quarta-feira, 17 de setembro de 2014

A FALTA DE CRITÉRIOS NOS SORTEIOS DO PROGRAMA MINHA CASA MINHA VIDA, DEIXA PESSOAS QUE REALMENTE PRECISAM, EM SITUAÇÃO DIFÍCIL.

Por: Mendes Junior O Patriota! 17-09-2014 18:43
Inscrita no Programa Minha Casa Minha Vida, desde 2009, a moradora de Kitnet, na Avenida 7 do Maiobão, Paula Maria Oliveira, mãe de três filhos, expõe que até então, não recebeu o imóvel que tanto precisa. Ela revela a difícil situação em que vive, pois, dois dos filhos são portadores de deficiência, e a mesma sobrevive apenas com a renda do beneficio de um salário mínimo da filha, e, de um “bico” do pequeno salão, com que paga o aluguel e as contas de água e energia-elétrica, o que compromete mais de 50% do que recebe, além das outras despesas. Após a mesma já ter se recadastrado por três vezes, não é sorteada. O último sorteio realizado em janeiro de 2014, novamente não teve a sorte de ser contemplada, ela afirma que, por varias vezes já compareceu ao posto de atendimento da Secretária Municipal de Desenvolvimento Social de Paço do Lumiar – SEMDESPL, mas a coordenação do programa não se manifesta para resolver a sua situação e apenas informam que a mesma deve aguardar. “Por várias vezes já estive na Secretária Desenvolvimento Social do município, apenas dizem para aguardar, eles não procuram analisar a situação a qual, a gente vive, não é só o meu caso, que tenho uma filha deficiente, que não posso sair para trabalhar, por não ter com quem deixá-la, ou pagar para que alguém cuide dela, tenho que me dedicar integralmente a ela, e ainda tenho que pagar aluguel, com o pouco que ela recebe do benefício, as pessoas que coordenam a secretaria não olham pra gente, e fica por isso mesmo”, desabafou Paula Maria. Diante do exposto por essa mãe, observa-se o despreparo das pessoas que estão à frente dessas secretarias e principalmente àquela que se destina ao desenvolvimento social, pois, no mínimo a secretária deveria encaminhar a casa, não só dessa mãe, mais de outras mães, uma Assistente Social para analisar casos como esses, para que sejam inseridos em uma lista de prioridades, devido ao alto grau da necessidade da pessoa humana. – Mas, isso, meus caros leitores, só acontece em países sérios, onde os servidores das instituições públicas são preparados para servir ao povo, a sociedade e não aos políticos, o que é muito peculiar do Brasil, e principalmente no Maranhão. Ela relata que, se não fosse à ajuda que recebe de Deus, e de algumas pessoas, estaria em situação muito pior, em meio a tanta dificuldade, e apelou às autoridades. “Peço para que as autoridades competentes resolvam, não só o meu caso, mas também, ao de outras pessoas que realmente necessitam e que estão em situação difícil, semelhante a minha e de minha filha , apelou Paula Maria. Há milhares de caso como esse, em todo Brasil, cidadãos que tem a sua vida dificultada pelo descaso dos que estão à frente do serviço e das instituições públicas, o que mostra o desrespeito, a falta de critério e sensibilidade das gestões dos órgãos e secretárias de governo, que não têm o mínimo trabalho e preocupação em pesquisar e analisar os casos e as situações que requerem maior atenção e urgência, em virtude da necessidade das pessoas serem atendidas e as quais realmente necessitam, por enfrentar um alto grau de dificuldade no seu dia-a-dia. Porém, o contrário, o que se vê nesses sorteios é que a grande parte das pessoas contempladas, as quais recebem os imóveis, não os ocupam de imediato, porém alugam e, quando não, há casos, que os imóveis chegam a ser vendidos. Inúmeras são as denúncias de fraudes evidenciadas na mídia nacional, em relação ao Programa Minha Casa Minha Vida, inclusive o envolvimento várias secretarias municipais. - E aí, aquele cidadão que realmente precisa fica penalizado, como é, o caso dessa mãe evidenciado nesta matéria, com a filha portadora de deficiência física e cerebral, e, por canto disso, não se locomove sozinha e tem praticamente total dependência da mãe, que vive em dificuldades, residindo e pagando imóvel de aluguel, com o beneficio da filha deficiente, por isso, não pode procurar emprego, porque tem que se dedicar ao cuidado da filha quase que integralmente, isso em virtude da má gestão de pessoas que estão à frente dos órgãos públicos, como falei anteriormente. Após 8 meses do último sorteio realizado em janeiro deste ano, os contemplados ainda não receberam seus imóveis. Fica aqui, o apelo, que os imóveis sorteados em janeiro, sejam estregues, e, espera-se, que a direção do Programa Minha Casa Minha Vida dê uma resposta à situação dessa mãe com essa criança, e também, a de muitas outras pessoas que estão em situação semelhante - casos como, esse, se multiplicam no Estado. E com relação a fraudes, o Maranhão ocupa o topo da lista de denuncias. Tentamos contatos com Secretária de Desenvolvimento Social do Município, pelos números de telefones: (98) 3237 2835 / (98) 3274-2282 que estão no site da prefeitura: http://www.pacodolumiar.ma.gov.br/index.php/features, porém, só caem na mensagem: “Este número não recebe chamadas ou não existe”. - Tipico das secretarias de governo! Entre em contato com o nosso Blog, para ajudar a resolver a situações como essa, e de outras, o espaço está cedido.

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