sexta-feira, 21 de agosto de 2015

Um país dominado por corruptos.

Instituições e homens públicos que não representam o povo, a justiça, a ética e a moralidade; mas do contrário, mutuamente se apadrinham e institucionalizam a corrupção política no país”.

Por: Mendes Junior
O Patriota!

Uma demonstração clara que o dinheiro da corrupção é quem manda nas instituições e nas organizações desse país; foi dada ontem pela imprensa em uma abordagem, que nos remete uma prática do meio jornalístico, a chamada, “matéria paga”, pois o que foi evidenciado em relação ao governo, e da forma como evidenciaram os principais jornais do país, tanto pela mídia televisiva, falada e escrita; foi na verdade uma ação conjunta que evidenciou um grande pacotão encomendado. – Será que houve uma conversa entre os principais empresários da comunicação e governo, ou um algo mais...; - um acordão, por exemplo!

Para se perceber o que acontece e, como acontecem as manobras no underground mundo da política brasileira e o conglomerado de poderes que se aglutinam a ela por meio de estratégias que ditam como as coisas devem andar e que rumo tomar e seguir; é necessário que se tenha e se busque uma visão mais além, daquilo que nos é apresentado e/ou evidenciado pela mídia.
- Ontem foi possível ficar bastante intrigado, desconfiado, indignado; e com uma pulga gigantesca atrás da orelha, com o direcionamento que os maiores veículos de comunicação deste país, deram para a grave crise de governabilidade, de ética e de conduta parlamentar, a qual se encontra o Brasil; que tem como o principal pivô, desse esterco fétido, é o acentuado número de governantes envolvidos e acometidos pela praga da corrupção.

Observamos atentamente a forma como vinha sendo abordada e divulgada  a atual situação do governo brasileiro; - meses, semanas e dias atrás; - uma divulgação maciça do caos social, econômico, e de moralidade política, muito se focava no impeachment da presidenta. – Mas, ontem e ainda hoje, parece que estes meios de comunicação, que atacavam, resolveram entrar na onda do acordão, que claramente foi feito entre os lideres partidários, justiça e procuradoria geral da República; - cuja indicação é sabida por todos. 

Os veículos de comunicação deram uma aliviada, mudaram o tom dos discursos, e o direcionamento dos protestos, não evidenciaram tanto a crise, porém buscaram proteger a alguém, passar uma mensagem que as coisas não andam tão mal assim, - e que o Brasil e os brasileiros resolveram apoiar aos seus algozes, juntamente com uma cambada de fanzinhos de partidos, que caminham pelas ruas e avenidas de um Brasil que sucumbe, uma massa de manobra alienada, que se contenta só com as migalhas de todo o direito que têm e que lhes é devido pelos seus ditos representantes, que assim deveriam cumprir a risca.  – Mas, mesmo estando na situação vexatória em que se encontram, essas pessoas se submetem às manobras de uma classe política corrupta e degenerada.

Pra aumentar ainda mais a falta de credibilidade nas instituições deste país, cito aqui: a justiça brasileira, na pessoa do seu procurador, quando este apresenta no seu mais recente relatório, somente dois réus, para serem investigados por envolvimento no esquema de corrupção da Petrobras, - um deles, velho conhecido do povo brasileiro, cujo seu passado o condena, - o senador, Fernando Collor de Melo (PTB-AL) o outro é o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, até antes de assumir o atual posto, era um desconhecido da grande maioria dos brasileiros.  - O que nos intriga no pedido de investigação feito pelo procurador Rodrigo Janot, - é a indicação de apenas esses dois nomes, o que nos parece uma lista muito pequena em meio a um aglomerado de envolvidos, num esquema sem tamanho e que parece não ter fim; - no mínimo, outro nome deveria constar nessa lista de investigados, outro presidente: o do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL) que recentemente se reuniu com o governo e ao que nos parece, uma reunião muito bem sucedida no acordo que fora proposto entre as partes; - proteção!
-Observe que Collor e Renan são tão próximos que vêm do mesmo estado, Alagoas. – e, por que não, no mesmo pedido de investigação do procurador? É algo muito sinistro, suspeito, cabuloso!
Para o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, - ele foi escolhido para ser investigado com um propósito muito bem arquitetado pelo governo, em acordo feito com o líder do senado, e também, com a recondução de Rodrigo Janot, pela Presidenta Dilma, à frente do Ministério Público Federal por mais dois anos, numa tentativa de atingi-lo e desviar atenção dos principais responsáveis pela corrupção na Petrobras e no Brasil.
Em nota divulgada à imprensa, ontem quinta-feira (20) Eduardo Cunha voltou a atacar Janot e o Planalto, ao dizer os dois se articularam para incriminá-lo no esquema investigado pela Operação Lava Jato. Para o presidente da Câmara, a decisão da presidente Dilma Rousseff de reconduzir Janot ao cargo de comando do Ministério Público Federal por mais dois anos é uma “tentativa de calar e retaliar” sua atuação política. 


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