quinta-feira, 6 de outubro de 2016

STF decide, bate o martelo, e agora é lei; - prisão após julgamento em segunda instância.

"Nada de bandido ficar recorrendo em liberdade; - agora é cadeia neles" 
 Por: Mendes Junior
O Patriota!

Com o voto decisivo da presidente Cármem Lúcia, o Supremo Tribunal Federal aprova prisão de réus após condenação em segunda instância, e dá fim a liberdade a criminosos, que tinham a seu a favor as brechas e o artifício desleal de recursos e mais recursos solicitados por seus advogados. Assim o STF ameniza um pouco o sentimento de impunidade, e a sede de justiça da sociedade brasileira.

Após um empate técnico em 5 a 5 de interpretações entre os notáveis da corte, a decisão ficou a cargo da presidente Cármem Lúcia, que para o bem da nação e da moralidade, votou a favor da prisão dos réus logo após a condenação em segunda instância, evitando assim um excessivo processo protelatório, que só autorizava a prisão, após todo trânsito em julgado.

Os contra aprovação da nova regra

Havia no STF, duas ações contrárias à aprovação da condenação em segunda instância, as quais foram impetradas pela OAB – Ordem dos Advogados do Brasil e o PEN- Partido Ecológico Nacional.

-Antes da decisão de ontem, era necessário a justiça, os tribunais de segunda instância, aguardar a decisão final dos tribunais superiores para que o réu começasse a cumprir pena, de forma que o réu era demasiadamente beneficiado por conta dessa lacuna (brechatória) na legislação.

Em muitos casos devido a infinidade de recursos que eram feitos pelo réu principalmente os de poder aquisitivo e/ou econômico que podiam fazer uso desse poder para pagar advogados para protelarem e protelarem as suas condenações, gerando inclusive a possibilidade dos seus crimes prescreverem, como ocorueu em muitos casos no país.

Mas, a decisão do STF com o voto decisivo e acertado da ministra Carmen Lúcia, que foi coerente com seu discurso de posse, ao assumir o posto de presidente do Supremo Tribunal em 12 de setembro, quando a mesma discorreu sobre o sentimento de desconfiança e de insatisfação da sociedade brasileira em relação ao poder judiciário. Consciente que autoestima do cidadão de bem está afetada, abalada e em baixa, por não ver um posicionamento firme em punição maneira exemplar aos criminosos, principalmente aos ricos e poderosos. O sentimento do povo é de total insatisfação com a justiça, pois, o que existe é uma conivência absurda para com os réus, que estão aí a responder seus crimes em liberdade e a receber regalias da Lei.

Durante seu discurso de posse no STF, em 12 de setembro, Cármem Lúcia afirmou:

"Há de se reconhecer que o cidadão não há de estar satisfeito hoje com o Poder Judiciário. O juiz também não está. Para que o Judiciário nacional atenda como há de atender a legítima expectativa do brasileiro, não basta, ao meu ver, apenas mais uma vez reformá-lo", disse a ministra.



Dentre os argumentos, indagações destaca-se aqui a colocação do ministro Gilmar Mendes, que afirmou o seguinte mandando um recado direcionado especialmente para os advogados dos réus da Lava Jato, ele disse:

“Por que figurões da advocacia agora estão preocupados com a situação dos presídios?”, indagou. O ministro disse ainda que a situação calamitosa dos presídios deve melhorar agora que existem “visitantes ilustres” nas celas do Paraná, e afirmou que agora tem “banho quente em Curitiba”. Mendes frisou que metade dos presos do país são provisórios “e até aqui ninguém se preocupou com isso”. Segundo ele, "esse discurso de que acelerar o cumprimento de pena [é negativo] ignora que grande parte da população carcerária já cumpre pena sem a condenação em última instância”, disse. Para ele, não existe nenhum país “civilizado que não aceite o início do cumprimento de pena após decisão de segunda instância”.

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