quinta-feira, 1 de setembro de 2016

O acordão do senado em face do impeachment

Por: Mendes Junior
O Patriota!                                                                                                                      editar

-Notórias evidências de um grande acordo por trás dos bastidores da política nacional, o caráter obscuro e o conluio político entre parlamentares, mais uma vez se manifestou, e falou mais alto na votação do impeachment de Dilma Rousseff, principalmente quando da votação, a qual, caçaria os direitos políticos da ex-presidenta.

A astuta manobra, ficou claramente evidenciada na manifestação e intervenção do presidente do Senado Federal Renan Calheiros, que pela segunda vez, se alto delatou nesse processo de impeachment. A primeira auto delação dele, se deu quando afirmou perante ao Senado e diante aos seus colegas e das câmeras para todo Brasil, que ele interveio em favor da sua colega, a senadora Gleisi Rofmann e também em favor do marido da mesma, o ex-ministro do governo Lula e Dilma, o senhor Paulo Bernardo.

A segunda auto delação protagonizada pelo senador Renan foi ontem, quarta-feira 31, na segunda votação da pauta, a qual, cassaria os direitos políticos de Dilma Rousseff, que a tornaria inele givel e a impediria de concorrer a cargos públicos, por um período de 8 anos.

Em uma atitude temerária e até de extremo desespero demonstrado no semblante, o Senador não se conteve e pediu a fala ao presidente do Supremo Tribunal Federal Ricardo Lewandowski, para pedir aos colegas que não cassassem os direitos políticos de Dilma ;- ali ele evidenciava o temor de ser cobrado por não ter feito nada para impedir a cassação, seria cobrado por não ter cumprido a sua parte do acordo, arquitetado em torno cenário político desfavorável um seleto grupo de corruptos, poderia ouvir o seguinte: "-Mas Renan, você não fez nada por mim, não se manifestou para evitar a minha cassação como combinado e articulado, ou seja, como haviamos acordado naquela nossa reunião". - Essa seria abordagem que ele ouviria caso a presidenta viesse a ter os seus direitos políticos cassados. Mas, para vergonha nacional e infelizmente já sabemos como são os procedimentos dos nossos governantes, vimos a velha pratica de acordos de proteção ao coletivo político se repetir mais uma vez de maneira cínica e debochada.

Em tom temerário ao resultado positivo de cassação dos direitos políticos de Dilma, Renan expressou-se desesperado, na possibilidade de ver pior acontecer, e manifestou-se da seguinte maneira:

"...Mas, não é da constituição inabilitar a presidenta da república como consequência do seu afastamento, não; - essa decisão terá que ser tomada aqui, pelo plenário do Senado Federal. -No nordeste costumam dizer uma coisa, com a qual, eu não concordo: Além da queda, coice! Nós não podemos deixar de julgar - nós temos que julgar, mas, nós, não podemos ser maus, desumanos. - O meu voto é contrário a inabilitação"; apelou Renan.

O que vimos, se processar na votação, foi um acordão explicito da velha e conhecida política suja do Brasil, e uma punição de faz de conta como sempre, só para abaixar a poeira.- entende?! -O quero dizer, compatriotas, é que houve um acordo sem sombra de dúvidas, entre os afins, autores e atores da grande peça da corrupção. -De um lado Dilma, Lula e o PT e de outro lado Renan, Cunha e Temer - e por fora, e para ficar de fora - a Operação Lava Jato.

Mas, alguns senadores, manifestaram a sua indignação e contestaram firmemente resultado da segunda votação. - Ronaldo Caiado (DEM / GO), Lasier Martins (PDT / RS) entre outros. 

Veja o video e ouça o que disse o senador José Medeiros – PSD/MT, sobre o acordão entre PMDB e PT.



Uma tese da trama:
-O Tom da conversa, no acordo entre réus, imagino eu, que se deu mais ou menos nesses termos: - Dilma, você será caçada, o impeachment é uma cartada que temos na "manga", para aliviar a nossa barra, e com isso, nós teremos uma forma de ofuscar um pouco essa avalanche de escândalos cometidos, tanto pelos políticos do seu governo, quanto pelos da oposição, pois todos nós somos alvos da Operação Lava Jato ( PT, PMDB, PSDB, PSB, DEM, PP, PSD, PR, PDT, PC do B... ), então é necessário que nesse momento nós usemos a virtú da política para nos safarmos. - certo?  - certo! Resposta! - E todos em volta da Távola Redonda, confirmam em coro: -Negócio fechado! - Tamo junto nessa! É nois!!!

-Ainda durante a conversa, um deles diz o seguinte: - olha, do Lula, já não se ouvi muito na mídia, e fundamentalmente essa situação do impeachment vai dar uma acalmada na imprensa em evidenciar a nossas tramoias, e também, não dará mais tanto enfoque a operação Lava Jato; - O Cunha não tem se manifestado esses dias, e já não é tão intensa a veiculação da figura dele, que também tem aquele probleminha de cassação que agente vai resolver depois, - se damos prosseguimento ou não! - O Renan, - também tem uma coisinha que pesa contra ele, mas também vamos resolver! -O certo companheiros é que com esse nosso acordo, a população e aqueles de ânimos mais exaltados e indignados, vão dar uma acalmadinha, o suficiente para agente "acertar as coisas aqui" e logo eles vão esquecer! - E logo-logo, viram as próximas eleições e vamos ver o que acontece, certo? - Vamos ver como o povo esquecido do Brasil vai decidir, ok?!

Percebe então cidadão? - Deu pra entender os meandros da grande trama, que envolve basicamente 4 personagens principais que comandam a política nacional? - A agora, ex-presidenta da república Dilma Rousseff, o também ex-presidente da Câmara dos deputados Eduardo Cunha, o Presidente do Senado Renan Calheiros, o ex-presidente Lula e o agora atual presidente Michel Temer.

-Fique atento cidadão, não se esqueça dessas figuras e das suas siglas partidárias que surrupiaram milhões, dinheiro público, roubando e tirando de você cidadão, os teus direitos essenciais. Durante as próximas eleições, não se esqueça, ou seja, eleitor - dê o seu golpe nas urnas, não permita que esses facínoras continuem a se perpetuar no poder.

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