terça-feira, 5 de julho de 2016

O crescimento do ateísmo

Dados alarmantes sobre o crescimento do ateísmo evidenciam que os tempos que vivemos são o tempo do fim. Recentemente, publiquei...

Gospel Prime (compartilhamento)

Por: Renan Alves da Cruz

Dados alarmantes sobre o crescimento do ateísmo evidenciam que os tempos que vivemos são o tempo do fim.
Recentemente, publiquei neste mesmo espaço um artigo chamado “Os cristãos e a Universidade”  em que fornecia alguns números sobre a apostasia de jovens cristãos que, ao entrarem na faculdade, se desviam da sã doutrina por despreparo e incapacidade para lidar com as pressões impostas pelo ateísta meio acadêmico.
Lá, mostrava como a porcentagem de cristãos que entram na universidade e não sofrem impactos em sua fé é menor do que a dos que saem do curso com a fé no mesmo estágio.
Hoje, trago números divulgados pela edição 2480 da revista Veja:
50% dos ingleses, em pesquisa recente, se consideraram sem religião. Há 5 anos atrás a porcentagem era de 25%
O número de ateus nos EUA cresceu 100% entre 2007 e 2014. Em números absolutos, uma perda de 5 milhões de cristãos.
No Brasil os ateus somam 9%. Embora baixo em relação a outros países, o número demonstra ascensão. Em 1980 o índice era de 2%.
Não podemos tentar analisar tais números sem mencionar o que a Bíblia fala sobre a apostasia:
Ora, o Espírito afirma expressamente que, nos últimos tempos, alguns apostatarão da fé por obedecerem a espíritos enganadores e a ensinos de demônios” 1Tm 4.1
Também as palavras de Jesus no capítulo 24 de Mateus revelam um sem número de sinais que  já vivemos. A conjunção profusa de tantos acontecimentos em simultaneidade não deixa dúvida aos que se debruçam sobre a Palavra: o Arrebatamento se avizinha.
Como embaixadores do Reino Celeste. Precisamos nos desdobrar agora. Fazer um pouco mais. Num jogo de futebol, a aproximação dos 45 minutos do segundo tempo impele aquele que busca por resultados a, mesmo que tirando forças da fraqueza, lançar-se com tudo em busca do seu objetivo.
Nosso objetivo maior é ganhar almas para o Reino. Este objetivo precisa ser ainda mais priorizado dentro do cristianismo. E não falo de conversões nominais, ou de conversões terceirizadas, que já vi acontecerem algumas vezes, em que o convertido é quase obrigado a aceitar Jesus, como se estivesse fazendo um favor a Cristo, que implora benevolentemente por sua piedade em deixá-lo lhe salvar!
Falo de ir além. Não sei onde você pode ir além. Mas você sabe. E se não sabe, pode buscar em Deus que Ele o mostre.
Eu, pessoalmente, sei que tenho feito pouco. Que preciso ir além. Usar todo meu tempo, oportunidade, espaço e talento, para evidenciar Cristo em mim.
Precisamos nos revestir de conhecimento para, mediante a permissão e ação de Deus, termos condição de desnublar a mente conturbada dos cristãos que apostataram da fé porque cederam ao que o mundo, os sábios, os intelectuais, os acadêmicos, lhes demonstraram como pretensa evidência.
A apologética é um campo ricamente documentado. Homens como William Lane Craig, Norman Geisler, Ken Ham, Adauto Lourenço, têm produzido material vasto, profundo e interessante, que, se bem estudados, dão grande auxílio aos cristãos que querem militar neste processo de “repescagem”.
Jesus está voltando. Nosso prêmio não merecido se aproxima. É hora de arregaçar as mangas e trabalhar.

sexta-feira, 1 de julho de 2016

STF suspende ações contra Gazeta do Povo

 ABI (compartilhamento)
 
Ministra do STF: Rosa Weber
A ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal (STF), deferiu, na quinta-feira (30), a liminar do jornal Gazeta do Povo para que as 42 ações contra o veículo e cinco profissionais sejam suspensas. Rosa Weber reconsiderou sua decisão anterior que permitia que os processos fossem julgados pela Justiça estadual. A ministra agora deve determinar se as ações serão julgadas pelo STF ou pela Justiça do Paraná.
As ações foram movidas depois que o jornal publicou uma série de reportagens que mostrava a remuneração paga pelo Tribunal de Justiça (TJ) e pelo Ministério Público do Paraná (MP). Publicado em fevereiro deste ano, o material compilou dados públicos para mostrar que, somados benefícios, a remuneração total de magistrados e promotores ultrapassa o teto do funcionalismo público em 2015.
Os processos são movidos por promotores e magistrados contra cinco repórteres que querem indenização por danos morais que somam pelo menos R$ 1,3 milhão em indenizações.
“Concedo a medida acauteladora para o fim suspender os efeitos da decisão reclamada, bem como o trâmite das ações de indenizações propostas em decorrência da matéria jornalística e coluna opinativa apontadas pelos reclamantes, até o julgamento do mérito desta reclamação”, diz trecho da decisão da juíza. A decisão da ministra também determinou que se houver outras ações, elas serão automaticamente suspensas até a próxima definição.
A Associação dos Magistrados do Paraná (Amapar) considera que os juízes passaram a sofrer constrangimento e disse que não há tentativa de intimidação nem ação coordenada. Já a Associação Paranaense do Ministério Público (APMP) declarou que as ações não representam tentativa de ferir o direito de informação.
Durante o 11° Congresso Internacional de Jornalismo Investigativo da Abraji, em São Paulo, dia 24 de junho, a ministra Cármem Lúcia se pronunciou sobre os processos. Ela disse que os magistrados são parte interessada e, por isso, não podem julgar o caso.
“O que for considerado como atingindo expectativa, interesse ou direito vai se entrar no poder Judiciário, vai se ingressar, na condição de parte. Por isso que chamei a atenção que não sabemos a decisão que um juiz pode provocar. Porque, realmente, se ele tiver qualquer impossibilidade de julgar com imparcialidade, a parte contra aquele jornalista ou aquela empresa jornalística que ele considerou, esse juiz não poderá julgar”, considerou a ministra.
O Diretor de Redação da Gazeta do Povo, Leonardo Mendes Júnior, agradeceu o apoio da Associação Brasileira de Imprensa (ABI) ao jornal diante do constrangimento a que um grupo de jornalistas do veículo está sendo submetido com 48 processos instaurados, em diferentes cidades, por juízes e promotores do Estado do Paraná. Segundo a ABI, esse movimento coordenado revela justamente o que se pretende ocultar: intimidar jornalistas e cercear a liberdade de imprensa, um dos pilares do Estado Democrático. No último dia 9, a instituição divulgou uma Nota Oficial sobre o caso.
“A nota da ABI ajudou, sim. Deu peso para a primeira matéria veiculada pelo Jornal Nacional, foi importante para passar à opinião pública a dimensão do problema”, comentou o Diretor de Redação.

Janot pede perdão para Dirceu!

O Procurador Geral da República, Rodrigo Janot solicita, sugere perdão de pena para José Dirceu.

Por: Mendes Junior
O Patriota!

José Dirceu
No início da semana, mais precisamente na última segunda-feira, 27 de junho, diante do turbilhão de escândalos e fraudes cometidas pelos figurões da política nacional, e da sede de justiça do povo brasileiro - ficamos intrigados com certas atitudes de algumas autoridades que estão a frente de instituições que deveriam defender e proteger a sociedade da ação de indivíduos da categoria criminosa, como a do ex-ministro José Dirceu.
O fato ao qual, me refiro é o pedido feito pelo Procurador Geral da República, Rodrigo Janot - ao encaminhar a solicitação e a sugestão de perdão para pena de José Dirceu, um dos grandes protagonistas e articulador da corrupção na política no país.

Perguntamos: Que interesses motivaram o procurar Janot, a fazer tal pedido à Justiça para perdoar extinguir a pena do ex-ministro do governo Lula? Cujo as ações criminosas migram de escândalo em escândalo, condenado pelo mensalão, e também já condenado pela operação Lava Jato. - Isso é um verdadeiro ataque a boa fé, a esperança e a dignidade do cidadão. A atitude e posicionamento do procurador, é algo tão sem explicação, inaceitável, injustificável, que põe em cheque e em duvida a seriedade e a fidelidade dos discursos e declarações do Procurador, os quais, tem feito ao longo de todo esse processo de investigações.

Em algumas de suas declarações, como, as que estão contidas em uma carta de sua autoria, intitulada "União e Serenidade", onde ele posiciona-se da seguinte forma:

União e Serenidade

Encontramo-nos atualmente empenhados numa grande guerra civil, pondo à prova se essa Nação, ou qualquer outra Nação assim concebida e consagrada, poderá perdurar”. Essas foram palavras proferidas por Abraham Lincoln, em 19 de novembro de 1863, por ocasião de um conflito que dividia dramaticamente o povo dos Estados Unidos da América. O pano de fundo da dissensão era a luta pela liberdade consubstanciada no fim da escravidão. Lincoln, como um grande estadista, sabia que, por mais justa que fosse a sua causa, vencer a guerra a qualquer custo não seria uma alternativa válida. O país, após o sangrento conflito, deveria sobreviver ou não haveria verdadeira vitória. Em respeito à memória dos mortos, que ele homenageava no cemitério de Gettysburg, o presidente percebeu com muita clarividência que a própria noção de liberdade, como valor para as nações democráticas, sairia enfraquecida ou mesmo pereceria, caso o desfecho do conflito fosse a fratura irreconciliável entre os irmãos americanos. Abraham Lincoln queria, acima de tudo, um país unido e forte, em que o governo do povo, para o povo e pelo povo jamais desaparecesse da face da terra.
Com o grande líder Nelson Mandela também não foi diferente. Após 30 anos de cárcere decorrente de sua luta pelo fim do apartheid, Madiba, como era carinhosamente conhecido, derrotou a nódoa da segregação racial e chegou à presidência da África do Sul. Muitos dos companheiros que compartilharam da sua luta acreditavam que, com a sua assunção ao poder, era a hora da revanche contra os que, por tantos anos, injustamente os oprimiram. Mas Mandela foi um gigante em humanidade e sabedoria. Ao contrário do que se poderia esperar de um homem tão brutalmente injustiçado, ele decidiu seguir por um caminho que não levasse o seu país a se desintegrar em uma guerra fratricida e de consequências imprevisíveis. Sem aquiescer com o mal, esse extraordinário estadista, encontrou uma forma sábia de desfazer os equívocos do passado, preservando a unidade de sua nação.
Cito esses dois exemplos extremos para falar do Brasil, do Ministério Público e do momento atual. Refletindo sobre tudo isso, chego à conclusão de que há muitos anos o país não atravessa uma crise tão aguda e grave como a que vivemos nestes dias difíceis.
É certo que cada época tem os seus desafios, que os problemas, as soluções e os riscos são próprios e datados, mas não é menos certo que há valores e atitudes que influenciam decisivamente a ordem dos acontecimentos e que não estão jungidos ao tempo nem ao espaço. Refiro-me à temperança, à coragem, à sabedoria e à humildade. Não sairemos dessa crise melhores como país se escolhermos o caminho da radicalização. Essa estrada só tem curso para nos levar ao ódio e à desintegração do sentimento de unidade essencial que deve permear o nosso povo, para além das divergências políticas.
Nesses momentos singulares, as paixões afloram, a psicologia das massas dita condutas e, no ponto de inflexão, tudo pode mudar para melhor ou para pior. Podemos com a crise avançar ou retroceder, ficar estáticos jamais. Então, o que será determinante nessa hora difícil para que a nossa história siga por um ou por outro lado? Muitos fatores, certamente. Mas dentre todos eles, gostaria de destacar dois: a qualidade de nossos líderes e a força de nossas instituições. Dito de forma melhor: avançaremos na medida em que as lideranças operem, com firmeza e serenidade, nos limites estritos da institucionalidade. Nenhum de nós, por mais lúcido e clarividente que seja, é capaz de sozinho e ao largo do processo institucional apontar saídas que nos conduzam a um futuro melhor.
O Brasil superará essa crise, não há dúvida sobre isso. Esse fato sequer depende do Ministério Público, da Justiça ou dos partidos, ao contrário, vai ocorrer, se for necessário, apesar de todos nós, pela força da própria sociedade. Temos, no entanto, uma escolha: institucionalizaremos os valores republicanos, democráticos e do estado de direito, ou afundaremos o país em um perigoso jogo de poder que nada há de agregar à construção da cidadania e da civilidade?
Para responder a essa pergunta, é preciso entender que, sob qualquer governo, de esquerda, de direita ou de centro, o futuro só será generoso conosco se aceitarmos definitivamente que não existe salvação possível fora das instituições.
O Ministério Público forjou suas potencialidades em anos de trabalho incessante de combate à corrupção, o qual é desenvolvido por seus membros nos mais recônditos lugares do país. Se chegamos, agora, ao ponto culminante do enfrentamento desse mal que assola nossos governos, atingindo o sistema nervoso central da corrupção, isso não se deve a iniciativas individuais, ao messianismo ou ao voluntarismo, mas ao conjunto de experiências e conhecimentos acumulados coletivamente ao longo de anos de labuta, de erros e de acertos. O país precisa, mais do que nunca, de que o Ministério Público cumpra fielmente o seu destino nesse momento crucial, e, para tanto, precisamos de coletivamente compreender três verdades intuitivas: a primeira, o desafio da nossa hora é o de combater a impunidade; a segunda, o Ministério Público não tem ideologia nem partido, de modo que nosso único guia deve encontrar-se no texto da Constituição da República e nas leis; a terceira, devemos manter aceso nosso sentimento de unidade, sem cizânias personalistas ou arroubos das idiossincrasias individuais. É chegada a hora de exercermos, por inteiro, as nossas funções institucionais, influenciando a sociedade pelo bom exemplo e pelo trabalho técnico e sereno.
Não podemos permitir que as paixões das ruas encontrem guarida entre as nossas hostes. Somos Ministério Público. A sociedade favoreceu-nos, na Constituição, com as prerrogativas necessárias para nos mantermos alheios aos interesses da política partidária e até para a defendermos de seus desatinos em certas ocasiões. Se não compreendermos isso, estaremos não só insuflando os sentimentos desordenados que fermentam as paixões do povo, como também traindo a nossa missão e a nossa própria essência.
Conclamo todos os membros do Ministério Público ao cumprimento dos seus deveres para com país. Devemos dar combate incessante à corrupção, seja onde for e doa a quem doer, mas há de se preservar sempre as instituições. A Lava Jato certamente não salvará o Brasil, até porque se tivéssemos essa pretensão, já teríamos falhado antes mesmo de começar. No entanto, esse belo trabalho – estou convicto disso – tem as condições necessárias para alavancar nossa democracia para um novo e mais elevado patamar, se, e somente se, soubermos manter a união, a lealdade institucional, o respeito à Constituição. Devemos apagar o brilho personalista da vaidade para fazer brilhar o valor do coletivo, densificando a institucionalidade dentro da nossa casa e, consequentemente, no País.

Para encerrar, socorro-me uma vez mais de outro insigne estadista – Winston Churchill – que guiou seu país em uma terrível guerra pela sobrevivência e pela liberdade. Parafraseando-o, desejo que, unidos no cumprimento do próprio dever, tenhamos, nas nossas mentes e nos nossos corações, a ideia firme de que se o Ministério Público brasileiro durar mil anos, possam os homens dizer de nós: “Este foi o seu melhor momento”.”

Contradição
Porém, na atitude mais recente do Procurador, onde, encaminha ao STF o pedido de concessão de perdão para José Dirceu, Janot desqualifica, descredibiliza às suas falas contidas na carta acima, onde ele conclama os seus colegas, as instituições e a sociedade para se unirem em prol do país.

-Sinceramente não dar pra entender, ficamos num estado de total indignação, em vermos mais uma manifestação de um agente da Lei, em favor dos criminosos da classe política; - com isso, ele joga um balde de água fria, literalmente, num momento, em que toda uma nação anseia por justiça.
A atitude é tão indecente, quanto decepcionante para uma sociedade que reluta diante a tantos escândalos por nutrir esperanças de ainda, poder ver o Brasil caminhar, mesmo que seja numa vereda estreita de justiça , seriedade e serenidade fato; -ao menos isso! -Mas que ande! Pois, da forma que está, é muito difícil que o seu povo suporte, principalmente o cidadão de bem.

Na frase final do texto da carta, em que procurador sugere um boa lembrança da sociedade em relação ao MPF, quando diz: "Este foi o seu melhor momento", ele nos revela uma contradição grotesca, quando na última segunda-feira 27, encaminhou o pedido perdão para ex-ministro à Suprema Corte, com tal atitude, ele parece certificar aos homens desonestos, fraudulentos e criminosos, que o crime no Brasil para os ricos compensa, pois a própria "justiça" se encarregar de interceder por eles e perdoa-los, e assim, se constitui a legitimação da impunidade. -Ao que parece que o clamor feito pelo procurador, foi em prol da união dos ricos e para os ricos.

quinta-feira, 30 de junho de 2016

A EDUCAÇÃO MUSICAL EM SÃO LUÍS DO MARANHÃO, UM DESAFIO A SER SUPERADO

Por: Riba Salgueiro

Riba Salgueiro
Riba Salgueiro - cancioneiro popular, músico, poeta, pesquisador cultural, licenciado em música pela Universidade Estadual do Maranhão, comprometido com a música autoral popular brasileira no Maranhão tem feito um trabalho de grande importância para divulgar a música produzida a partir de gêneros literários contextualizada na musicologia universal.

"A concepção de mundo, nos dá a liberdade de criação e interpretação a partir de signos linguísticos e literários tanto da música antiga como da moderna, contextualizada com a semana da arte moderna de 1922, passando por tropicalismo, poesia marginal e regional, diversificando ritmos com temas livres de composições e sonoridade, contribuindo para todos os movimentos culturais que hoje são presentes no Brasil e no mundo."

Palavra-chave: Educação Musical em São Luís do Maranhão.
O artigo tem a finalidade de discutir a problemática na prática pedagógico musical, e novos recursos linguísticos de grande importância didática para a aprendizagem instrumental e cantada, ampliando o campo harmônico em todos os níveis de composições e sonoridade. Tendo em vista que a música como um todo tem um papel fundamental no cotidiano das pessoas e em seus aspectos sociais, assim como dos alunos que utilizam a música dentro do contexto que é estudado e seus questionamentos dentro da musicologia, onde os compositores e executores passaram por períodos distintos da história literária contribuindo para mostrar que todo o conhecimento musical é objeto de estudo e pesquisa a ser investigado, solucionado problemas de espaço para apresentações e divulgações do grande acervo musical que vai desde as grandes composições eruditas até as práticas modernas executadas para o grande público em geral. A influência musical, possui mecanismos técnicos e teóricos valorizando o canto nas abordagens de experiência de vida vivenciada na poesia, nos cordéis, na linguagem simples popular e regional, porém de grande significado literário na alternância de gerações gerando classes comprometidas com a educação musical.

MÚSICA E EDUCAÇÃO
A musicologia educacional, tem contribuído para ampliar o campo da música, a partir de novas tendências e novas linguagens incorporadas sob a perspectiva do conhecimento musical, ampliando o objeto de estudo e análise dentro dos centros acadêmicos: Universidade Estadual do Maranhão, Universidade Federal do Maranhão, Escola de música do Estado do Maranhão Lilah Lisboa de Araújo, conquistando um espaço de credibilidade dentro da sociedade, uma referência que vivência a música clássica e suas partituras até chegar a era musical moderna e todas as suas tendências utilizando diferentes campos harmônicos e vocais para expressar a arte. Cada vez mais se faz necessário a renovação e ampliação de novos métodos, ampliando e misturando instrumentalizações musicais, utilizando diversos materiais sonoros dentro das composições.

A utilização da música em escolas primárias e secundárias, deveria fazer parte de forma definitiva do calendário educacional dos alunos, isso contribuiria para a formação do carácter dos jovens e um comprometimento maior com a cultura musical do estado e do país. Mesmo que muitos desses jovens não venham a se profissionalizar dentro da música o gosto musical permaneceria influenciando outras gerações a fazer parte do mesmo princípio educacional.

A MÚSICA DOCUMENTADA NA HISTÓRIA
A documentação histórica da música é muito complexa, enquanto as outras artes conseguiram um papel de destaque nos livros didáticos, a música foi deixada de lado pela pintura, arquitetura, artefatos de cerâmicas pelo fato dos vestígios serem mais evidentes, orientando os historiadores para uma pesquisa mais histórica cultural. Por outro lado, a musicologia vem para desmistificar esses equívocos que nos fornece informações a serem investigadas como objetos de estudo aproximando as duas ciências. A participação de compreensão da história é antropológica, a pré-história nos dá essas fontes primárias de informações: Pinturas rupestres encontradas em cavernas, demonstram as danças ao redor do fogo, movimentos corporais acompanhados de sons vocais, os primeiros elementos de suas origens encontradas nos sítios arqueológicos. Um achado imprescindível para a musicologia. A cronologia não é linear e não obedece a uma ordem de tempo, mais porém é encontrado no mundo moderno e no mundo antigo. A música na antiguidade construiu o seu espaço através dos rituais religiosos dos povos bárbaros que tinham sentidos ritualísticos professando o paganismo e tinham como principal instrumento a utilização da voz. A comunicação com os deuses e com o povo, funcionava como uma forma de reverenciar as divindades mitológicas: Zeus, Áries, Afrodite, dentre outros que faziam parte dessa cultura pagã, as lendas do minotauro, medusa, do craquem utiliza  bem a devoção religiosa, pedidos de abonança e boa caça, proteção feitas com expressões corporais, o homem produziu sons com as mãos, batimentos de pedras e troncos de árvores para imitação da natureza. Descobrindo a funcionalidade da música, o homem nunca mais se separou dela assumindo uma identidade centralizada nas diversas atividades humanas, buscando o cotidiano nas grandes civilizações egípcias, gregas e romanas.
 
A MUSICOLOGIA COMO DISCIPLINA
A popularização dos instrumentos musicais, se deu através da luteria, uma grande quantidade de instrumentos foram produzidos a longa escala pela indústria: violões, violinos, pianos, pandeiros, cavaquinhos, tambores de couro, tamborins e outros, fizeram parte do gosto popular, esse novo universo musical muitas pessoas adquiriam esses instrumentos e aprenderam a tocá-los, que até então eram reservados em uma quantidade bem pequena, para os especialistas, essa facilidade levou os instrumentos além de todas as fronteiras da música, muitos lares possuíam alguns desses instrumentos e faziam festas entre os seus familiares tinha sempre alguém disposto a tocar e cantar mesmo que não tivesse conhecimento apurado dos elementos musicais para ler partituras, descobriram e adaptaram a música proporcionando ensino ao homem. Com tantos leigos espalhados em todas as classes sociais, se deu um processo de procura para ensinar jovens e adultos e quem mais quisessem aprender a tocar os instrumentos, daí se inicia uma nova etapa os professores leigos não possuíam técnicas apuradas e a música tinha um público exigente o da elite, mas tinham o conhecimento necessário para instruir outras pessoas, pois o conceito de música como profissão há muito tempo se tornou independente e contemporâneo dentro das ciências humanas.

 A MÚSICA VIVENCIADA COMO PRÁTICA PEDAGÓGICA E CULTURAL
Quebrando os paradigmas, a música povoou a era das multidões, escolas criaram bandas de músicas, escolas militares, quartéis, polícia militar, escolas secundárias e primárias contrataram professores para ensinar os alunos que vão além das celebrações a exemplo do dia sete de setembro a Proclamação da Independência do Brasil em 1822, Proclamação da República Brasileira em 15 de novembro de 1889, dia da Raça comemorada em 05 de setembro e tantas outras datas de comemoração. Vale apenas ressaltar que esse comprometimento com a música não é um agir constante e varia de uma gestão escolar a outra, sendo falha e não comprometida com a arte musical. Essa falha demonstra a fragilidade que é tratado os ensinamentos musicais, mesmo com existência da Lei N° 11.769, que determina a obrigatoriedade da música nas escolas de educação básica, todavia há também grandes desafios que precisam ser conquistados para a área de educação musical no país, ter propostas consistentes e apoio a essa lei é um desafio a ser superado, a busca do conhecimento musical faz com que o aluno seja também um facilitador ativo que utiliza a música em construção do saber.
O modernismo evidencia bem essa atitude: Poesia e música, prosa e regionalismo, sociedade e estado, ditadura e direitos civis, concupiscência da carne, paixões e efervescências amorosas. Um leque de emoções andam lado a lado, construindo o pensamento e a reflexão das experiências humanas em uma fonte inesgotável de conhecimento que nutri os alunos e os faz mais conscientes de seus atos, amadurecendo o comportamento e o questionamento acerca do mundo existencial, produzindo um sentimento mais próximo das angústias e preocupações do cotidiano de uma determinada época.
As universidades, dão as suas contribuições oferecendo cursos de licenciatura em música a exemplo da Universidade Estadual do Maranhão, Escola de Música do Estado do Maranhão Lilah Lisboa de Araújo, Universidade Federal do Maranhão, Escola de Música Maestro Nonato, no município de São José de Ribamar, são referências para que qualquer pessoa possa ingressar e adquirir o conhecimento e a experiência nessa disciplina colaborando com historiadores, filósofos, sociólogos, professores de arte e literatura gerando discussões e informações acerca dos fenômenos musicais.
QUADRO TEMPORAL DA MÚSICA
Editores, empresários de música, imprensa, críticos de música, gravação e difusão de obras, o público ouvinte, compositores profissionais e amadores consolidam a vida musical, testemunham uma preocupação de abertura através de congressos de música em todo o país, lançando uma reflexão global da essência das práticas culturais ocupando funções de intimidade, sentido nos mais diversos lares é determinante no processo de democratização da música, tevês, rádios, discos de vinil, internet, vídeos consolidaram a carreira de compositores e intérpretes para a construção da música no século XX e XXI as obras se encontram ao alcance de todos os consumidores, mediadores e criadores a utilização não pode ser restringida simplesmente a uma letra de música, mais a contextualização histórica tira do isolamento a surdez sobretudo as transformações de conceitos se faz necessária para a identidade histórica da música. As condições e mudanças sociais para realizar experiências, com grandes somas de progressos encoraja outros músicos a seguir a profissão com benefício que dura toda uma existência. O homem com uma visão voltada para o futuro desenvolve um gosto particular de valor inexprimível, os ouvintes podem escutar e apreciar as músicas de todos os tempos sem prévio julgamento de ser melhor ou pior, já que toda composição tem sua função social de entretenimento ou não. As músicas de valor cultural, nunca deixaram de ser escritas em todos os tempos, a nossa preferência e audição aponta uma direção e atração mais fácil para o nosso deleito, compreensão e simpatia em relação a um determinado compositor há pessoas que se sentem mais atraídos por músicas percussionistas, outros que tenham violões, outras com solos de guitarra um mundo sonoro em volto de todos nós.
 
A MISCIGENAÇÃO E A MÚSICA
A miscigenação e cultura maranhense, foi marcada pela colonização dos portugueses e a escravização do negro africano e o povo indígena, expressa na diversidade dos sons de tambores, ritmos e danças tipicamente maranhenses. O tambor de crioula, a dança do coco, dança de fita, o boi de zabumba, boi de matraca, boi de pandeiro, boi de orquestra são alguns dos sotaques maranhenses encontrados em todos os cantos das cidades. Todo esse patrimônio cultural, também é muito apreciado em partituras de músicas fazendo parte da educação do estado. A música orquestrada ajuda a difundir e preservar o folclore, apresentações em praças públicas oferece um atrativo de elegância e suntuosidade no indumentário nordestino, letras lúdicas de muita simplicidade, cantadas com muita paixão revelam um sentimento de amor a terra e uma beleza nativa cantada nas lendas maranhenses. A serpente encantada, a praia de olho d’água, araçari e muitos outros fazem parte dessas cantorias.

CONSIDERAÇÕES FINAIS
A música como instrumento pedagógico, pode mudar as pessoas dentro do processo de ensino e aprendizagem, isso ocorre de forma prazerosa com o comprometimento da busca do aprendizado, a métrica musical e suas linhas de compasso é marcado por tempos fortes e fracos representada nas notas musicais, ritmos, durações, audições sonoras e acústica são recursos que podem ser usados em uma descrição específica de uma obra, reflexões correlacionadas com a arte. Compreender a musicalidade de hoje, reforça os laços do objeto de estudo da música na observação e criação de novas linguagens: A luta das mulheres para conquistar um espaço dentro da sociedade, a luta do negro contra a escravatura, o índio como herói nacional, justifica a musicologia e a história no campo sociológico e antropológico traçando novos caminhos que serão percorridos no campo artístico e cultural de todos os povos. A linguagem musical traçou caminhos na vida sobre a perspectiva do homem ocidental caminhando dentro da história e construindo um pensamento mítico, sobrenatural de suas divindades junto aos povos pagãos e civilizados dentro de um sistema de valores domesticados pela religião cristã, e sobre a continência do imperador romano Constantino (306-337).
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Artigo científico apresentado à disciplina de Filosofia do Curso Licenciatura em Música da Universidade Estadual do Maranhão.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Revista de História 157 – Myrian Chimenes
Roland e Candé História Universal da Música Volume 1











terça-feira, 28 de junho de 2016

Polícia Federal faz operação para apurar fraudes na Lei Rouanet

"Agora se sabe porque alguns artistas abrem o boca e começam a berrar como cabritos sem mãe".

EBC (compartilhamento)
 
A Polícia Federal, em ação conjunta com a Controladoria Geral da União, deflagrou na madrugada de hoje (28) a Operação Boca Livre para apurar o desvio de recursos federais em projetos culturais com benefícios de isenção fiscal previstos na Lei Rouanet.
São cumpridos 14 mandados de prisão temporária e 37 mandados de busca e apreensão em São Paulo, Rio de Janeiro e no Distrito Federal. Trabalham no caso 124 policiais federais e servidores da Controladoria Geral da União. Os mandados foram expedidos pela 3ª Vara Federal Criminal em São Paulo.
Segundo a denúncia, eventos corporativos, shows com artistas famosos em festas privadas para grandes empresas, livros institucionais e até mesmo uma festa de casamento foram custeados com recursos da Lei Rouanet.
As fraudes ocorriam pela não execução de projetos, superfaturamento, notas fiscais de serviços ou produtos fictícios, projetos simulados e duplicados, além da promoção de contrapartidas ilícitas às incentivadoras.
Os presos responderão por crimes como organização criminosa, peculato, estelionato contra União, crime contra a ordem tributária e falsidade ideológica, cujas penas podem chegar a até 12 anos de prisão.
A Justiça Federal já inabilitou pessoas jurídicas que estão entre os suspeitos de propor projetos culturais junto ao Ministério da Cultura e à Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo. Também foi realizado o bloqueio de valores e o sequestro de bens como imóveis e veículos de luxo.
O inquérito policial foi instaurado em 2014. O nome dado à operação, Boca Livre, é uma expressão usada para festas onde se come e bebe de graça.

segunda-feira, 27 de junho de 2016

O exagero da mídia na tentaiva de "ressuscitar" o artista morto.

Idolatria, consumismo e alienação.

Por: Mendes Junior
O Patriota!

Após a morte do cantor Cristiano Araújo, é excessiva a abordagem que a mídia tem feito da sua imagem. Após o seu falecimento, embora este possuísse o seu ciclo ou universo de fãs, o que se viu quando da ocorrência do acidente e da trágica notícia do seu falecimento, fora que o Brasil ficou surpreso e curioso em saber quem era este artista, o qual, estava sendo veiculada a notícia de falecimento, até então desconhecido pelo grande público brasileiro, essa é a grande verdade; e que se pode perceber, principalmente no universo das redes sociais, no período da ênfase que foi dada pela mídia televisiva de todo país em torno da morte de C A.

No primeiro momento, o grande o questionamento de milhões de internautas, e inclusive grande parte destes, eram jovens; - querendo saber o seguinte: " quem era o Cristiano Araújo? Quem é esse cara? Você conhecia ele? Que música ele cantava ou qual a sua mais música famosa ou de sucesso? - E a resposta que se via na grande maioria das mensagens nas redes sociais era: Não! - Não sei quem era; Não conheço! Ou de nunca ter visto falar!".

Só, que após a morte do artista, ele ficou tão mais famoso em território nacional, até mais que quando era vivo, pois a mídia constantemente tem evidenciado, tanto a tragédia, assim como ao seu trabalho em sua breve carreira, numa superprodução midiática, como foi possível observar principalmente no último final de semana, onde duas grandes emissoras do país, que lideram o ranking de audiência no horário nobre dos domingos: Globo e Record, pois ambas exploraram a figura do artista para exibir a sua história, não apenas ontem, após ter completado um ano do seu falecimento, mas, em varias outras exibições ao logo desse primeiro espaço de tempo, e isso, de uma maneira tão incisiva, que chega a ser até desgastante, pois, deixa transparecer uma forçação de barra, principalmente para o grande público que não o conhecia, pois a mídia numa espécie de tentativa de "ressuscitar" o artista, exagera na dose. - Aí nos vem a mente o que diz o provérbio popular: Será que nem depois de morto, o falecido pode ter sossego? - Deixa o rapaz descansar em paz!

Outra questão que se percebe claramente em meio a essa grande exibição, é que a mídia trabalha para associar o sucesso do falecido à imagem do irmão, que também, tenta deslanchar uma carreira no grande mercado fonográfico, pois, há por trás dos bastidores, todo um trabalho conjunto de empresários do ramo musical e da mídia para manter vivo o consumismo dos fãs, essa é uma estratégica peculiar e pontual da grande indústria cultural ou do grande sistema capitalista, que é manter vivo a imagem do ídolo na memória dos fãs, como forma de estimular o consumo de produtos advindos dele e que remetem a ele, cujo, o grande objetivo é o lucro.  

Agora, na tentativa para promover o irmão aspirante de pop star, a mídia pode acabar desgastando a sua imagem, pois, o público pode ver isso de maneira negativa e associar à imagem dele, a de um aproveitador, caroneiro ou coisa assim. Portanto, é necessário bastante cautela com esse tipo de promoção, para não se "queimar" ou ser "queimado".


quinta-feira, 23 de junho de 2016

O CAOS DO CAOS DO BRASIL


"UM PAÍS E UMA SOCIEDADE QUE SUCUMBE PELO PODER DA CORRUPÇÃO!"

 Por: Mendes Junior

O Patriota!

Um país em coma. (google)
Nos perguntamos para que tantas investigações e provas, se elas já não são mais suficientes, para condenar os criminosos; - inclusive réus confessos de seus crimes.!- Como suporta viver num país, onde temos uma justiça que manda soltar, por em liberdade os criminosos? E que assim, penaliza e condena inocentes. Vivemos em uma sociedade, onde os cidadãos de bem, são feitos reféns e sentenciados por a aqueles que tem a incumbência e a responsabilidade de julgar e aplicar a justiça, porém, não a fazem de fato. Somos levados a conclusão que foi estabelecida uma espécie de parceria das leis com o crime. Essa é a horrenda e assombrosa realidade brasileira.

Erros irreparáveis

Vejam só - esse fato como exemplo  dos maus atos da Justiça brasileira: Em determinada região um cidadão teve o seu veiculo roubado, e, visitando uma loja de alto peças, reconheceu que a peça que estava em exposição na vitrine, era do seu veiculo. De pronto, ele avaliou e certificou-se que a peça realmente a peça pertencia ao seu automóvel. - Certo disso, então decidiu comunicar a autoridade policial, que foi ao local, e após investigar e analisar, comprovou o ato ilícito ilegal do proprietário do estabelecimento: (receptação de produto de roubo, especificado no art.180 no §1º , cujo a pena a ser aplicada é de 3(três) à 8 (oito) anos, e multa). O mesmo foi comunicado e autoridade policial deu a ordem de prisão ao criminoso, e este ficou preso, apenas por um dia, o fato foi comunicado a justiça, porém, o juiz do caso determinou a soltura do elemento, que após pagar uma pequena fiança foi liberado. - A justificativa do magistrado foi a seguinte: Que o réu, era primário e não representava perigo para sociedade. - Dai você percebe o cumulo do absurdo que vivemos neste país, praticamente o réu recebeu uma carta de alforria da justiça dizendo: -Vai, pode continuar roubando, ou fazendo, a receptação de pertences roubados de cidadãos de bem. - Pergunto, será que a quanto tempo e quantas foram as vezes que o tal indivíduo já vinha cometendo o mesmo delito? - O pior é que isso tem acontecido em relação a indivíduos que cometem crimes contra à vida, elementos que ceifaram vidas de pessoas de bem, e mesmo com a gravidade de seus atos, têm sido soltos pela justiça, e terrivelmente acabam assassinando outras vidas e aterrorizando a sociedade, e fatos como esse, tem ocorrido em todas partes do país, e têm sido noticiados quase que diariamente em jornais de cadeia nacional de rádio e televisão.

Uma sociedade perplexa e refém
Muitas vezes nos encontramos perplexos e assombrados diante da permissividade concedida aos criminosos em nosso país, principalmente para com aqueles que são ricos ( políticos e empresários multimilionários), que estão a fazer fortuna por meio do roubo, da corrupção, e isso, em detrimento do sofrimento da população, pela subtração dos seus direitos e até de suas vidas, por conta de uma ambição desmedida e insana.

A justiça negociando com crime (acordos de delação)
Somos testemunhas dos desmanches que os políticos em parceria com empresários tem realizado em nosso país, nas instituições, na saúde, na segurança, na educação e por aí vai, e, mesmo com uma lista de crimes tão extensa, vemos estes bandidos literalmente fazerem acordos com a justiça e "justiça" com eles; - um desrespeito sem tamanho! Pois, a sociedade é submetida algo tão inominável por ser tão sujo, desleal e cruel. Os acordos de delação e as supostas penas aplicadas a esses indivíduos é uma chacota à sociedade. Analise a lista de condenados e veja, seus crimes, seus acordos e as penas que receberam; - um verdadeiro prêmio com bônus extra da justiça!


Pelas regras da delação, os grandes corruptos são os candidatos a grandes delatores.


É como se a mesma “organização criminosa” continuasse a funcionar, agora com o sinal trocado: quanto maior o grau de responsabilidade de um acusado pelos crimes cometidos, maior será o interesse por sua delação — e maior o benefício recebido pelo desempenho. Quem explica é o professor Renato Mello Jorge Silveira, diretor-adjunto da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo: “beneficia-se o criminoso de alta gama, aquele que teria mais informações. Pactua-se, portanto, com quem mais delinquiu. Pune-se, por outro lado, a menor criminalidade ou outros, que simplesmente ficaram aquietados.”  (o trecho em destaque: retirado do Portal NH1)
 
Um estudo realizado pelo Departamento de Competitividade e Tecnologia (Decomtec) da Fiesp (Federação das Indústrias de São Paulo) revelou os prejuízos econômicos e sociais que a corrupção causa ao País. O valor chega a R$ 69 bilhões de reais por ano. (Jusbrasil)

Quem que paga seus impostos para ter direitos a serviços essências principalmente o que diz respeito à sua saúde, tem vivido dias de terror no Brasil, um verdadeiro holocausto; a população pobre e sem recursos, tem agonizado nas filas e leitos de hospitais, os quais, se tornaram campos de concentração e carnificina, de norte a sul deste país, num sistema de saúde pública praticamente falido, digamos assim, para não usarmos de demagogia! Somos testemunhas de cidadãos em desespero à procura de tratamento para suas enfermidades, porém, não encontram, e alguns morrem ali em frente ao local onde deveriam ser tratados, pois pagaram e contribuíram para ter um socorro. Sabemos que esse caos tamanho, é causado por conta dos desvios bilionários do dinheiro público, por conta da corrupção deliberada e sem freios.

Ausência de integridade

Propina!


Há uma ausência antes nunca vista, de homens íntegros à frente da administração pública brasileira assustadora, a política tem sido um reduto para bandidos, homens cheios de cobiça e ambição que se associam a grandes empresários, não menos inescrupulosos, focados em um grande projeto, a manutenção do poder, e assim formam verdadeiras organizações criminosas, constituindo o Brasil em um império de corruptos; - gente que não tem apenas roubado dinheiro e direitos, - reafirmo! Mas, a própria vida de milhares de homens, mulheres e crianças que são vitimas e estão a mercê dos senhores do poder da barganha, da propina e do dinheiro sujo.

Uma nação oprimida
A condição do povo brasileiro é extremamente crítica e humilhante; - viver em meio a esse cenário de impunidade e injustiça é desolador. O brasileiro vive de tal forma, que a esperança de muitos, já está praticamente morta, impotente para esboçar alguma reação. Muitos já não tem nenhuma expectativa de mudança, pois há uma ideologia do próprio sistema corrompido, que tem trabalhado fortemente para implantar o pensamento na mente das pessoas, que: "isso é mesmo assim e não tem mais jeito"; esse pensamento e comportamento infame, desonesto tem contaminado e dominado a muitos, e tem ditado as regras, as ações nas três esferas do poder em nosso país ( Legislativo, Executivo e Judiciário). A atitude daqueles que deveriam aplicar a Lei de forma justa e exemplar para todos os criminosos, é omissa, pois, os que tem julgado, tem olhado com outros olhos para aqueles que têm uma "gorda" conta bancária, ou seja, tem olhado para o poder daquele que está sentado no banco dos réus.

Pra que tantas provas e tanta investigações?
O grande volume de provas já não pesam em uma condenação, tornou-se algo insignificante, com pouca relevância para os que julgam. - Apesar de todas as investigações, de todas as provas apuradas, os réus, principalmente aqueles do reduto político, não são condenados de fato, e, o que o vemos é um desrespeito absurdo para com cidadão de bem, que paga seus impostos e que cumpre com seus deveres e obrigações.

Sorrisão, tô nem aí!
Somos obrigados a ver o escárnio desses facínoras em relação a sociedade. Eles cometem deliberadamente os piores crimes com requinte de crueldade, desumanos, insensíveis. - Não sentem os efeitos da fome, da falta de um abrigo ou de um lar, nem frio e a nudez de muitos por falta de um emprego para que possam comprar o que vestir e aquecer o corpo, não vivem a angústia de ficarem sem tratamento por falta de médicos ou de hospitais, não sentem medo de sair às ruas e sofrerem violência como os pobres trabalhadores que recebem um mísero salário e que fazem um esforço sobrenatural para sobreviver com ele durante um mês, correndo um grande risco de serem roubados, por outra vitima; - mais um excluído do sistema, pela falta de oportunidades, um desassistido social, por falta de uma educação de  qualidade que o capacite intelectual e profissionalmente.

Em meio a tudo isso, o medo da impunidade e da injustiça nos atormenta, somos humilhados, roubados, oprimidos e servimos de chacota para esses criminosos ( políticos e empresários). Vivemos diante de um Poder Judiciário, que não pune com rigor aos criminosos ricos e poderosos, os quais, são destituídos de qualquer respeito e consideração à pessoa humana, porém, eles são sempre amaciados pelos juízes, e estão sempre sorrindo da sociedade diante das câmeras, sem a mínima ou menor preocupação.

Uma possível revolta
Será, que será preciso, nós nos deixamos levar pelo espírito de fazer a justiça com as próprias mãos? E, invadir o covil dessas víboras e sentenciá-los em praça pública, como infelizmente já ocorre em grande parte do país, por conta da ausência e da omissão da justiça, ou do Judiciário brasileiro, assim também, como já ocorreu em outras nações do mundo. Será, que será preciso, ir muito mais além de quer sair às ruas para protestar? Será, que será preciso, fazer uma revolução e caçar esses devoradores da sociedade?