“Instituições e homens públicos que não
representam o povo, a justiça, a ética e a moralidade; mas do contrário,
mutuamente se apadrinham e institucionalizam a corrupção política no país”.
Por: Mendes Junior
O Patriota!
Uma
demonstração clara que o dinheiro da corrupção é quem manda nas instituições e
nas organizações desse país; foi dada ontem pela imprensa em uma abordagem,
que nos remete uma prática do meio jornalístico, a chamada, “matéria paga”, pois o que foi evidenciado
em relação ao governo, e da forma como evidenciaram os principais jornais do
país, tanto pela mídia televisiva, falada e escrita; foi na verdade uma ação conjunta que evidenciou um grande pacotão encomendado. – Será que
houve uma conversa entre os principais empresários da comunicação e governo, ou
um algo mais...; - um acordão, por exemplo!
Para
se perceber o que acontece e, como acontecem as manobras no underground mundo da política brasileira e o conglomerado de poderes que se aglutinam a ela por meio
de estratégias que ditam como as coisas devem andar e que rumo tomar e seguir;
é necessário que se tenha e se busque uma visão mais além, daquilo que nos é
apresentado e/ou evidenciado pela mídia.
-
Ontem foi possível ficar bastante intrigado, desconfiado, indignado; e com uma pulga
gigantesca atrás da orelha, com o direcionamento que os maiores veículos de
comunicação deste país, deram para a grave crise de governabilidade, de ética e
de conduta parlamentar, a qual se encontra o Brasil; que tem como o principal
pivô, desse esterco fétido, é o acentuado número de governantes envolvidos e acometidos
pela praga da corrupção.
Observamos
atentamente a forma como vinha sendo abordada e divulgada a atual situação do governo brasileiro; -
meses, semanas e dias atrás; - uma divulgação maciça do caos social, econômico,
e de moralidade política, muito se focava no impeachment da presidenta. – Mas,
ontem e ainda hoje, parece que estes meios de comunicação, que atacavam,
resolveram entrar na onda do acordão, que claramente foi feito entre os lideres
partidários, justiça e procuradoria geral da República; - cuja indicação é
sabida por todos.
Os veículos de comunicação deram uma aliviada, mudaram o tom dos
discursos, e o direcionamento dos protestos, não evidenciaram tanto a crise,
porém buscaram proteger a alguém, passar uma mensagem que as coisas não andam
tão mal assim, - e que o Brasil e os brasileiros resolveram apoiar aos seus
algozes, juntamente com uma cambada de fanzinhos de partidos, que caminham pelas
ruas e avenidas de um Brasil que sucumbe, uma massa de manobra alienada, que se
contenta só com as migalhas de todo o direito que têm e que lhes é devido pelos
seus ditos representantes, que assim deveriam cumprir a risca. – Mas, mesmo estando na situação vexatória em
que se encontram, essas pessoas se submetem às manobras de uma classe política
corrupta e degenerada.
Pra
aumentar ainda mais a falta de credibilidade nas instituições deste país, cito
aqui: a justiça brasileira, na pessoa do seu procurador, quando este apresenta
no seu mais recente relatório, somente dois réus, para serem investigados por
envolvimento no esquema de corrupção da Petrobras, - um deles, velho conhecido
do povo brasileiro, cujo seu passado o condena, - o senador, Fernando Collor de Melo (PTB-AL) o outro é o presidente da
Câmara, Eduardo Cunha, até antes de
assumir o atual posto, era um desconhecido da grande maioria dos brasileiros. - O que nos intriga no pedido de investigação
feito pelo procurador Rodrigo Janot,
- é a indicação de apenas esses dois nomes, o que nos parece uma lista muito
pequena em meio a um aglomerado de envolvidos, num esquema sem tamanho e que
parece não ter fim; - no mínimo, outro nome deveria constar nessa lista de
investigados, outro presidente: o do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL)
que recentemente se reuniu com o governo e ao que nos parece, uma reunião muito
bem sucedida no acordo que fora proposto entre as partes; - proteção!
-Observe
que Collor e Renan são tão próximos que vêm do mesmo estado, Alagoas. – e, por
que não, no mesmo pedido de investigação do procurador? É algo muito sinistro, suspeito,
cabuloso!
Para
o presidente da Câmara, Eduardo Cunha,
- ele foi escolhido para ser investigado com um propósito muito bem arquitetado
pelo governo, em acordo feito com o líder do senado, e também, com a recondução
de Rodrigo Janot, pela Presidenta Dilma, à frente do Ministério Público Federal por mais dois anos, numa tentativa de
atingi-lo e desviar atenção dos principais responsáveis pela corrupção na
Petrobras e no Brasil.
Em
nota divulgada à imprensa, ontem quinta-feira (20) Eduardo Cunha voltou a
atacar Janot e o Planalto, ao dizer os dois se articularam para incriminá-lo no
esquema investigado pela Operação Lava Jato. Para o presidente da Câmara, a decisão da presidente Dilma
Rousseff de reconduzir Janot ao cargo de comando do Ministério Público Federal
por mais dois anos é uma “tentativa de calar e retaliar” sua atuação
política.