terça-feira, 1 de setembro de 2015

Delatores confirmam à Justiça participação de Odebrecht em cartel de empreiteiras

  Folha Política
  
Quatro delatores da Operação Lava-Jato confirmaram em depoimento à Justiça Federal do Paraná nesta segunda-feira a participação de executivos da Odebrecht no cartel da Petrobras e no pagamento de propinas revelados pela Lava-Jato. Foram ouvidas, na audiência, quatro testemunhas de acusação no processo que investiga a participação da Odebrecht no esquema.

Júlio Camargo, que prestou serviços para a japonesa Toyo, para a Camargo Corrêa e para a Setal Óleo e Gás, afirmou ter negociado pagamento de propina com Renato Duque, ex-diretor de Serviços da Petrobras, numa reunião ao lado de Márcio Faria, da Odebrecht, e de Ricardo Pessoa, da UTC Engenharia. Os valores estariam relacionados às obras da central de utilidades do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj).

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As três empresas formavam um consórcio, e Camargo contou que foi negociado o pagamento de 1% do valor do contrato e que a “liquidação dos valores” ficou a cargo de Faria e Pessoa. Segundo ele, não havia qualquer pressão ou ameaça para que a propina fosse paga, já que era algo corriqueiro, um “fato consumado”.

— Ficou uma coisa de saber público — disse Camargo.

O delator Rafael Ângulo Lopez, que trabalhou para o doleiro Alberto Youssef, confirmou à Justiça ter estado entre 10 e 15 vezes no escritório da Odebrecht em São Paulo, levando número de contas ou retirando comprovantes de depósitos no exterior com o então executivo da empresa Alexandrino Alencar. Segundo ele, as visitas ocorreram tanto no prédio da empreiteira quanto no da Braskem, empresa do setor petroquímico, já que Alencar trabalhou, ao longo de sua carreira no grupo, nas duas empresas.

Lopez afirmou ainda que Youssef e Alencar costumavam se reunir com frequência, em flats e restaurantes. A defesa de Alencar protestou. Segundo os advogados, apenas um dos 23 depoimentos prestados à Justiça por Lopez foi anexado ao processo da Odebrecht.

O executivo Dalton Avancini, que foi presidente da divisão de Engenharia e Construção da Camargo Corrêa, disse que participou de “quatro ou cinco” reuniões com os líderes de outras empreiteiras para discutir o que ele chamou de “divisão de mercado dessas empresas”. De acordo com ele, nessas reuniões as empresas combinavam quem venceria cada licitação e qual seria o valor das propostas que seriam propositadamente derrotadas.

Os representantes da Odebrecht no cartel eram, segundo Avancini, os diretores Márcio Faria e Renato Rodrigues. O juiz Sérgio Moro perguntou se os executivos da Odebrecht tinham autonomia para tomar decisões sobre a divisão das licitações e o pagamento de propina ou se precisavam discutir com alguém com cargo mais elevado na empresa. Avancini respondeu que Faria tinha autonomia para tomar as decisões.

Avancini também mencionou outro diretor da Odebrecht em seu depoimento: Paulo Sérgio Boghossian. Segundo o presidente da Camargo, Boghossian foi responsável por pagar propina para a Petrobras liberar aditivos em um contrato para obras em um prédio da estatal em Vitória.

Segundo ele, era comum entre os executivos falar sobre o pagamento de propinas quando se encontravam:

— Em conversas com outros executivos, genericamente sempre se falava (em pagamento de propina). Nessas reuniões certamente sim, que haviam compromissos com diretorias, e que empresas tinham que pagar (propina).

Procurada, a Odebrecht informou que “as manifestações das defesas do executivo e dos ex-executivos da Odebrecht se darão nos autos do processo.”

FUNCIONAMENTO DO CLUBE

O empresário Augusto Ribeiro Mendonça Neto, da Setal, deu detalhes do chamado “Clube das 16”. As empreiteiras, segundo ele, pagavam propinas de 1 a 2% dos valores dos contratos nas diretorias de Abastecimento, do ex-diretor Paulo Roberto Costa, e de Serviços, do ex-diretor Renato Duque.

Segundo ele, a organização do clube começou entre os anos de 2004 e 2005 e que tudo funcionava bem até o início das obras da Refinaria de Abreu e Lima, quando houve um desentendimento entre as empreiteiras. As grandes construtoras, conforme disse Augusto Mendonça Neto, ficaram com as grandes obras da refinaria, deixando as pequenas fora da competição, o que deixou várias companhias descontentes.

Mendonça Neto disse que pagava propinas na diretoria de Abastecimento ao ex-diretor Paulo Roberto Costa, por intermédio do então deputado José Janene, morto em 2010, revelando que sofreu ameaças. Ele também contou que pagou propinas no exterior para Renato Duque e Pedro Barusco.

— Janene era truculento e sofri ameaças dele. Ele dizia que se não pagasse as propinas, não teria obras na Petrobras. Na diretoria de Serviços, as ameaças de Renato Duque e Pedro Barusco eram diferentes. Eles diziam que se não pagássemos, não teríamos as obras. Os diretores poderia atrapalhar os contratos.

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segunda-feira, 31 de agosto de 2015

"Custo da corrupção sistêmica é algo extraordinário", diz Sérgio Moro

O juiz federal Sérgio Moro, que conduz a Operação Lava Jato, disse hoje (31) que  “o custo da corrupção sistêmica é algo extraordinário”, ao participar de palestra no Fórum Exame: Prepare-se para planejar 2016. O juiz afirmou também que o enfrentamento da corrupção trará ganhos ao país no longo prazo. 
Ao falar sobre corrupção sistêmica, o juiz disse que as provas colhidas na Lava Jato e as delações premiadas de envolvidos no esquema apontam que o pagamento de propina em contratos da Petrobras era comum. ”Embora existam vários casos que demandam julgamento, as provas, indícios, indicam aquele quadro informado pelos chamados colaboradores da Justiça, que em todo contrato da Petrobras havia pagamentos”, disse. “A corrupção como crime é um tipo de crime que sempre vai acontecer, não importa o que nós façamos, a não ser que num futuro muito distante nos transformemos em anjos”, acrescentou.
Na palestra, Moro citou o caso da Refinaria Abreu e Lima, da Petrobras, que teve os custos elevados, como exemplo de contrato com indícios de irregularidades. Com previsão de ter a construção finalizada em 2010, o início das operações da refinaria ocorreu em dezembro de 2014. “Entre as testemunhas, agentes da Petrobras, o comentário é que a refinaria não será paga se funcionar em toda a sua vida útil, um prejuízo”, disse.
Em março, o ex-gerente-geral da Refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco, Glauco Legatti, negou superfaturamento na obra em depoimento na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras. De acordo com Legatti, mais de 90% dos contratos foram em reais e o projeto final foi orçado em R$ 26 bilhões. Segundo ele, o valor de US$ 18 bilhões seria resultado de uma contabilidade da variação da taxa de câmbio. “Ela foi contratada por R$ 26 bilhões, em 2009, vim aqui [ao Congresso] e disse que a refinaria custava próximo de R$ 12 bilhões. Como é que a gente explica esse negócio de US$ 13,3 bilhões que foi pra US$ 18,5 bilhões? A Petrobras converte todos os seus investimentos para dólar, que na época era [cotado a] R$ 2,438.”
A reportagem entrou em contato com a Petrobras e aguarda posicionamento.

Silas Malafaia ironiza baixa audiência de “Babilônia” e critica autor

A novela foi encurtada por conta da rejeição do público


Os autores da novela “Babilônia”, Gilberto Braga, Ricardo Linhares e João Ximenes Braga, enviaram um recado para quem criticou o beijo gay do primeiro capítulo colocando dois beijos entre pessoas do mesmo sexo no último capítulo da novela.
Mas os beijos gays da atração não aumentaram o ibope do último capítulo que registrou 32.5 pontos de média com picos de 36. Os registros de audiência dos 143 capítulos da novela foram baixos se comparados as novelas anteriores do mesmo horário.
O capítulo final de “Babilônia” gerou muitas críticas pelos desfechos das histórias, mas a crítica que realmente se destacou nas redes sociais foram deferidas pelo pastor Silas Malafaia que se irritou ao entender que uma das falas da novela tratou os evangélicos como preconceituosos.
“Dizem que nós, evangélicos, somos preconceituosos porque defendemos nossos princípios. E o autor da novela Babilônia? Um palhaço preconceituoso”, disse o líder religioso no Twitter.
Ainda pelo microblog Malafaia escreveu: “O autor da novela Babilônia fez um verdadeiro ativismo ideológico contra os evangélicos. Quer transferir sua incompetência para nós, otário!”.
Defendendo que opinião não é homofobia, Malafaia se manifestou contra os militantes do movimento LGBT que são suportam a contradição. “Opinião não é homofobia. Opinião não é crime. Os esquerdopatas, libertinos, ativistas gays, não suportam o contraditório. Estamos na democracia”.
Malafaia ainda ironizou os baixos números do ibope registrados pela novela que estreou em março e foi encurtada pela rejeição do público. “A pior novela da Globo dos últimos tempos. A rejeição da sociedade para o absurdo da leviandade. Podem nos atacar, não muda nada para nós.”, escreveu.

sexta-feira, 28 de agosto de 2015

Os ateus e o problema do mal

Deus não pode ser minimizado para ser explicado, muito menos humanizado. 

O tema não é novo e sequer está perto de esgotar-se. Com a ofensiva crescente do ateísmo militante e sua supremacia dentro do círculo acadêmico, cada vez mais os cristãos estão se deparando com a necessidade de argumentar em defesa de sua crença.
E o antigo “problema do mal” é sempre um dos primeiros, mais enfáticos e recorrentes temas elencados.
A grosso modo, podemos caracterizar o problema do mal como todo questionamento da existência de Deus a partir da premissa de que a existência do mal no mundo inviabiliza a crença em um Deus bom e onipotente.
Se Deus é o criador, bom e onipotente, o mal não deveria existir.
Se existe é, ou porque Deus não é inquestionavelmente bom, ou não é onipotente. Se fosse totalmente bom, não toleraria o mal; se onipotente, não o permitiria.
Se o mal existe, portanto, um Deus com tais característica não pode coexistir com ele.
Geralmente o questionamento surge acompanhado de exemplificação. Se Deus existe, por que então permite que milhares de inocentes morram em terremotos? Por que permite que crianças inocentes morram de fome na África? Por que permite que alguns de seus filhos nasçam com deficiências severas e que outros, sem culpa alguma, sejam acometidos por doenças mortais?
Por que permite a desigualdade? Por que não fulmina aqueles que se locupletam usando Seu nome?
Os questionamentos são múltiplos e vêm sempre acompanhados daquela postura condescendente. O ateu moderno sempre  parece “estar fazendo o favor” de discutir tais questões com alguém que se apega em mitos e não na racionalidade fria e nos fatos.
A adoção de tal postura nada visa senão a desqualificação do oponente antes da argumentação propriamente dita. É um mecanismo de defesa, que enfatiza que, em tal disputa, a lógica só pode estar de um dos lados.
O problema do mal é vasto e difícil de enfrentar porque o homem insiste em inferir que sua própria lógica é imponente e que o conceito de um possível Deus deve satisfazer sua cosmovisão, invertendo o óbvio pressuposto de que, um Ser Todo Poderoso e imanente não pode ser compreendido ao bel prazer analítico de suas criaturas.
A ótica de Deus e a do homem não são excludentes, ademais, não é mister que espere-se o prevalecimento da cosmovisão do segundo.
Quando o cético evoca a incompreensão para conceder ao problema do mal o caráter de indesvendável, decidindo , portanto, que há uma contrariedade que comprova não haver Deus, ou, na melhor das hipóteses, não prova sua existência, está ofendendo a premissa inicial.
A premissa de que Deus é Deus e o homem é homem.
E que os atos de um Ser Supremo estão sujeitos às suas próprias condições e demandas, e não as do ser que criou.
Atribui-se puerilidade à sustentação da existência de Deus, enquanto o ateísmo se atribuiu a condição de verdade vetusta, sem, na verdade,  mergulhar na lógica dos fatos propostos pela própria discussão.
Os ateus disseram que Deus estava no banco dos réus e os cristãos acreditaram, invertendo a lógica verdadeira de defesa-acusação.
Deus não pode ser minimizado para ser explicado, muito menos humanizado.
Entender isso é o primeiro passo.
Debateremos o Problema do Mal? De acordo. Mas o pressuposto inicial para que um Deus Todo-Poderoso exista é que ele não precisa estar sujeito aos caprichos ideológicos e retóricos de nenhum de nós, pois não precisa caber em nosso conceito próprio de sabedoria.

 Por: Renan Alves da Cruz

Renan Alves da Cruz é historiador, professor de Escola Bíblica Dominical e colunista de política e cultura do portal Voltemos à Direita

segunda-feira, 24 de agosto de 2015

Governo anuncia corte de dez ministérios

Agência Brasil
O ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, anunciou hoje (24) que o governo vai reduzir o número de ministérios do governo, baixando de 39 para 29 o total de pastas. A medida faz parte de um pacote de reforma administrativa apresentado hoje (24) a ministros durante a reunião da coordenação política com a presidenta Dilma Rousseff.
Os ministérios que serão extintos serão definidos até o fim de setembro por uma equipe do governo. “Nosso objetivo é chegar a uma meta de dez [ministérios]. Existem várias propostas possíveis para atingir essa meta. Precisamos ouvir todos os envolvidos, não tem nenhum ministério inicialmente apontado para ser extinto”, disse Barbosa.
“Esse é um processo que envolve todo o governo federal, todos os órgãos e autarquias, envolve também uma melhor governança de empresas estatais, é um processo que precisa ser construído a várias mãos, deve ser feito com participação dos diversos ministérios, dos diversos órgãos e estatais do governo”, acrescentou. A definição dos ministérios que serão extintos vai levar em conta critérios de gestão e políticos, como o atendimento a partidos da base aliada do governo, que comandam algumas pastas.
A reforma também inclui cortes em estruturas internas de órgãos, ministérios e autarquias – com a redução de secretarias, por exemplo; a diminuição dos cargos comissionados no governo, os chamados DAS; o aperfeiçoamento de contratos da União com prestadoras de serviços, entre eles de limpeza e transporte; e a venda de imóveis da União e a regularização de terrenos.
Atualmente, o governo tem 22 mil cargos comissionados. Segundo Barbosa, 74% são ocupados por funcionários públicos, mas cerca de 6 mil não são do quadro.
O ministro não apresentou a estimativa da economia do governo com as medidas, mas disse que a reforma é necessária para a nova realidade orçamentária do país e vai melhorar a produtividade do governo. “Com o melhor funcionamento da máquina, você vai aumentar a produtividade do governo. É vital e crucial aumentar a produtividade dentro do governo”, disse.
Desde a campanha presidencial de 2014, a oposição cobra redução de ministérios. Há inclusive propostas em tramitação no Congresso Nacional para obrigar o governo a enxugar a máquina. Segundo Barbosa, Dilma decidiu fazer a reforma agora no momento em que o governo prepara a proposta de lei orçamentária e o Plano Plurianual, que traça os gastos e prioridades do governo de 2016 e 2019.
“A presidenta Dilma sempre foi, é e continua sendo muito focada em gestão pública. Durante a campanha não se colocou contra uma reforma administrativa, o que ela sempre apontou era qual a reforma administrativa, qual deve ser a reestruturação, que ministérios podem ser juntados, que ministérios podem ser recriados ou extintos. Nesse espírito que estamos apresentando a reforma”, explicou.
O ministro das Cidades, Gilberto Kassab, disse que a presidenta “nunca resistiu” à ideia de cortar ministérios, apenas decidiu que o momento é apropriado, após a aprovação das medidas de ajuste fiscal no Congresso Nacional. “É uma questão apenas de timing, ela esteve sempre de acordo, senão não estaria fazendo o que está propondo agora”.
Nelson Barbosa lembra que as medidas da reforma administrativa dependem de projetos de lei, decretos ou portarias para entrarem em vigor.

sexta-feira, 21 de agosto de 2015

Um país dominado por corruptos.

Instituições e homens públicos que não representam o povo, a justiça, a ética e a moralidade; mas do contrário, mutuamente se apadrinham e institucionalizam a corrupção política no país”.

Por: Mendes Junior
O Patriota!

Uma demonstração clara que o dinheiro da corrupção é quem manda nas instituições e nas organizações desse país; foi dada ontem pela imprensa em uma abordagem, que nos remete uma prática do meio jornalístico, a chamada, “matéria paga”, pois o que foi evidenciado em relação ao governo, e da forma como evidenciaram os principais jornais do país, tanto pela mídia televisiva, falada e escrita; foi na verdade uma ação conjunta que evidenciou um grande pacotão encomendado. – Será que houve uma conversa entre os principais empresários da comunicação e governo, ou um algo mais...; - um acordão, por exemplo!

Para se perceber o que acontece e, como acontecem as manobras no underground mundo da política brasileira e o conglomerado de poderes que se aglutinam a ela por meio de estratégias que ditam como as coisas devem andar e que rumo tomar e seguir; é necessário que se tenha e se busque uma visão mais além, daquilo que nos é apresentado e/ou evidenciado pela mídia.
- Ontem foi possível ficar bastante intrigado, desconfiado, indignado; e com uma pulga gigantesca atrás da orelha, com o direcionamento que os maiores veículos de comunicação deste país, deram para a grave crise de governabilidade, de ética e de conduta parlamentar, a qual se encontra o Brasil; que tem como o principal pivô, desse esterco fétido, é o acentuado número de governantes envolvidos e acometidos pela praga da corrupção.

Observamos atentamente a forma como vinha sendo abordada e divulgada  a atual situação do governo brasileiro; - meses, semanas e dias atrás; - uma divulgação maciça do caos social, econômico, e de moralidade política, muito se focava no impeachment da presidenta. – Mas, ontem e ainda hoje, parece que estes meios de comunicação, que atacavam, resolveram entrar na onda do acordão, que claramente foi feito entre os lideres partidários, justiça e procuradoria geral da República; - cuja indicação é sabida por todos. 

Os veículos de comunicação deram uma aliviada, mudaram o tom dos discursos, e o direcionamento dos protestos, não evidenciaram tanto a crise, porém buscaram proteger a alguém, passar uma mensagem que as coisas não andam tão mal assim, - e que o Brasil e os brasileiros resolveram apoiar aos seus algozes, juntamente com uma cambada de fanzinhos de partidos, que caminham pelas ruas e avenidas de um Brasil que sucumbe, uma massa de manobra alienada, que se contenta só com as migalhas de todo o direito que têm e que lhes é devido pelos seus ditos representantes, que assim deveriam cumprir a risca.  – Mas, mesmo estando na situação vexatória em que se encontram, essas pessoas se submetem às manobras de uma classe política corrupta e degenerada.

Pra aumentar ainda mais a falta de credibilidade nas instituições deste país, cito aqui: a justiça brasileira, na pessoa do seu procurador, quando este apresenta no seu mais recente relatório, somente dois réus, para serem investigados por envolvimento no esquema de corrupção da Petrobras, - um deles, velho conhecido do povo brasileiro, cujo seu passado o condena, - o senador, Fernando Collor de Melo (PTB-AL) o outro é o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, até antes de assumir o atual posto, era um desconhecido da grande maioria dos brasileiros.  - O que nos intriga no pedido de investigação feito pelo procurador Rodrigo Janot, - é a indicação de apenas esses dois nomes, o que nos parece uma lista muito pequena em meio a um aglomerado de envolvidos, num esquema sem tamanho e que parece não ter fim; - no mínimo, outro nome deveria constar nessa lista de investigados, outro presidente: o do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL) que recentemente se reuniu com o governo e ao que nos parece, uma reunião muito bem sucedida no acordo que fora proposto entre as partes; - proteção!
-Observe que Collor e Renan são tão próximos que vêm do mesmo estado, Alagoas. – e, por que não, no mesmo pedido de investigação do procurador? É algo muito sinistro, suspeito, cabuloso!
Para o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, - ele foi escolhido para ser investigado com um propósito muito bem arquitetado pelo governo, em acordo feito com o líder do senado, e também, com a recondução de Rodrigo Janot, pela Presidenta Dilma, à frente do Ministério Público Federal por mais dois anos, numa tentativa de atingi-lo e desviar atenção dos principais responsáveis pela corrupção na Petrobras e no Brasil.
Em nota divulgada à imprensa, ontem quinta-feira (20) Eduardo Cunha voltou a atacar Janot e o Planalto, ao dizer os dois se articularam para incriminá-lo no esquema investigado pela Operação Lava Jato. Para o presidente da Câmara, a decisão da presidente Dilma Rousseff de reconduzir Janot ao cargo de comando do Ministério Público Federal por mais dois anos é uma “tentativa de calar e retaliar” sua atuação política. 


quinta-feira, 20 de agosto de 2015

Quem é mais herético: O livro de Tobias ou os rituais das igrejas neopentecostais?

  O que dizer de práticas, objetos, ritos usados, principalmente, pelas igrejas neopentecostais?

"O texto abaixo é um importante aviso, bem fundamentado acerca do que a palavra de Deus nos recomenda e nos adverte. É um alerta esclarecedor para muitos que seguem a tudo que veem e ouvem, sem antes se resguardar pela busca do conhecimento do que realmente Deus nos ensina; - muitos seguem há enganadores e suas propagandas enganosas de uma fé de mercadores, homens cheios de cobiça e amor ao dinheiro, onde realizam e pregam ensinos que não levam e nada tem haver com o evangelho de Jesus. Por tanto,é necessário que seja lido com bastante atenção, para que você, que crer em Deus, não seja enganado pelo falso profeta; e saiba verdadeiramente o que Deus quer de você e para você," Mendes Junior
Leia:

Qual a diferença entre o fígado do peixe do livro apócrifo de Tobias que expulsa os espíritos malignos do copo de vidro com água da Igreja Universal que expulsa os demônios e força negativa???? Tudo é heresia…Tobias 6:7-8
Vejam o texto: “Entretanto, Tobias interrogou o anjo: Azarias, meu irmão, peço-te que me diga qual é a virtude curativa dessas partes do peixe que me mandaste guardar. O anjo respondeu-lhe: Se puseres um pedaço do coração sobre brasas, a sua fumaça expulsará toda espécie de mau espírito, tanto do homem como da mulher, e impedirá que ele volte de novo a eles. Tobias 6:7-8
Todos nós sabemos e conhecemos o porquê da introdução dos livros apócrifos pela igreja Católica Romana após a Reforma Protestante. [A introdução dos apócrifos era pelo simples fato de sustentar heresias, dogmas defendidos pelo clero Romano]. Esses livros eram considerados não inspirados na formação do Canon bíblico….
O que dizer de práticas, objetos, ritos usados, principalmente, pelas igrejas neopentecostais??? Eu tenho vergonha dessas práticas antibíblicas.

Jesus deixou, faz tempo, de ser suficiente nestas comunidades.

Quando essas instituições utilizam de copos, sal grosso, arruda, lenços, rosas, água “consagrada” para realizar algum feito espiritual, é como se JESUS não fosse suficiente nem tivesse autoridade suficiente para repreender o mal….
Hoje tenho nojo, isso mesmo que você acaba de ler: NOJO dessas bizarrices ensinadas pela IURD em pleno horário nobre na televisão…. O pior de tudo é que o povo cai, leva copo, leva sal, passa rosa no corpo, entra dentro de portais milagrosos e etc, e etc, etc…. Creio que até JESUS voltar veremos muitas outras bizarrices dentro dessas “igrejas”.
Desconfie de igrejas onde JESUS não é suficiente para a libertação. Desconfie e corra dessas igrejas que se impõe sacrifícios em vez de obediência a palavra… Jesus cura! Jesus Liberta! Jesus Salva! sem ajuda do homem…
Jesus não precisa de sal, nem tampouco de copo com “água benta” para que forças malignas sejam expulsas…. Aliás nunca vi uma parede ser possuída por demônios, nunca vi, nem tem base para essa doutrina….

Veja se tais doutrinas têm base bíblica, caso contrário é tudo invenção.

Sendo assim, amados, estando bem informados, guardai-vos para que não sejais conduzidos pelo erro e sedução dos que não têm princípios morais, vindo a perder a vossa segurança e cair. Antes, crescei na graça e no conhecimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. A Ele seja a glória, agora e no Dia eterno! Amém. 2 Pedro 3:17-18.
E TAMBÉM houve entre o povo falsos profetas, como entre vós haverá também falsos doutores, que introduzirão encobertamente heresias de perdição, e negarão o Senhor que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina perdição. E muitos seguirão as suas dissoluções, pelos quais será blasfemado o caminho da verdade.
E por avareza farão de vós negócio com palavras fingidas; sobre os quais já de largo tempo não será tardia a sentença, e a sua perdição não dormita. 2 Pedro 2:1-3
Fiquem na Paz.
Pb Josiel Dias