quarta-feira, 7 de dezembro de 2016

A reforma previdenciária desleal e desumana do governo brasileiro.

“A continuação do recolhimento da contribuição após a aposentadoria, seria algo menos nocivo, do que as novas regras apresentadas pelo governo, como “solução”. - se aprovadas, o resultado futuro para sociedade de baixa renda será catastrófico”.

Por: Mendes Junior                                                                      editar
O Patriota!

A proposta de reforma da previdência proposta pelo governo brasileiro nos moldes como está elaborada, será extremamente nociva, imoral e até mesmo desumana. - Em um país como o Brasil, em que as desigualdades são gritantes entre as classes que compões a nossa sociedade - pobres, médios, ricos e muito ricos; onde os direitos essenciais do cidadão, principalmente o dos pobres, que não são respeitados e de péssima qualidade.

Em um Estado que não concede aos cidadãos, se quer a garantia dos direitos básicos – o que podemos esperar de uma reforma tão afrontosa e danosa ao trabalhador?
Já podemos imaginar e até deduzir o caos social que será gerado no país, caso essas discrepâncias propostas pelo governo sejam aprovadas. –É praticamente uma sentença, de envelhecer sem ter direito a nada! Como cidadãos, homens e mulheres se aposentarão aos 65 anos de idade e absurdo que querem impor ao trabalhador que apenas tenha o direito a aposentadoria, após ter contribuído 49 anos - esta última medida chega a ser insana pela exigência e com requintes de crueldade para com o povo brasileiro, um país que vive em constante instabilidade;  não há uma estabilidade de permanência nos empregos, onde o trabalhador fica sujeito a condições de extrema vulnerabilidade,ou seja,  ao desemprego.

Então, pergunta-se aqui, como colocar essas medidas em prática? – Pois, para o trabalhador, é humanamente impossível suportá-las pelas condições que o país não lhes oferece, ou seja, se o governo não oferece empregos para a população – como exigir e impor essas regras? -Repito, - é praticamente sentenciar a população que envelhece a uma dura pena de abandono e desrespeito pelo Estado brasileiro; - é inconcebível que tal reforma, da maneira como querem os governantes, seja aprovada sem nenhuma reação da população, que não pode aceitar passivamente as manobras do governo como essa, em total detrimento da sociedade.

O reforma previdenciária é ate necessária, isso indiscutível - porém, como querem, chega a ser até criminosa – e o que nos assusta, é a declaração de alguns especialistas ou PHD´s  no assunto, que só apontam uma solução, aquela  que só desfavorece a população, o trabalhador, o pobre. Não sejamos ingênuos em aceitar certos discursos e posicionamentos, pois outros caminhos e outras maneiras, menos agressivas que essas apresentadas para amenizar as questões em torno da reforma previdenciária, há outros meios possíveis de fazer ajustes – e não, (inajustes)!

Um tempo que humanamente, é praticamente impossível no atual mundo do trabalho.

- 49 anos, se ao menos o Estado garantisse empregos permanentes a população, para que pudessem dar a sua contribuição previdenciária durante todo esse tempo de serviço – aí sim, até poderiam aprovar tais medidas ou modificações, por outro lado se não reverem ao que estão querendo submeter o trabalhador, o cidadão brasileiro, os que envelhecem num futuro próximo estarão fadados caos, desassistência e um mendicância como nunca se viu nesse país, e ainda, sujeitos a exploração da sua mão de obra, por empresários e/ou patrões inescrupulosos. O  tempo atual para aposentadoria de 35 anos, já é extremamente complicado - imagina 49!

"Diante dessa trágica reforma previdenciária – e como forma de evitar tamanho caos, como proposta e sugestão ao governo, que está usando do artifício que “precisa” dos novos para arrecadar contribuição para continuar pagar os benefícios previdenciários, fica aqui uma sugestão: a que o governo continue a contando com a contribuição dos idosos, já aposentados, dessa forma e fazendo alguns ajustes necessários no valor a ser contribuir aos já aposentados. Não se aumentaria os anos de contribuição para se aposentar, nem idade, manter-se-ia como está lei, porém, após alcançados esses anos, o trabalhador já aposentado poderiam ser feitos os ajustes nessa contribuição, que poderíamos chamar de contribuição pós aposentadoria. Dessa forma, o trabalhador se aposentaria e continuaria contribuindo, o que seria uma solução menos dolorosa e menos nociva do está sendo apresentado pelo governo, e assim garantiria o recebimento dos benefícios dos que já estão aposentados e aos que ingressarão no sistema previdenciário, sem causar esse impacto catastrófico que estão querendo impor e submeter à população. Todas essas medidas são discutíveis e é perfeitamente possível encontrar melhores caminhos para a reforma previdenciária, é só uma questão de boa vontade e integridade, pois sabemos que há outros interesses nessa história".

A sociedade brasileira está saturada por ser massacrada, maltratada, desrespeitada pela classe política; - sabemos que na verdade, que o problema que nosso país enfrenta, não é a falta de dinheiro para pagar os benéficos da previdência, mas sim, o roubo dele, os rombos nos cofres públicos e na própria previdência social, que são protagonizados pelos próprios administradores públicos, que estão chefiando esquemas de desvios bilionários; - pessoas mortas recebendo benefícios nas covas, outras vivas, mas desonestas e por ai vai.
 Um desses casos mais recentes de rombos na previdência era chefiado por um ex-chefe de estado, o ex-ministro Paulo Bernardo, esposo de uma senadora da República a Sra. Gleisi Hoffman, e assim, tantos outros políticos procedem dessa forma Brasil a fora, no exercício das atribuições.
Então, como aceitar uma reforma tão arbitrária, passivamente? - De forma alguma, pois é ela um obscenidade do governo brasileiro em relação a sociedade.

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