatização em torno do assassinato de uma pessoa, de um ser humano e da sua
vida ceifada por criminosos na última quarta-feira 14 de março. A violência é monstruosa no
Rio de Janeiro, onde o crime tem domínio e, está instalado nos mais altos
escalões das esferas do poder no estado – um poder paralelo entre crime
organizado, políticos e instituições.
–Falo aqui, de forma a não querer dar status à
vida de uma pessoa, de um ser vivo - por conta do cargo, patente de autoridade,
fama, raça, etnia, gênero, classe social, ou, posição, a qual, ele ocupe na sociedade. –Pois, o que vale, é o valor impar da vida do ser humano,
independentemente de qualquer um desses critérios; – diferentemente do que fazem a mídia e o sistema dominante que classificam o valor do ser e de sua vida por
posição social, status, fama, influência e o poder aquisitivo que ele tenha.
É por conta desses critérios de
classificação citados acima, os quais, a mídia aplica e prega em coparceria com
esses grupos e organizações, como sendo, o politicamente correto - é que vemos
tantos atos e/ou ações injustas em nosso país - e o pior, vendo a vida de uns,
sendo classificada como mais importante que a de outros; e a consequência de
disso tudo, é uma sociedade em completa decadência, destroçada e que sucumbe a cada
dia – estamos sendo jogados, empurrados para um abismo de conflitos,
doutrinados a destruir os valores morais e da essência da nossa própria
existência, e isso, feito por grupos que lucram e se mantém por meio desses
artifícios ideológicos.
A hiper valorização em cima de
determinados indivíduos, em torno de suas imagens, situações ou fatos ocorridos
com eles, tem um efeito hiperbólico nos meios de comunicação, em uma imprensa
imparcial, não só, no caso específico da vereadora Marielle Franco, por fazer parte de um grupo político e de uma organização,
a qual, essa mesma mídia é simpática às ações e posicionamentos, ou seja, que
comungam dos mesmos objetivos ideológicos, os quais o sistema Globo classifica
como interessantes para massificar, intensificar a cobertura nas suas programações.
É condição indispensável
evidenciar que muitos desses grupos patrocinam a alienação e doutrinação da
mídia sobre um povo desamamentado e desnutrido de educação e de uma cultura de
qualidade que produza nesse mesmo povo, a capacidade de questionar e rejeitar o
que, o sistema lhes impõe; um povo desprovido de conhecimento da verdade; e,
alimentando à base de um cardápio temperado, recheado e, também totalmente
coberto de ideologias de um sistema político e midiático dominante que produz o
engodo de alienação da grande massa, por meio de programações, que alimenta a
muitos indivíduos em nossa na sociedade à pão e circo das telenovelas, big brothers, malhação, tele jornais, programas de entrevistas ideológicas, um fantástico de um vídeo show para desinformar, desinformados
funcionais do entretenimento midiático, indivíduos que gastam grande parte seu
tempo, para entorpecer suas mentes com superfluidades – aquilo que é fútil.
Temos uma imprensa mentirosa, a qual é regida
por um sistema dominante que exerce um poder escravizador das massas, uma massa
populacional sem conhecimento e adestrada a seguir e a reproduzir a corrupção:
corrupção política, comportamental, cultural, ética e dos valores morais - a
indução da nossa sociedade à prática de depravações.
A hipocrisia explicita e obscena evidenciada
pela grande manifestação orquestrada por um grupo de pessoas presas e
orientadas e até mesmo patrocinadas por determinadas lideranças de organizações
que fizeram uso da morte da vereadora Marielle
para transformá-la em atos políticos-ideológicos, que em nada tem contribuído
para que esse país caminhe por trilhos de justiça, ordem e progresso, mas sim,
em extrema anarquia, desordem, desrespeito e decadência.
-Ao mesmo momento que a vereadora
Marielle fora assassinada, outras
tantas pessoas, trabalhadores, trabalhadoras, policiais, crianças, homens e
mulheres, foram assassinadas, também perderam suas vidas, porém, esses, não
tiveram tamanha repercussão e evidencia na mídia. -O que se vê na mídia
nacional e, entre determinados grupos de pessoas que compõem a nossa sociedade
é o cinismo e a hipocrisia dos seus posicionamentos, sensacionalismos absurdos,
demagogias - falaram que o Brasil todo se comoveu com a morte de Marielle, - o que não é verdade, embora
muitos brasileiros respeitem e valorizem à vida de seus semelhantes, mas, a
conotação do sentimentalismo e da sensibilidade demagógica, não cabe; é
meramente uma tentativa sentimentaloide da mídia em dar ao ato uma conotação
falsa de comoção nacional. A mídia na verdade constrói e trama seus roteiros
conforme os seus interesses e dos seus patrocinadores.
Agora porque é político e por
fazer parte de um grupo político-ideológico, a morte da vereadora é a mais
importante, é mais chocante, é mais sentida, é a mais violenta, é mais aterrorizante
- é mais morte do que as outras que ocorreram quase que simultaneamente pelo
país? - E até, em situação semelhante! Outros brasileiros, trabalhadores,
trabalhadoras, pais de famílias,
mulheres e mães brancas morreram, são gente e suas mortes, não moveram o país, organizações não se
mobilizaram, a mídia nacional, a Globo, a mídia internacional e uma serie de
oportunistas e hipócritas nem se importaram em evidenciar esses casos. O que na
verdade querem evidenciar são os seus interesses pessoais, suas ideologias -tão somente
para serem privilegiados.
Então, o que se percebe, é que estamos
cansados de ver e rever esses absurdos no Brasil, onde a morte tem status, ou
seja, se, um individuo pertence a uma classe, a um grupo representativo de
destaque, seja nas artes, na política ou em qualquer outra área, e, que assim,
o sistema e a mídia o julguem e lhes conceda status de pop star, nesse caso, a
morte é significativa, só nesse caso morreu alguém, só inserido nessas
condições deve haver uma imediata investigação e elucidação; só nesses casos,
tem que a haver a imediata captura dos autores do crime, só nesses casos os
autores devem ser punidos de forma exemplar, só assim, a Globo e o sistema
midiático devem alardear, disseminar para o mundo, como que a vida dessas
pessoas e elas estejam num patamar superior, mais importante que, a de todos os
outros milhares de brasileiros que são assassinados, e tem seus casos desprezadas
e caem no esquecimento da lei e do sistema judiciário. Vocês observaram a abordagem em relação ao motorista, Anderson Pedro que também foi vitima e que também morreu? Ele era branco, pobre, talvez morador do morro, de uma favela, e só lembrando ele também era um ser humano. Quem se mobilizou de forma tão enfática em relação à morte dele?
No caso de uma militante de algum
grupo e/ou parlamentar que faz parte de uma sigla partidária e de um sistema
que se diz lutar pelos direitos de todos – o que não corresponde a verdade;
essas lideranças não lutam por direitos
de fato da sociedade, mas sim, por suas convicções ideológicas e interesses que
lhes favorecem, e assim, mantêm sobre seu controle, uma grande parcela da
população, composta por gente fraca, desassistida, desnutrida de valores, de
ordem, de respeito e principalmente desnutrida e desprovida de conhecimento
para se libertarem das amarras do seus opressores; indivíduos que seguem a
qualquer loucura ideológica, ilógica; que lhes é apontada e muitos fazem isso, pelas
migalhas que lhes são jogadas, por uma falsa liberdade e, um falso direito;
tais lideres fazem essas pessoas acreditarem cegamente em suas falas, em seus discursos e
os seguem como a súditos –sem fazer o mínimo de reflexão, se o que estão
seguindo é certo e direito.
As acusações acerca do
assassinato da vereadora foram direcionadas a atingir principalmente aos que se
opõem as ideologias defendidas por ela, e por seu grupo político. A mídia se
pautou nessa abordagem do politicamente correto, de algo motivado pela
intolerância, preconceito de gênero e descriminação; porém, a mídia até então,
não abordou sobre a possibilidade do assassinato ter ligação com o crime
organizado, pois, como estão acuados podem ter se utilizado dessa estratégia
para acirrar os ânimos e o conflito ideológico entre grupos de interesses
opostos, comunidade vitima da polícia, o pobre e negro favelado perseguido e
vitima do sistema e da sociedade - como afirmam numa tentativa de que organismos
internacionais e a mídia classifiquem a intervenção federal no Rio, como sendo
um massacre da comunidade e de inocentes, não sabendo que essa inevitavelmente
será uma estratégia do próprio crime organizado para que cerco militar, que tem
como missão desarticular e combater esse mesmo crime organizado seja retirado
do Rio, o mais breve possível.
Uma outra possibilidade nesse assassinato,
como já estamos cientes, que há um poder paralelo e uma coparceria entre o
crime organizado e políticos do estado nas disputas eleitorais, essa
possibilidade não pode ser descartada nessa disputa de crime organizado e crime político na guerra pelo poder e domínio
do Rio de Janeiro, pois, já circula pela internet que vereadora teria um
possível envolvimento com facções, mas, essas são questões que devem ser investigadas
de maneira aprofundada, para a elucidação do caso, assim como, a morte de
outros parlamentares e outros cidadãos assassinados no Rio, e não somente, ou
com exclusividade para caso da
vereadora.
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