Gospel Prime (Compartilhamento: Mendes Jr. O Patriota)
Após trocar o PP pelo Partido Social Cristão (PSC) na semana passada,
o deputado federal Jair Bolsonaro já começou sua pré-campanha à
presidência do Brasil em 2018. Considerado por muitos a única oposição
“de fato” ao governo do Partido dos Trabalhadores, ele acumula pelo país
apoio crescente.
Segundo o Datafolha, ele estaria em quarto lugar na corrida
presidencial e teria 7 por cento das intenções de voto se as eleições
fossem hoje.
Embora não tenha anunciado quem será seu vice, Bolsonaro, que é capitão da reserva do Exército, teria convidado para o posto
o general Augusto Heleno Pereira, ex-comandante militar da Amazônia e
primeiro chefe da missão brasileira no Haiti.
Durante a cerimônia oficial de filiação, realizada em Brasília, o
pré-candidato a presidente afirmou: “Eu só peço a Deus poder
corresponder à expectativa que muitos depositam em mim pelo Brasil”.
O deputado federal pastor Marco Feliciano, que estava presente no
local, comemorou: “Agora, querendo ou não, a própria mídia vai falar que
somos um partido de direita, um partido de posicionamento”.
Em visita a Curitiba, onde foi comemorar em frente à sede da Polícia
Federal a deflagração da Operação Aletheia (que investiga o
ex-presidente Lula), Bolsonaro concedeu diversas entrevistas na última
sexta. À Gazeta do Povo, defendeu a redução do tamanho do estado e também disse que o rótulo de preconceituoso é uma “invenção” da esquerda.
Católico e casado com uma evangélica, tem o apoio da maior parte da
Frente Parlamentar Evangélica. Abertamente conservador, explicou: “Minha
proposta é completamente diferente. É uma proposta à direita”.
Na contramão do atual governo, Bolsonaro anunciou que fará uma viagem
à Israel em maio. Seu objetivo é conhecer o sistema de segurança
daquele país, principalmente a área de inteligência e espionagem, a
legislação que sistematiza o uso de armas pelos civis.
Campanha celebrada
O deputado vem sendo recepcionado com festa em diversas capitais que
tem visitado. Vários vídeos que circulam nas redes mostram que ele é
visto como solução pela parcela mais conservadora da sociedade. Ao mesmo
tempo, é alvo constante de críticas de movimentos de esquerda, que o
classificam, sobretudo de racista e homofóbico.
Ele nega: “Essa coisa de homofobia é um rótulo que colocaram em mim.
Não tenho nada contra homossexual, minha briga foi e continua sendo
contra o material escolar [kit antihomofobia]. Nada contra homossexual,
cada um é feliz do jeito que entender”.
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