Gospel Prime (compartilhamento)
O pastor Silas Malafaia, da Assembleia de Deus Vitória em Cristo
nunca concorreu a um cargo eletivo ao longo de sua trajetória, mas teve
participação ativa em muitas campanhas. Vários candidatos apoiados por
ele já foram eleitos vereadores, prefeitos, deputados estaduais e
federais.
Em 2016, o Rio de Janeiro terá um segundo turno de
extremos. Dois Marcelos tentam conquistar o direito de governar a cidade
nos próximos 4 anos. Crivella, senador pelo PRB, é bispo licenciado da
IURD, aparece como favorito, se levado em consideração o percentual de
27,78% alcançado no último domingo (3).
As críticas que recebe
geralmente tem a ver com a ligação dele com a igreja fundada pelo seu
tio, Edir Macedo. Embora tenha uma postura conservadora, vem procurando
se distanciar da pecha de “líder religioso”, afirmando que não mistura
política com religião.
Já Freixo é deputado estadual pelo PSOL,
partido de extrema-esquerda que tem pautas nacionais conhecidas, como
legalização das drogas, do casamento gay e do aborto, além da conhecida
ligação com os black blocs que participam de vandalismos travestidos de
ações políticas. Mesmo assim conseguiu 18,26% dos votos válidos.
Durante o primeiro turno da campanha, Malafaia já vinha fazendo denúncias, produzindo uma série de vídeos
postados internet com o título “Por que você não deve votar em…”. Os
alvos no Rio de Janeiro foram os que ele chama de “puxadinhos do PT”:
Marcelo Freixo, Alessandro Molon e Jandira Feghali.
Com a decisão
ficando apenas entre Crivella e Freixo, Malafaia não vem pedindo votos
abertamente para o senador carioca, mas decidiu lembrar os eleitores
sobre o que o PSOL defende nacionalmente e as posturas adotadas pelo seu
candidato a prefeito.
Indignado com os vídeos do pastor, o
psolista minimizou: “É muito bom saber quem são seus inimigos, porque
quando são gente como o Malafaia, você sabe que está do lado certo. No
século XXI, há forças políticas que parecem viver no século XIV “.
Afirma
também que é alvo de “boatos” nas redes sociais. Por isso, decidiu
acionar a Justiça Eleitoral e a Delegacia de Repressão aos Crimes de
Informática (DRCI) contra difamações envolvendo seu nome e divulgadas na
internet. Ele pretende ainda criar um site para desmentir as notícias falsas.
Fatos e não boatos
Embora
Marcelo Freixo negue os fatos, o material produzido por Silas Malafaia
apenas mostra alguns dados que a maioria da população pode não saber.
Como pastor, ele não se dirige aos evangélicos apenas, mas refere-se
sempre ao “povo de Deus”.
No vídeo publicado na terça, o pastor faz um apanhado da trajetória ideológica de Marcelo Freixo e do seu partido.
O mais recente, postado nesta quinta-feira, Malafaia mostrou inclusive documentos na tela para provar suas colocações.
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