Renan defende Lula, e mais uma vez, faz criticas a Operação Lava Jato

 "Exibicionismo"

Por: Mendes Junior                                                                                    Editar

O Patriota!

Presidente do Senado: Renan Calheiros

Renan, mais uma vez disfere pronunciamentos que afrontam os trabalhos de investigação da Operação Lava Jato, na ultima terça-feira 20, o ainda presidente do Senado proferiu palavras de cunho restritivo a Operação Lava Jato; - mas, para não autodeclarar a sua total oposição a Operação. – A arisca e esperta raposa fez ponderações durante a sua fala,um elogio disfarçado, para não ser mal interpretado, de que ele de fato é contra a Lava Jato. Em entrevista ele proferiu as seguintes palavras :

"Eu acho que a Lava Jato é um avanço civilizatório, mas, a Lava Jato tem que separar o joio do trigo, e acabar com esse exibicionismo que ouvimos agora no episódio do ex-presidente Lula e vimos em outros episódios, porque isso em vez de dar prestigio ao MP por quem tanto lutamos, isso retira prestigio do Ministério Público e obriga o Congresso Nacional a pensar numa legislação que proteja garantias, que facilite a investigação, porque ao final e ao cabo, todo mundo que é investigado deve estar pensando em aproveitar aquela oportunidade para apresentar suas razões para se defender. Mas acho que a Lava Jato é muito importante, nada vai deter a Lava Jato, mas ela precisa acabar com esse exibicionismo, com esse processo de exposição as pessoas sem culpa formada.

Na fala do senador é importante se destacar o trecho em que ele afirma o seguinte: "..e obriga o Congresso Nacional a pensar numa legislação que proteja garantias, que facilite a investigação, porque ao final e ao cabo, todo mundo que é investigado deve estar pensando em aproveitar aquela oportunidade para apresentar suas razões para se defender."

O que fica bem evidente nesse trecho é o recado que ele está mandando, o pensar em proteger-se, assim como a muitos outros corruptos que fazem parte do seu grupo e do Congresso. Ele deixa muito claro que os parlamentares precisam criar outras leis que os protejam ainda mais dos seus crimes de corrupção, e assim, barrem qualquer tentativa de serem investigados pela justiça.

O Senador Renan Calheiros (PMDB - AL) é investigado e alvo da Lava Jato em 8 inquéritos, e denunciado por Sergio Machado, de receber propina em torno de R$ 30 milhões, ele que renunciou a presidência do Senado em 2007 por peculato e uso de documentos falsos para justificar renda insuficiente para pagamento de pensão alimentícia à jornalista Mônica Veloso, um caso extra conjugal do senador, responde na justiça por esse delito, e ainda é investigado por envolvimento num esquema de corrupção na Operação Zelotes e uma outra suspeita de receber mais propina, na obras de Usina Belo Monte – PA.

Após a queda de Dilma e Eduardo Cunha que tiveram seus mandatos caçados, o Senador é último dos três chefes do poder governamental passível de ser caçado, em duas das três esferas dos poderes no Brasil.

Suspeito é investigado em varias irregularidades e casos de corrupção na sua vida pública e no momento atual, as acusações contra ele se acumulam e geralmente os processos contra o senador são engavetados, caem no esquecimento, porém, o apelo da sociedade por sua cassação é muito grande. Mas, impressionantemente Renan ainda continua no cargo, mesmo com seu nome envolvido em meio a tantas casos de corrupção, ele vai se livrando da sua segunda possibilidade de cassação, pois, na primeira em 2007, ele conseguiu se safar, renunciando ao mandato como evidenciado acima.

As pergunta que não querem calar: Por que Renan ainda não caiu? Quem ou qual o grupo que dá cobertura para que ele permaneça a frente da presidência do Senado? Durante esses dias de efervescência de processos de cassações, impeachment, o senador prossegue intocável.
Renan evidenciou no decorrer das votações do impeachment, em discussão com senadora Gleisi Roffman , que a havia livrado, e também, ao seu corrupto marido, Paulo Bernardo de um indiciamento no Supremo Tribunal, e no dia exato da votação final no processo de cassação de Dilma, implorou diante do Senado em defesa mesma, pela não cassação dos direitos políticos da agora, ex-presidenta.
A permanência de Renan na presidência do Legislativo brasileiro, é um delito moral,  um desfavor obsceno ao país, - é manter o Brasil e  afundá-lo ainda mais na crise de governabilidade, a qual, se encontra.