Países pedem acesso imediato a região onde minorias religiosas estão sendo perseguidas
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Por: Michael Carceres
Ao menos 39 países, liderados pela Alemanha, ingressaram com uma declaração conjunta na Organização das Nações Unidas (ONU) para exortar a China a “respeitar os direitos humanos” na última terça-feira (6). O conglomerado expressou “graves preocupações” com Xinjiang, Tibete e Hong Kong.
“Pedimos à China que respeite os direitos humanos, especialmente os direitos das pessoas de minorias religiosas e étnicas, particularmente em Xinjiang e no Tibete”, disse o embaixador alemão na ONU, Christoph Heusgen, em um encontro da comissão da Assembleia Geral das Nações Unidas especializada em direitos humanos.
Entre os países signatários estão os Estados Unidos e a maioria dos países europeus, incluindo Albânia e Bósnia, Canadá, Haiti, Honduras, Japão, Austrália e Nova Zelândia. A presença de países que não assinaram documentos semelhantes no passado, incluindo a Itália, é significativa.
“Estamos seriamente preocupados com a situação dos direitos humanos em Xinjiang e os recentes acontecimentos em Hong Kong”, acrescentou o comunicado. “Pedimos à China que permita o acesso imediato e desimpedido a Xinjiang para observadores independentes, incluindo o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos”, dizia o texto.
O documento enfoca a situação dos direitos humanos em Xinjiang e em Hong Kong, e também menciona o Tibete e a perseguição religiosa na China em geral, segundo informa o Bitter Winter. Os 39 países denunciam a existência em Xinjiang do que chamam de “uma grande rede de campos de ‘reeducação política'”.
“Temos visto um número crescente de relatos de graves violações dos direitos humanos. Existem severas restrições à liberdade de religião ou crença e à liberdade de movimento, associação e expressão, bem como à cultura uigur”, criticaram.
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