sexta-feira, 1 de janeiro de 2016

Justo?! Quem é limpo no pensar?

Não há um justo, nenhum sequer!

Compartilhamento (Mendes Patriota)

Um texto muito significante e esclarecedor da palavra de Deus; para se refletir, agir e seguir. Ensina-nos e nos adverte com clareza acerca da nossa natureza e condição de ser, falho e pecador. Leia com bastante atenção, medite e faça uma autoanálise de si próprio, enquanto pessoa, enquanto crente em Deus. O autor e servo do Senhor, o irmão  Victor Santos foi muito abençoado com a santa inspiração do Santo Espírito de Deus que o capacitou para escrever a reflexão a seguir:

Por Victor dos Santos

Certo dia, Jesus surpreende a todos com sua interpretação da lei, dizendo: “Ouviram o que foi dito: Não adulterarás. Eu, porém digo a vocês que todo aquele que olhar para uma mulher para a cobiçar, já em seu coração cometeu adultério com ela” (cf. Mt 5.27 e 28).
Difícil esse ensino de Jesus! Há quem diga que somos santos, mas não sejamos hipócritas. Não só baseado neste texto, mas lendo os ditos do Cristo percebemos que não há quem se salve, não há justo, todos desonram a lei, seja na prática ou no pensamento; seja com gestos, ações, palavras ou desejos, praticamos nossos adultérios, homicídios e roubos. Isso parece uma mensagem dura, mas já dizia Paulo: Não há um justo, nenhum sequer! (cf. Rm 3.10).
Em nossa contemporaneidade essas palavras de Jesus nos assustam! Afinal, elas falam sobre desejo. Além disso, o ensino não diz respeito sobre uma prática errada cometida, mas sobre uma vontade que se dá na mente, quão difícil isso é! Desejos marcam todas as pessoas nessa terra, então, por que Jesus estaria exigindo de nós algo tão difícil?
Lembremos então que Jesus não é como a religião, seus ensinos não são opressores e seus objetivos eram o inverso. Ele levava as pessoas ao arrependimento, mostrando a todos quem realmente são, as tirando da falsidade de sempre, excluindo as máscaras. O encontro com o Cristo não é para a condenação, mas para a libertação. Por isso, ao se deparar com a mulher adúltera ele disse: “Eu também não te condeno, vai-te em paz” (cf. Jo 8.11).
O apóstolo Paulo lutou contra seus desejos, o bem que ele pensava muitas vezes não fazia, mas desejava o mal que não queira fazer (Rm 7.19). Jesus, ao proferir as palavras citadas sobre adultério não estava condenando ninguém, muito menos exigindo algo que o homem não possa cumprir. Em Mateus capítulo 5 o mestre Jesus estava explicando que veio cumprir a lei e, era maior do que a lei.
Os religiosos da época pensavam que eram “bons” porque a lei dizia para não adulterar e pensavam que não cometendo a prática do pecado eram pessoas justas. Então, Jesus diz (em minhas palavras): Vocês pensam que são bons por cumprir a lei, mas ninguém é bom, vocês não praticam o pecado, mas o desejam, suas mentes estão cheias de pecados, a de todos estão! Não pensem que estão justificados pelo que demonstram pela aparência, se não fosse a misericórdia do Pai, todos estariam condenados.
Podemos concluir com dois princípios:
1. Nunca posso julgar ninguém pelo que ela fez, com certeza já fiz o mesmo que ela em minha mente, por isso, ninguém é justo e somos todos dependentes da misericórdia de Deus.
2. Não se condene pelos seus pensamentos, isso é humano. Mas, seja sincero consigo mesmo, os desejos vem e vão sobre cada um de nós, Deus é o único que nos justifica e nessa dependência dEle podemos vencer a cada vontade pelo seu Espírito.
* As opiniões expressas nos textos publicados são de exclusiva responsabilidade dos respectivos autores
e não refletem, necessariamente, a opinião do Gospel Prime.

Compartilhado por: Mendes Junior: O Patriota! 

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