sexta-feira, 8 de agosto de 2014

MOTOCICLISTA RELATA A ANGÚSTIA PELA QUAL PASSOU À ESPERA DE SOCORRO E ATENDIMENTO.

Por: Mendes Junior O Patriota! 08-08-2014 20:07 Após sofrer acidente ocorrido no cruzamento da Rua 37 com a 92; do conjunto Maiobão, aonde a sua moto veio a colidir com outro veículo, o que ocasionou a fratura de sua clavícula, motociclista relata o sofrimento pelo qual passou. Por questões de privacidade atribuiremos a ele, o nome de D. A. A angustia começou pela falta de socorro, o qual fora solicitado no contato feito com o SAMU, onde foi informado que não havia ambulância disponível para socorrê-lo naquele momento, muito aflito e temeroso pela sua situação e por estar de baixo de um sol fortíssimo e se contorcendo em dores, pediu aos populares que estavam no local, que ligassem para os bombeiros, o que foi feito, porém, também não havia viaturas para apanhá-lo e prestar o socorro, a polícia foi chamada, mas também não apareceu no local do acidente. “Eu estava me contorcendo de dor e debaixo de um sol fortíssimo”, evidenciou D. A. Nesse momento, após as duas tentativas de ser apanhado, de onde se encontrava caído, D. A. estava entregue a própria sorte, e, por sorte e providência divina, passou pelo local um socorrista que não estava a trabalho, e avistou um corpo no chão, se contorcendo, então decidiu parar, foi ele quem ofereceu ajuda e prestou os primeiros socorros, e levou a vítima do acidente em seu próprio carro, até a Unidade Mista do Maiobão. Ali, iria se prolongar o sofrimento do motociclista, que começaria a enfrentar outra batalha, nada menos angustiante do que primeira, agora, a procura de uma unidade de saúde que pudesse atendê-lo. A primeira tentativa feita na Unidade Mista do conjunto, onde foi levado pela pessoa que o socorreu. Lá, o informaram que não poderia ficar internado, pois não havia médicos na especialidade, ou seja, para o seu caso, então, pediram a ele que se encaminhasse para UPA do Araçagy, porém não havia ambulância para conduzi-lo até ao Araçagy, a assistente social o informou que teria que arranjar um carro, uma carona. Então, familiares de outro paciente que estava no local, também com uma fratura no braço, foram solidários e o levaram até a UPA. “Eu tive que arranjar outra carona para chegar até a UPA”. Ao chegar a UPA, foi feito todo pré-atendimento, porém, D. A. recebeu outro não, que não poderia ficar, pois lá, não se fazia a cirurgia, foi informado que ele deveria se encaminhar ao Socorrão II, mas no momento não havia ambulância disponível, só haveria no período da noite. Sentido muitas dores, o paciente pagou um táxi até o Socorrão - chegando lá - adivinhem o que aconteceu! Não poderiam fazer a cirurgia, porque não era caso de urgência e a fratura não era exposta, e não havia vagas, teria que ser encaminhado para Santa Casa. O certo é que acabaram encaminhando ele para casa, e o orientaram a comparecer todos os dias ao Socorrão, pra tentar conseguir uma possível vaga para sua internação. Só, após cinco dias D. A. conseguiu uma vaga para internação, porém, teve que esperar mais cinco dias para que fosse realizada a cirurgia na sua clavícula, ou seja, após 10 dias de o acidente. “É uma loteria pra ver quem vai ser atendido; quem opera perna, opera perna, que opera braço, opera braço..., o sentimento é muito ruim pelo descaso não só pela minha parte, mas, pelo que se vê dentro dos hospitais. Há centenas de pacientes sujeitos a essa mesma situação a qual passei e você é forçado até a brigar para ser atendido, infelizmente!”, desabafou. Diante disso tudo, a sociedade ainda tem que aguentar o descaramento do governo, que promove na mídia uma propaganda enganosa, que há hospitais de qualidade e médicos para atender a população, “uma maravilha”! - o que não é verdade, o serviço é precário, os impostos são arrecadados, porém, o cidadão fica jogado a própria sorte.

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