sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

Com o Projeto “termopipo”, aluna do Senai-MA vence Grand Prix de Inovação

Com a criação de uma chupeta que mede a temperatura corpórea, o nível de oxigenação da respiração e outros sinais vitais de um bebê. A aluna Nathaly Moraes Silva, do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) do Maranhão, e foi a proposta vencedora do Grand Prix Senai de Inovação, realizado em São Paulo, no começo do mês. O Grand Prix é um showroom de inovação aberta industrial em que ideias para produtos industriais inovadores são incrementadas com contribuições externas, em parcerias entre empresas, institutos de pesquisa e desenvolvimento e universidades, além de ser avaliadas por um corpo técnico quanto a sua viabilidade. Como premiação, os vencedores ganham recursos para aplicar na transformação da ideia original em protótipo e em um produto industrial. “O resultado que foi alcançado em São Paulo, é um reflexo do esforço que temos feito para disseminar na indústria maranhense e entre nossos alunos o conceito de inovação. Além disso, mostra que o Senai-MA tem um alto nível de excelência”, afirmou o diretor regional do Senai-MA e superintendente do Instituto Euvaldo Lodi (IEL), Marco Antonio Moura. Para chegar neste estágio, o Senai-MA tem investido desde 2011 em ações, eventos, mostras e palestras, como é o caso da mostra Inova Senai, o Desafio de Ideias e do Edital Senai Sesi de Inovação, que tem sido realizados nos últimos três anos como forma de fomentar a adoção de práticas inovadores e para agregar tecnologia à indústria maranhense, além de ter aplicado recursos no Plano de Atualização do Senai, que prevê a modernização dos equipamentos e aperfeiçoamento do pessoal da entidade e investimentos em expansão. Batizado de “termopipo”, o equipamento foi transformado em protótipo junto com outros 286 produtos industriais apresentados durante o evento e foi escolhido como o mais viável projeto de inovação apresentado no Grand Prix. Além disso, o projeto apresentada pela aluna do Senai recebeu a premiação por equipe, de melhor aceitação popular, de melhor ideia eleita pela banca examinadora e de melhor aderência de mercado. Aluna do curso de eletromecânica do Centro de Educação Profissional e Tecnológica Distrito Industrial (CEPT DI) do Senai, Nathaly fazia parte de uma equipe que reuniu seis pessoas, quase todos mestres e doutores de outras instituições de educação profissional. “Acreditei desde o começo, mas durante o Grand Prix sofri muita pressão. Mas, como aprendi a fazer no Senai, persisti e apresentei a ideia. Fizemos um protótipo capaz de transmitir os dados coletados, por 4G, e pudemos acompanhar a evolução do quadro de saúde de uma criança à distância. Os testes funcionaram muito bem”, explicou Nathaly. Com a premiação no Grand Prix Senai de Inovação, o projeto receberá uma verba de R$ 900 mil para avançar na prototipagem, além disso a aluna do Senai participará de um workshop no Reino Unido, em fevereiro de 2015. “Acredito que ainda temos pelo menos dois anos de desenvolvimento pela frente antes do equipamento chegar ao mercado”, finalizou Nathaly.

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