Ontem vimos o cumulo do absurdo; o ministro da justiça da justiça faz uma primeira declaração a respeito de investigar, identificar e punir envolvidos no grande esquema de corrupção na estatal brasileira. Declaração feita após ouvir fortes e verdadeiras afirmações do procurador-geral da Republica, Rodrigo Janot, acerca da corrupção na Petrobras e no Brasil como um todo.
O Brasil ainda é um país extremamente corrupto. Estamos abaixo da média global, rateando em posições que nos envergonham e nos afastam de índices toleráveis”, disse Rodrigo Janot.
“Corruptos e corruptores precisam conhecer o cárcere e precisam devolver os ganhos espúrios que engordaram suas contas, à custa da esqualidez do Tesouro Nacional e do bem-estar do povo. A corrupção também sangra e mata,” afirmou Janot.
Em sua primeira fala o ministro da justiça fez a seguinte afirmação:
“A Petrobras tem fortes indícios de corrupção, isso evidentemente acaba atingindo a empresa. E a nossa tarefa hoje é exatamente essa: de apurar, punir e afastar da empresa quem ainda não está afastado, para que nós possamos evidentemente fazer com que empresa siga seu rumo.
Momentos mais tarde, o próprio ministro convoca uma coletiva para desfazer o que havia falado horas antes. Isso, após receber uma ligação e conversar com alguém que afirmou não ter gostado das suas declarações e principalmente a do procurador da Republica Rodrigo Janot.
Na segunda fala, José Eduardo Cardoso desfez que havia falado momentos antes, durante o evento que marcou o Dia Internacional de Combate à Corrupção, e categoricamente deixou bem claro e a entender que na Petrobras há um grupo seleto ou uma espécie de associação de (Intocáveis).
“Nós afirmamos e reafirmamos que não existe quaisquer indícios ou suspeitas que recaiam sobre a pessoa da atual presidente da Petrobras, Graça Foster, e os atuais diretores. Portanto não existe nenhum indicador de irregularidade eventual que tenha sido praticado pelos atuais dirigentes da Petrobras”, disse José Eduardo Cardozo.
Uma declaração que demonstra o cúmulo de absurdos que o Brasil, e povo brasileiro está refém. Com essa atitude, o ministrou demonstrou que nesse caso especifico, ele só ocupa o cargo, não manda, não tem nem autonomia, nem liberdade de fazer e manter uma afirmação que orienta a investigação e punição de possíveis corruptores.
Ao que parece, - é que a diretoria não sabia de nada!
Pergunto, como é que este país pode crescer? Ser moralizado? Haver justiça e punição para com os grandes figurões da corrupção? Se vemos eles serem apadrinhados e apadrinhando-se aos que deveriam puni-los.
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