domingo, 18 de março de 2018

Marielle e o viés político-ideológico em torno de sua morte.


 Nos sistemas do Brasil, a morte de alguns tem status! A mídia, os sistemas: Legislativo e Juciário fazem a seleção de quem é importante, e, de quem é insignificante. M. Patriota!

Por: Mendes Junior
O Patriota! 

-Hipocrisia obscena e fétida de correntes políticas-ideológicas, as quais, uma grande parcela do povo brasileiro faz parte e sucumbe na ignorância de uma cultura de segregação, de um posicionamento e discurso de ódio - do conflito social; que é apregoado por suas lideranças, as quais dizem combater; porém, esse posicionamento e discurso é muito mais protagonizado por essas pessoas, que por aquelas, as quais, elas acusam, como  é caso, da vereadora que era integrante de uma militância, e, que adotava um discurso de extrema intolerância e revanchismo em relação aos que se opunham aos seus posicionamentos ideológicos.

Assistimos o sensacionalismo da cobertura demagógica orquestrada, a mega divulgação protagonizada pela mídia nacional, especialmente pela Rede Globo de Televisão, que tratou de disseminar por meio de seus correspondentes pelo mundo, principalmente na Europa, acerca do fato ocorrido.

A emissora vem fazendo a maior dramatização em torno do assassinato de uma pessoa, de um ser humano e da sua vida ceifada por criminosos na última quarta-feira  14 de março. A violência é monstruosa no Rio de Janeiro, onde o crime tem domínio e, está instalado nos mais altos escalões das esferas do poder no estado – um poder paralelo entre crime organizado, políticos e instituições.

 –Falo aqui, de forma a não querer dar status à vida de uma pessoa, de um ser vivo - por conta do cargo, patente de autoridade, fama, raça, etnia, gênero, classe social, ou, posição, a qual, ele ocupe na sociedade. –Pois, o que vale, é o valor impar da vida do ser humano, independentemente de qualquer um desses critérios; – diferentemente do que fazem a mídia e o sistema dominante que classificam o valor do ser e de sua vida por posição social, status, fama, influência e o poder aquisitivo que ele tenha.

É por conta desses critérios de classificação citados acima, os quais, a mídia aplica e prega em coparceria com esses grupos e organizações, como sendo, o politicamente correto - é que vemos tantos atos e/ou ações injustas em nosso país - e o pior, vendo a vida de uns, sendo classificada como mais importante que a de outros; e a consequência de disso tudo, é uma sociedade em completa decadência, destroçada e que sucumbe a cada dia – estamos sendo jogados, empurrados para um abismo de conflitos, doutrinados a destruir os valores morais e da essência da nossa própria existência, e isso, feito por grupos que lucram e se mantém por meio desses artifícios ideológicos.    

A hiper valorização em cima de determinados indivíduos, em torno de suas imagens, situações ou fatos ocorridos com eles, tem um efeito hiperbólico nos meios de comunicação, em uma imprensa imparcial, não só, no caso específico da vereadora Marielle Franco, por fazer parte de um grupo político e de uma organização, a qual, essa mesma mídia é simpática às ações e posicionamentos, ou seja, que comungam dos mesmos objetivos ideológicos, os quais o sistema Globo classifica como interessantes para massificar, intensificar a cobertura nas suas programações.

É condição indispensável evidenciar que muitos desses grupos patrocinam a alienação e doutrinação da mídia sobre um povo desamamentado e desnutrido de educação e de uma cultura de qualidade que produza nesse mesmo povo, a capacidade de questionar e rejeitar o que, o sistema lhes impõe; um povo desprovido de conhecimento da verdade; e, alimentando à base de um cardápio temperado, recheado e, também totalmente coberto de ideologias de um sistema político e midiático dominante que produz o engodo de alienação da grande massa, por meio de programações, que alimenta a muitos indivíduos em nossa na sociedade à pão e circo das telenovelas, big brothers, malhação, tele jornais, programas de entrevistas ideológicas, um fantástico de um vídeo show para desinformar, desinformados funcionais do entretenimento midiático, indivíduos que gastam grande parte seu tempo, para entorpecer suas mentes com superfluidades – aquilo que é fútil.

 Temos uma imprensa mentirosa, a qual é regida por um sistema dominante que exerce um poder escravizador das massas, uma massa populacional sem conhecimento e adestrada a seguir e a reproduzir a corrupção: corrupção política, comportamental, cultural, ética e dos valores morais - a indução da nossa sociedade à prática de depravações.

A hipocrisia explicita e obscena evidenciada pela grande manifestação orquestrada por um grupo de pessoas presas e orientadas e até mesmo patrocinadas por determinadas lideranças de organizações que fizeram uso da morte da vereadora Marielle para transformá-la em atos políticos-ideológicos, que em nada tem contribuído para que esse país caminhe por trilhos de justiça, ordem e progresso, mas sim, em extrema anarquia, desordem, desrespeito e decadência.


-Ao mesmo momento que a vereadora Marielle fora assassinada, outras tantas pessoas, trabalhadores, trabalhadoras, policiais, crianças, homens e mulheres, foram assassinadas, também perderam suas vidas, porém, esses, não tiveram tamanha repercussão e evidencia na mídia. -O que se vê na mídia nacional e, entre determinados grupos de pessoas que compõem a nossa sociedade é o cinismo e a hipocrisia dos seus posicionamentos, sensacionalismos absurdos, demagogias - falaram que o Brasil todo se comoveu com a morte de Marielle, - o que não é verdade, embora muitos brasileiros respeitem e valorizem à vida de seus semelhantes, mas, a conotação do sentimentalismo e da sensibilidade demagógica, não cabe; é meramente uma tentativa sentimentaloide da mídia em dar ao ato uma conotação falsa de comoção nacional. A mídia na verdade constrói e trama seus roteiros conforme os seus interesses e dos seus patrocinadores.

Agora porque é político e por fazer parte de um grupo político-ideológico, a morte da vereadora é a mais importante, é mais chocante, é mais sentida, é a mais violenta, é mais aterrorizante - é mais morte do que as outras que ocorreram quase que simultaneamente pelo país? - E até, em situação semelhante! Outros brasileiros, trabalhadores, trabalhadoras,  pais de famílias, mulheres e mães brancas morreram, são gente e suas mortes, não moveram o país, organizações não se mobilizaram, a mídia nacional, a Globo, a mídia internacional e uma serie de oportunistas e hipócritas nem se importaram em evidenciar esses casos. O que na verdade querem evidenciar são os seus interesses pessoais, suas ideologias -tão somente para serem privilegiados.

Então, o que se percebe, é que estamos cansados de ver e rever esses absurdos no Brasil, onde a morte tem status, ou seja, se, um individuo pertence a uma classe, a um grupo representativo de destaque, seja nas artes, na política ou em qualquer outra área, e, que assim, o sistema e a mídia o julguem e lhes conceda status de pop star, nesse caso, a morte é significativa, só nesse caso morreu alguém, só inserido nessas condições deve haver uma imediata investigação e elucidação; só nesses casos, tem que a haver a imediata captura dos autores do crime, só nesses casos os autores devem ser punidos de forma exemplar, só assim, a Globo e o sistema midiático devem alardear, disseminar para o mundo, como que a vida dessas pessoas e elas estejam num patamar superior, mais importante que, a de todos os outros milhares de brasileiros que são assassinados, e tem seus casos desprezadas e caem no esquecimento da lei e do sistema judiciário. Vocês observaram a abordagem em relação ao motorista, Anderson Pedro que também foi vitima e que também morreu? Ele era branco, pobre, talvez morador do morro, de uma favela, e só lembrando ele também era um ser humano. Quem se mobilizou de forma tão enfática em relação à morte  dele?

 Ouça o que diz, esse morador do Rio
No caso de uma militante de algum grupo e/ou parlamentar que faz parte de uma sigla partidária e de um sistema que se diz lutar pelos direitos de todos – o que não corresponde a verdade; essas lideranças  não lutam por direitos de fato da sociedade, mas sim, por suas convicções ideológicas e interesses que lhes favorecem, e assim, mantêm sobre seu controle, uma grande parcela da população, composta por gente fraca, desassistida, desnutrida de valores, de ordem, de respeito e principalmente desnutrida e desprovida de conhecimento para se libertarem das amarras do seus opressores; indivíduos que seguem a qualquer loucura ideológica, ilógica; que lhes é apontada e muitos fazem isso, pelas migalhas que lhes são jogadas, por uma falsa liberdade e, um falso direito; tais lideres fazem essas pessoas acreditarem  cegamente em suas falas, em seus discursos e os seguem como a súditos –sem fazer o mínimo de reflexão, se o que estão seguindo é certo e direito.

As acusações acerca do assassinato da vereadora foram direcionadas a atingir principalmente aos que se opõem as ideologias defendidas por ela, e por seu grupo político. A mídia se pautou nessa abordagem do politicamente correto, de algo motivado pela intolerância, preconceito de gênero e descriminação; porém, a mídia até então, não abordou sobre a possibilidade do assassinato ter ligação com o crime organizado, pois, como estão acuados podem ter se utilizado dessa estratégia para acirrar os ânimos e o conflito ideológico entre grupos de interesses opostos, comunidade vitima da polícia, o pobre e negro favelado perseguido e vitima do sistema e da sociedade - como afirmam numa tentativa de que organismos internacionais e a mídia classifiquem a intervenção federal no Rio, como sendo um massacre da comunidade e de inocentes, não sabendo que essa inevitavelmente será uma estratégia do próprio crime organizado para que cerco militar, que tem como missão desarticular e combater esse mesmo crime organizado seja retirado do Rio, o mais breve possível.

Juiza faz revelações sobre Marielle
 Uma outra possibilidade nesse assassinato, como já estamos cientes, que há um poder paralelo e uma coparceria entre o crime organizado e políticos do estado nas disputas eleitorais, essa possibilidade não pode ser descartada nessa disputa de crime organizado e  crime político na guerra pelo poder e domínio do Rio de Janeiro, pois, já circula pela internet que vereadora teria um possível envolvimento com facções, mas, essas são questões que devem ser investigadas de maneira aprofundada, para a elucidação do caso, assim como, a morte de outros parlamentares e outros cidadãos assassinados no Rio, e não somente, ou com exclusividade  para caso da vereadora.

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