quarta-feira, 15 de outubro de 2014

Delegacia Federal do MDA e entidades ofertantes dos cursos do Pronatec se reúnem com a consultoria da SAF/Dater.

Por: Mendes Junior O Patriota! 15-10-2014 20:11
Nesta quarta-feira 14 de outubro, na sede do INCRA, reuniram-se: a Delegacia Federal do Desenvolvimento Agrário do MDA representada pelo delegado federal Vicente Mesquita Neto, entidades demandantes dos cursos do Programa Pronatec e a consultora nacional do programa, Júlia Aires – SAF/Dater. Onze entidades foram convidadas, mas apenas seis se fizeram presentes à reunião, compareceram os representantes Washington Luís Ferreira e Arcenildo da Silva Nascimento – IFMA; Epitácio S. Rocha Junior, SENAR; Maria das Dores - ETHOS/MA; Antônia Maria Dutra Batalha, SEDES e Maria Eunice de Jesus Santos, UAEFAMA. Dentre os principais assuntos discutidos: destaque para a questão da oferta e demanda, pois muitos dos cursos que estão sendo oferecidos pelo programa destoam da realidade e da necessidade do público demandado, e também, sobre o andamento do trabalho que vem sendo realizado pelas entidades ofertantes, e, dentro das discussões foram colocadas as dificuldades enfrentadas com o obtivo de encontrar soluções para melhor aproveitamento e expansão do Pronatec no Estado. Os representantes das entidades solicitaram a consultora do programa Júlia Aires, que seja feita uma articulação junto ao MDA para o ajustamento dos cursos oferecidos a realidade do público demandado. A representante do Instituto Ethos, Maria das Dores falou acerca do público que está sendo esquecido em virtude de critérios exigidos pelo MEC. “Na perspectiva que se propõe o MEC em educar e capacitar, é necessário que se reveja e se analise com bastante cuidado e carinho, a questão do público que está sendo esquecido e deixado de lado, ou seja, os analfabetos, pois compõem uma grande parcela da população que está no campo, e, que espera ser vista e contemplada pelo programa. Pois, quando se barra o acesso dessas pessoas, elas acabam sendo marginalizadas e excluídas do processo de educar e capacitar”, evidenciou Maria das Dores. A consultora Júlia Aires - SAF/Dater explanou alguns números do programa no Maranhão, referente a vagas ofertadas no ano de 2013, onde foram disponibilizadas 300 vagas, porém, nenhuma matrícula foi efetivada, no 1º semestre de 2014 o problema da não efetivação de matrícula persistiu, foram ofertadas para período, o dobro de vagas do ano anterior, um total de 628. Já no 2º semestre de 2014, houve um avanço significativo nas ações do programa, contemplando 37 municípios, o que corresponde à cobertura de 15,6% do Estado, no ano foram pactuados 1888 cursos, distribuídos entre duas entidades ofertantes: IFMA com um total de 968 vagas e o SENAR com 920. Sendo 199 matrículas já efetivadas e cadastradas no sistema Sistec. Dentre os 1888 cursos ofertados para o Estado, Julia Aires destacou os quatro mais solicitados, com destaque para o curso de: Agricultor Orgânico, Avicultor, Agricultura Familiar e Olerícola.

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